05.06.2013 Views

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

folhosas, que impe<strong>de</strong>m a a<strong>de</strong>são das lapas ao substrato duro, e terão sido mais intensos<br />

<strong>no</strong>s territórios em que existia substrato duro não coberto por algas folhosas (por exemplo:<br />

rocha nua - substrato não coberto por organismos macroscópicos permanentemente fixos –,<br />

algas encrustantes duras ou a concha <strong>de</strong> outras lapas), ao qual a a<strong>de</strong>são <strong>de</strong>stes moluscos é<br />

mais eficiente (Un<strong>de</strong>rwood, 1979, 1981; Branch, 1981; Jernakoff, 1985b; Bene<strong>de</strong>tti-Cecchi e<br />

Cinelli, 1993) e on<strong>de</strong> tem sido observado o assentamento ou a emergência <strong>de</strong> habitats<br />

crípticos por parte <strong>de</strong> lapas pequenas do género Patella, incluindo P. ulyssiponensis<br />

(Branch, 1975b; Bowman, 1981).<br />

Por outro lado, o facto <strong>de</strong> ter ocorrido recolonização, por parte <strong>de</strong> lapas <strong>de</strong><br />

tamanho médio, <strong>no</strong>s territórios que foram individualmente amostrados e sujeitos ao<br />

tratamento T, indica que a existência <strong>de</strong> algas folhosas entre territórios não impediu a<br />

recolonização <strong>de</strong> lapas médias a partir do substrato adjacente. No entanto, tendo em<br />

consi<strong>de</strong>ração que, nestes territórios, não foi observada recolonização por parte <strong>de</strong> lapas<br />

gran<strong>de</strong>s, é possível que tais algas folhosas entre territórios tenham dificultado <strong>de</strong> modo<br />

importante a migração <strong>de</strong> lapas gran<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> ou para outros territórios, corroborando o<br />

referido pelos autores acima citados (Un<strong>de</strong>rwood, 1979, 1981; Branch, 1981; Steneck e<br />

Watling, 1982; Bene<strong>de</strong>tti-Cecchi e Cinelli, 1993; Dye, 1993) <strong>no</strong> que diz respeito à<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> migração <strong>de</strong> lapas gran<strong>de</strong>s por entre este tipo <strong>de</strong> algas. Com efeito,<br />

Bene<strong>de</strong>tti-Cecchi e Cinelli (1993) utilizaram uma técnica semelhante (áreas experimentais<br />

separadas por barreiras naturais <strong>de</strong> macroalgas) para excluir moluscos herbívoros<br />

intertidais, ou mesmo para permitir a sua imigração (abrindo corredores <strong>de</strong> ligação, por entre<br />

as macroalgas, a áreas com moluscos herbívoros), tendo sido bem sucedida <strong>no</strong> que diz<br />

respeito a lapas do género Patella. Porém, como acima foi referido, a imigração <strong>de</strong> uma lapa<br />

gran<strong>de</strong> (CMC=32,5mm) parece ter ocorrido num dos 24 territórios que foram individualmente<br />

sujeitos ao tratamento G, sugerindo que tal migração é possível.<br />

Quando a resolução espacial máxima correspon<strong>de</strong>u ao território, o padrão C=G

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!