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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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- a variabilida<strong>de</strong> à escala do local foi mais frequente em t0 mas, <strong>no</strong> caso da área<br />

coberta por cracas, o factor local foi significativo <strong>no</strong>s dois períodos amostrados.<br />

Na figura 4.14 e nas tabelas 4.29 e 4.30 são apresentados os resultados da análise<br />

dos padrões <strong>de</strong> variação percentual da área primariamente coberta por algas encrustantes<br />

moles, algas encrustantes duras, cracas e rocha nua em territórios alimentares <strong>de</strong> lapas, e<br />

da área total dos mesmos territórios, <strong>no</strong>s dois períodos <strong>de</strong> amostragem consi<strong>de</strong>rados neste<br />

estudo. No caso das algas encrustantes moles, não foi possível, mediante a transformação<br />

dos dados, obter um teste <strong>de</strong> Cochran não significativo (tabela 4.29). No entanto, <strong>de</strong> acordo<br />

com Un<strong>de</strong>rwood (1997), a respectiva ANOVA foi consi<strong>de</strong>rada válida, aten<strong>de</strong>ndo ao facto <strong>de</strong><br />

nenhum factor ou interacção ter sido significativo.<br />

De acordo com os resultados apresentados nas tabelas 4.29 e 4.30, po<strong>de</strong>m<br />

constatar-se os seguintes padrões gerais (C- controlo, não remoção <strong>de</strong> lapas; G- remoção<br />

<strong>de</strong> todas as lapas <strong>de</strong> tamanho gran<strong>de</strong>, com CMC ≥30mm; T- remoção <strong>de</strong> todas as lapas):<br />

- na maior parte dos casos, os factores testados não foram significativos, o que<br />

aconteceu em todos os factores analisados <strong>no</strong> caso da área coberta por algas encrustantes<br />

moles ou duras;<br />

- o factor remoção foi significativo ou interagiu significativamente com o factor área;<br />

- quando o factor remoção foi significativo e não interagiu com outro factor, o que<br />

suce<strong>de</strong>u <strong>no</strong> caso da área <strong>de</strong> rocha nua, os respectivos testes SNK evi<strong>de</strong>nciaram o padrão<br />

geral C>G=T;- <strong>no</strong> caso da área total, o factor remoção interagiu com o factor área, tendo<br />

sido registadas diferenças significativas entre os tratamentos <strong>de</strong> remoção na maioria das<br />

áreas amostradas (em todas as áreas amostradas na praia Oliveirinha/Burrinho e numa das<br />

áreas amostrada na praia dos Nascedios);<br />

- o padrão das diferenças referidas na anterior alínea foi diferente em cada área<br />

consi<strong>de</strong>rada, embora C tenha sido superior a T sempre que se verificaram diferenças<br />

significativas entre os tratamentos <strong>de</strong> remoção e, em todos estes casos, C foi igual ou<br />

superior a G;<br />

- a variabilida<strong>de</strong> à escala da praia ou do local ocorreu apenas num dos casos<br />

analisados (área total ou coberta por cracas, respectivamente), e o factor área foi<br />

significativo ou interagiu significativamente com o factor remoção na análise da área <strong>de</strong><br />

rocha nua ou total, respectivamente;<br />

- apenas <strong>no</strong>s tratamentos em que se proce<strong>de</strong>u à remoção <strong>de</strong> lapas ocorreu<br />

variabilida<strong>de</strong> à escala da área na interacção remoçãoXárea referida na anterior alínea.<br />

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