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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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pesca responsável por uma maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pescado <strong>de</strong>sembarcado (em média, cerca<br />

<strong>de</strong> 59%, entre 1986 e 1996), <strong>no</strong>meadamente <strong>de</strong> peque<strong>no</strong>s peixes pelágicos, com <strong>de</strong>staque<br />

para a sardinha, e o segundo, por um maior valor transaccionado na primeira venda (em<br />

média, cerca <strong>de</strong> 80%, entre 1986 e 1996), <strong>de</strong>vido ao maior valor comercial das principais<br />

espécies capturadas, como o polvo, o choco, o congro, a pescada, o robalo e diversas<br />

espécies <strong>de</strong> peixes da família Sparidae (INE e DGPA, 1998).<br />

Este padrão é também visível na figura 7.3, em que foram graficados os valores<br />

anuais do peso dos <strong>de</strong>sembarques efectuados <strong>no</strong> Alentejo entre 1973 e 2003, distinguindo<br />

os referidos peque<strong>no</strong>s peixes pelágicos do restante pescado marinho. De acordo com estes<br />

dados e os respectivos montantes transaccionados na primeira venda (com base em<br />

estatísticas <strong>de</strong> pesca publicadas pelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística entre 1973 e 2003,<br />

inclusive), é <strong>de</strong> assinalar que:<br />

- relativamente aos das outras categorias consi<strong>de</strong>radas, os <strong>de</strong>sembarques <strong>de</strong><br />

peque<strong>no</strong>s peixes pelágicos foram os únicos que apresentaram uma tendência global <strong>de</strong><br />

crescimento neste período, tendo este sido positivo;<br />

Milhares <strong>de</strong> toneladas (peso fresco)<br />

10<br />

5<br />

0<br />

1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001<br />

Peque<strong>no</strong>s peixes pelágicos Polvo Outros<br />

Figura 7.3- Peso do pescado marinho <strong>de</strong>sembarcado em lotas do Alentejo - variação anual entre 1973 e 2003<br />

(com base em estatísticas <strong>de</strong> pesca publicadas pelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística entre 1973 e<br />

2003, inclusive; INE e DGPA, 1998). "Peque<strong>no</strong>s peixes pelágicos" são: biqueirão, carapaus<br />

(incluindo chicharro), cavala, sarda e sardinha.<br />

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