18.04.2013 Views

Alfabetização, Letramento - Inep

Alfabetização, Letramento - Inep

Alfabetização, Letramento - Inep

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

10 10<br />

10<br />

lado, ao propor aos alunos que escrevessem os nomes<br />

do “seu jeito”, ela não só respeitou as hipóteses que<br />

eles provavelmente vinham construindo, como os<br />

incitou a pensar sobre a escrita: quantas e que letras<br />

usar, em que ordem e posição, como relacionar<br />

fonemas (sons) às respectivas letras. Em outros<br />

momentos, a professora propiciou aos alunos essa<br />

reflexão por meio do manuseio, pelas crianças, do<br />

alfabeto móvel, como você terá a oportunidade de ver<br />

no vídeo que acompanha este fascículo. Afinal, como<br />

afirma Teberosky (1989), escrever o próprio nome<br />

parece uma peça-chave para a criança começar a<br />

compreender o funcionamento do sistema de escrita.<br />

É importante destacar, também, a contribuição que a<br />

lista de nomes pode representar quanto ao<br />

aprendizado da língua escrita, uma vez que as listas,<br />

em geral, constituem escrita contextualizada, escrita<br />

que faz sentido ao aluno porque diz respeito a coisas<br />

relacionadas ao seu mundo. Além disso, configuramse<br />

como gênero textual comumente utilizado no<br />

cotidiano, dada a intenção prática que determina a<br />

opção por elas.<br />

O professor deve estar<br />

atento às hipóteses<br />

construídas pelas<br />

crianças a respeito da<br />

escrita: “É necessário que<br />

o alfabetizador ou a<br />

alfabetizadora saiba<br />

identificar e compreender<br />

esse tipo de raciocínio<br />

feito pelos alunos, para<br />

conseguir orientá-los com<br />

sucesso na superação<br />

dessa hipótese e na<br />

descoberta da<br />

explicação que<br />

realmente funciona para<br />

o sistema de escrita do<br />

português.” (Fascículo 1)<br />

Nos próximos fascículos<br />

voltaremos a este<br />

assunto.<br />

Quanto aos jogos mencionados e outros, não há<br />

dúvida de que eles significam para as crianças<br />

interessante e prazerosa possibilidade de<br />

entendimento do sistema de escrita. Contudo, convém lembrar que não são os jogos em si que<br />

conduzem a esse entendimento, e sim a ação do(a) professor(a) e dos alunos sobre tal objeto de<br />

conhecimento (a língua escrita). É preciso lembrar, também, que todas as atividades<br />

desenvolvidas com a escrita precisam estar inseridas em contextos significativos e que os<br />

alunos precisam entender em que situações poderão usá-la e com que finalidade.<br />

Partindo do princípio de que os nomes constituem modelos estáveis para a<br />

criança, servindo de referência para ela confrontar suas idéias com a<br />

realidade da escrita convencional, planeje e execute uma ação pedagógica<br />

que, por meio de atividades diversificadas com os nomes, contribua para o<br />

aprendizado do sistema de escrita. Relate, a seguir, essa prática. Não se<br />

esqueça de indicar as aprendizagens decorrentes das atividades realizadas!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!