Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...
Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...
Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Tabela 3.6- Valores <strong>de</strong> peso (kg <strong>de</strong> peso fresco) <strong>de</strong> pescado capturado por pescador durante uma baixa-mar <strong>de</strong><br />
marés vivas, em diversas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> predação do <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, consi<strong>de</strong>rando<br />
observações efectuadas <strong>no</strong> final <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas do Verão <strong>de</strong> 1999, <strong>no</strong>s<br />
casos em que os pescadores possuíam capturas resultantes <strong>de</strong>ssas activida<strong>de</strong>s (excepto <strong>no</strong> caso<br />
da apanha <strong>de</strong> percebe, em que apenas foram consi<strong>de</strong>radas as observações <strong>de</strong>sse tipo efectuadas<br />
nas praias <strong>de</strong> Almograve e Cabo Sardão), ou quando os pescadores exerciam essas activida<strong>de</strong>s,<br />
mesmo que a captura fosse nula (caso dos totais <strong>de</strong> marisqueio e predação), segundo o<br />
<strong>de</strong>lineamento e as técnicas <strong>de</strong> amostragem referidas na secção 3.2; N- número total <strong>de</strong> réplicas<br />
(para além das 226 réplicas referidas na secção 3.2, foram também consi<strong>de</strong>radas 7 observações<br />
efectuadas <strong>no</strong>s mesmos conjuntos <strong>de</strong> praias e períodos <strong>de</strong> amostragem).<br />
Activida<strong>de</strong> Média Erro padrão N<br />
Apanha <strong>de</strong> polvo 1,33 0,15 104<br />
Apanha <strong>de</strong> navalheira 0,80 0,17 43<br />
Apanha <strong>de</strong> polvo e caranguejos 1,42 0,14 123<br />
Apanha <strong>de</strong> percebe 7,41 1,49 27<br />
Apanha <strong>de</strong> lapas 1,19 0,15 34<br />
Apanha <strong>de</strong> burriés 0,43 0,08 15<br />
Pesca à linha 0,81 0,11 30<br />
Marisqueio (total) 2,20 0,26 208<br />
<strong>Predação</strong> (total) 2,19 0,24 233<br />
Em complemento ao estudo das questões 3.1 e 3.2, são apresentados na figura<br />
3.6 e na tabela 3.6 valores <strong>de</strong> peso do pescado capturado por pescador nas principais<br />
activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> predação <strong>humana</strong> do <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, consi<strong>de</strong>rando as<br />
observações efectuadas <strong>no</strong> final <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas do Verão <strong>de</strong><br />
1999. É <strong>de</strong> <strong>no</strong>tar a elevada contribuição das capturas <strong>de</strong> percebe para o peso total <strong>de</strong><br />
marisco capturado <strong>no</strong> caso da totalida<strong>de</strong> das observações efectuadas (figura 3.6), e o facto<br />
<strong>de</strong> ter sido atingido, na apanha <strong>de</strong>ste crustáceo, um valor mais elevado <strong>de</strong> rendimento<br />
médio por pescador (tabela 3.6). Tendo sido a maior parte <strong>de</strong>stas capturas <strong>de</strong> percebe<br />
obtida <strong>no</strong> Cabo Sardão (cerca <strong>de</strong> 66%), foi mais elevado o respectivo valor médio<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao conjunto das praias sujeitas a me<strong>no</strong>r intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exploração (figura<br />
3.6). No entanto, como foi referido na secção 3.2, o factor intensida<strong>de</strong> da exploração não foi<br />
testado <strong>no</strong> caso da apanha <strong>de</strong> percebe, por terem sido amostradas apenas duas praias<br />
on<strong>de</strong> esta espécie é abundante (praia <strong>de</strong> Almograve ou do Cabo Sardão).<br />
Devido a este elevado valor das capturas <strong>de</strong> percebe por pescador, a questão 3.1A<br />
foi também analisada (resultados não apresentados), <strong>no</strong> caso das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> marisqueio<br />
(total) e predação (total), sem incluir os dados referentes à apanha <strong>de</strong>sta espécie. Porém, o<br />
factor praia foi também o único significativo nestas análises.<br />
Com base <strong>no</strong>s dados totais apresentados na tabela 3.6, foi analisada a variação<br />
entre o rendimento médio por pescador obtido nas principais activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> predação aí<br />
consi<strong>de</strong>radas. Aten<strong>de</strong>ndo a que, nestas activida<strong>de</strong>s, o número total <strong>de</strong> réplicas mínimo<br />
correspon<strong>de</strong> a 15 (apanha <strong>de</strong> burriés; tabela 3.6), foram aleatoriamente escolhidas 15<br />
réplicas <strong>no</strong>s conjuntos <strong>de</strong> dados das restantes activida<strong>de</strong>s (apanha <strong>de</strong> polvo, <strong>de</strong> navalheira,<br />
162