05.06.2013 Views

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

indirectamente afectadas, como dos respectivos efeitos ecológicos (ver, por exemplo,<br />

Beja, 1988). No entanto, foram publicados diversos trabalhos sobre a ecologia <strong>de</strong><br />

organismos costeiros <strong>de</strong>sta região (por exemplo, Fischer-Piette, 1957, 1963; Fischer-<br />

Piette e Prenant, 1957; Ardré, 1971; Paula, 1989; Santos e Duarte, 1991; Cruz, 1999;<br />

Cruz e Hawkins, 1998; Cruz e Araújo, 1999; Sousa e outros, 2000; Jenkins e outros,<br />

2001; Boaventura e outros, 2002c; Santos e outros, 2003; O’Riordan e outros, 2004;<br />

Gonçalves e outros, 2003) e outros trabalhos escritos foram também apresentados <strong>no</strong>s<br />

últimos a<strong>no</strong>s, embora vários estejam por publicar (por exemplo, Carvalho, 1993; Calado,<br />

1994; Canário e outros, 1994; UE, 1994; Cruz, 1995, 2000; Guiomar, 1997; Silva e<br />

outros, 1998; Vaz, 1998; Rabaça, 1999; Saú<strong>de</strong>, 2000; Fernan<strong>de</strong>s, 2001; Sousa, 2001,<br />

2002; Salvador, 2002; Silva, 2002b; Adão, 2003).<br />

Relativamente à criação <strong>de</strong> AMP <strong>no</strong> PNSACV, foram realizados dois primeiros<br />

trabalhos sobre este assunto (Castro, 1996; North, 1996), embora tenham já sido<br />

apresentadas algumas propostas gerais em trabalhos <strong>de</strong> outra natureza (por exemplo,<br />

Canário e outros, 1994; Castro e outros, 2000).<br />

Objectivos gerais<br />

Face ao pa<strong>no</strong>rama acima <strong>de</strong>scrito, e consi<strong>de</strong>rando as recomendações <strong>de</strong><br />

diversos autores que analisaram a exploração <strong>humana</strong> <strong>de</strong> recursos costeiros (por<br />

exemplo, Fairweather, 1991; Un<strong>de</strong>rwood, 1993; Dye e outros, 1994; Blaber e outros,<br />

2000; Castilla, 2000; Crowe e outros, 2000; Bellan e Bellan-Santini, 2001; More<strong>no</strong>, 2001;<br />

Thompson e outros, 2002), torna-se necessário o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos que<br />

permitam avaliar a importância e o impacte da exploração <strong>humana</strong> <strong>de</strong> recursos vivos <strong>no</strong><br />

<strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, e que sirvam <strong>de</strong> base para as necessárias medidas <strong>de</strong> gestão<br />

<strong>de</strong>stes recursos, com vista à sua utilização sustentável e conservação.<br />

Deste modo, os objectivos gerais do presente trabalho são:<br />

- caracterizar as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> predação <strong>humana</strong> <strong>no</strong> <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>,<br />

mediante a avaliação da intensida<strong>de</strong> (secção 2) e do rendimento (secção 3), <strong>de</strong>vido à sua<br />

presumível importância e à quase total ausência <strong>de</strong> informação estatística sobre o<br />

número <strong>de</strong> pessoas envolvidas e as quantida<strong>de</strong>s capturadas;<br />

- analisar o impacte ecológico <strong>de</strong>stas activida<strong>de</strong>s, tendo em atenção a elevada<br />

vulnerabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas das espécies exploradas, bem como os importantes efeitos<br />

directos e indirectos que tal exploração po<strong>de</strong> ter sobre a estrutura e o funcionamento das<br />

comunida<strong>de</strong>s litorais (secção 4);<br />

- integrando os resultados dos estudos anteriores, discutir e propor medidas <strong>de</strong><br />

gestão dos recursos afectados e <strong>de</strong> conservação do <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, <strong>no</strong> âmbito<br />

<strong>de</strong> uma estratégia <strong>de</strong> conservação com vista à gestão integrada e sustentada da<br />

13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!