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Alfabetização, Letramento - Inep

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Coletando impressões digitais<br />

Esfregue a ponta de um lápis em uma folha de papel até que se forme<br />

uma camada de pó de grafite. Passe a ponta do polegar sobre o pó.<br />

Pressione a ponta do dedo com o pó de grafite numa folha de papel em<br />

branco e você terá sua impressão digital. Agora, peça a um colega que<br />

faça o mesmo. Compare as impressões e observe as diferenças entre<br />

elas.<br />

VÓVIO, C. L. (coord.). Viver, aprender: educação de jovens e adultos (Livro 1).<br />

São Paulo: Ação Educativa; Brasília: MEC, 1998, p. 34.<br />

O ato de ler supõe uma certa experiência textual, como o contato e a familiaridade com<br />

diferentes gêneros e estruturas textuais, de forma que o aluno perceba que ler um texto<br />

informativo é diferente de ler uma instrução, ler uma notícia é diferente de ler uma história, e<br />

assim por diante. Os gêneros textuais constituem, como<br />

você viu na unidade anterior, tipos específicos de textos<br />

que se caracterizam por determinado conteúdo temático,<br />

por certa estrutura ou forma de composição (narrativa,<br />

descritiva, dissertativa, instrucional, etc.) e por um estilo<br />

específico (ligado à escolha e uso da linguagem).<br />

Para fazer do aluno um leitor, a escola deve oportunizar-lhe<br />

condições de vivenciar, desde a alfabetização, a<br />

funcionalidade de cada gênero e da própria linguagem<br />

escrita. Foi o que aconteceu com os alunos da professora<br />

Esta discussão reitera<br />

algumas questões já<br />

apontadas no<br />

fascículo 4, no item<br />

Leitura na Escola.<br />

Neuza, que entenderam por que estavam lendo um e, depois, o outro texto. Compreenderam,<br />

inclusive, o seu papel enquanto sujeitos-leitores: prestar atenção na leitura, identificar as<br />

informações, reconhecer os enunciados instrucionais (principalmente, pelo uso do modo<br />

imperativo: segure, observe, esfregue...) e descobrir a intenção do autor, ao escrever os dois<br />

textos.<br />

Existem diferentes formas de leitura e algumas delas podem ser praticadas<br />

ainda que o aluno não saiba ler de forma convencional: quando o professor lê<br />

para a classe uma notícia ou uma história, por exemplo, e faz com que os<br />

alunos comentem os textos lidos, eles estão praticando a leitura; quando as<br />

crianças repetem uma quadrinha, uma adivinha, uma história que têm na<br />

memória, ou quando lêem as gravuras de um texto, estão realizando<br />

pseudoleituras que, naquela fase da escolaridade, constituem forma de leitura.<br />

Procure lembrar alguma situação de pseudoleitura vivenciada por você ou por<br />

outro(a) professor(a) em turma de alfabetização. Relate-a por escrito e<br />

especifique em que sentido ela contribuiu para o desenvolvimento dos alunos<br />

em relação à língua oral e/ou escrita.<br />

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