05.06.2013 Views

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

(Chthamalus spp., incluindo placas da muralha <strong>de</strong> indivíduos mortos que ainda se<br />

encontravam fixas ao substrato duro), bem como a área <strong>de</strong> rocha nua. Nesta análise, a<br />

rocha nua foi consi<strong>de</strong>rada como o substrato não coberto por organismos macrobentónicos<br />

sésseis ou permanentemente fixos e, assim, também inclui o substrato ocupado por lapas.<br />

De acordo com as observações efectuadas ao longo <strong>de</strong>ste trabalho, a maior parte do<br />

substrato ocupado por lapas, em condições <strong>de</strong> baixa-mar e quando estes moluscos se<br />

encontram em casa (ver secção 4.1), não é coberto por organismos macroscópicos, embora<br />

tenha sido frequente a sua cobertura parcial por parte <strong>de</strong> algas encrustantes,<br />

<strong>no</strong>meadamente duras. No caso dos territórios amostrados em t0 e on<strong>de</strong> as lapas foram<br />

experimentalmente removidas, o substrato previamente ocupado por estes moluscos<br />

também foi consi<strong>de</strong>rado como rocha nua.<br />

Aten<strong>de</strong>ndo ao facto <strong>de</strong> que os territórios amostrados em t0 possuíam áreas totais<br />

diferentes umas das outras, foi calculada a variação percentual das áreas estimadas pela<br />

referida análise informática <strong>de</strong> imagem. No caso da área total, <strong>de</strong> rocha nua, e<br />

primariamente coberta por algas encrustantes moles, esta variação foi calculada da seguinte<br />

forma: (t1/t0)100, em que t1 e t0 correspon<strong>de</strong>m aos valores obtidos nas datas t1 e t0,<br />

respectivamente. No caso da área primariamente coberta por algas encrustantes duras e<br />

cracas, em que alguns valores <strong>de</strong> t0 foram nulos, a respectiva variação percentual foi<br />

calculada do mesmo modo, excepto quando t0=0 e t1>0, ou quando t0 e t1 foram nulos.<br />

Nestes casos, foi atribuído o valor <strong>de</strong> 200 e <strong>de</strong> 100, respectivamente. Em todas as variáveis,<br />

esta variação percentual foi obviamente nula quando t0>0 e t1=0, e equivalente a 100<br />

quando t0=t1.<br />

Análise <strong>de</strong> dados<br />

Os dados obtidos <strong>no</strong>s estudos referidos nas duas secções anteriores foram<br />

analisados <strong>de</strong> modo univariado e multivariado. No primeiro caso, as hipóteses colocadas<br />

(secção 4.1) foram testadas com análise <strong>de</strong> variância (ANOVA), segundo Un<strong>de</strong>rwood<br />

(1997), utilizando o programa “GMAV5 for Windows” (1997-2000, Institute of Marine<br />

Ecology, University of Sydney). Foi previamente utilizado o teste <strong>de</strong> Cochran (Winer e<br />

outros, 1991) para verificar o pressuposto <strong>de</strong> homogeneida<strong>de</strong> das variâncias, tendo os<br />

dados sido transformados sempre que necessário e possível, com vista à obtenção <strong>de</strong>sta<br />

proprieda<strong>de</strong>. A comparação múltipla <strong>de</strong> médias foi efectuada com o teste <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt-<br />

Newman-Keuls (SNK), <strong>de</strong> acordo com Un<strong>de</strong>rwood (1997). Estes dois testes foram<br />

efectuados com o referido programa informático.<br />

Em termos univariados, a intensida<strong>de</strong> da relação entre variáveis como a<br />

abundância (total ou <strong>de</strong> diferentes classes dimensionais) e o tamanho <strong>de</strong> lapas, a sua área<br />

227

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!