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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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para o porto <strong>de</strong> Sines publicadas nas respectivas tabelas <strong>de</strong> marés do Instituto Hidrográfico)<br />

por a<strong>no</strong>;<br />

- relativamente aos períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés mortas, proce<strong>de</strong>u-se a<br />

cálculos semelhantes aos referidos <strong>no</strong> caso anterior, tendo sido assumido que, nestes<br />

períodos, o peso do marisco (exceptuando ouriço-do-mar) capturado correspon<strong>de</strong> a uma<br />

parte do que foi capturado em períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés mortas, aten<strong>de</strong>ndo ao facto<br />

<strong>de</strong> que, em baixa-mar <strong>de</strong> marés mortas, o número <strong>de</strong> mariscadores foi inferior ao registado<br />

em baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas;<br />

- assumindo que existe nestas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> marisqueio uma relação directa entre<br />

esforço <strong>de</strong> pesca e rendimento, o peso do marisco (exceptuando ouriço-do-mar) capturado<br />

em períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés mortas foi estimado através do produto do rendimento<br />

obtido em baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas e a proporção <strong>de</strong> mariscadores observados em baixa-<br />

mar <strong>de</strong> marés mortas, relativamente aos registados em baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas;<br />

- os pressupostos referidos nas duas alíneas anteriores não foram assumidos <strong>no</strong><br />

caso do rendimento da pesca à linha, aten<strong>de</strong>ndo a que, como anteriormente foi mencionado,<br />

esta activida<strong>de</strong> explora geralmente habitats subtidais e parece ser, das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

predação em estudo, a mais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do estado da maré;<br />

- aten<strong>de</strong>ndo às observações feitas <strong>no</strong> terre<strong>no</strong> e informações obtidas junto <strong>de</strong><br />

pescadores locais ao longo <strong>de</strong>ste trabalho, foi também assumido que o rendimento da pesca<br />

à linha não variou <strong>de</strong> modo <strong>no</strong>tório em função da amplitu<strong>de</strong> da maré;<br />

- por último, o cálculo do rendimento anual verificado em períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong><br />

marés mortas teve em consi<strong>de</strong>ração que, <strong>no</strong> período <strong>de</strong> amostragem dos respectivos<br />

valores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong>, ocorreram, em média, 224,4 dias <strong>de</strong> marés mortas (com baixa-mar<br />

matinal <strong>de</strong> altura superior a 0,7m, <strong>de</strong> acordo com as previsões para o porto <strong>de</strong> Sines<br />

publicadas nas respectivas tabelas <strong>de</strong> marés do Instituto Hidrográfico) por a<strong>no</strong>;<br />

- relativamente aos períodos <strong>de</strong> preia-mar, <strong>no</strong>s quais a pesca à linha foi a<br />

activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> predação dominante (em média, a sua intensida<strong>de</strong> atingiu cerca <strong>de</strong> 91% do<br />

valor total), utilizaram-se os correspon<strong>de</strong>ntes valores médios <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> registados<br />

durante cerca <strong>de</strong> dois a<strong>no</strong>s, foi tido em consi<strong>de</strong>ração o rendimento médio por pescador à<br />

linha observado em períodos <strong>de</strong> enchente amostrados <strong>no</strong> Verão <strong>de</strong> 1999, equivalente a<br />

cerca <strong>de</strong> 150g, e foi assumido, em função <strong>de</strong> observações feitas <strong>no</strong> terre<strong>no</strong> e informações<br />

obtidas junto <strong>de</strong> pescadores locais ao longo <strong>de</strong>ste trabalho, que o tempo médio <strong>de</strong>spendido<br />

por um pescador à linha correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 3h (na costa oriental sul-africana, Joubert,<br />

1981, registou que, <strong>no</strong> mínimo, um pescador à linha <strong>de</strong>spen<strong>de</strong> um tempo médio <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

5h);<br />

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