Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

More documents

Recommendations

Info

Total global Predação (total) Marisqueio (total) Passeio ou repouso Pesca submarina Pesca à linha Apanha de isco Apanha de ouriço-do-mar Apanha de burriés Apanha de lapas Apanha de mexilhão Apanha de percebe Apanha de polvo e caranguejos Preia-mar de marés vivas (N=310) Preia-mar de marés mortas (N=230) Baixa-mar de marés vivas (N=751) Baixa-mar de marés mortas (N=716) 0 5 10 N.º de pessoas/1km Figura 2.12- Variação da abundância (média+erro padrão) de pessoas nas principais actividades de utilização do litoral rochoso alentejano, considerando a totalidade das observações completas efectuadas entre 23/07/1994 e 07/07/1996, inclusive, e nas oito praias de amostragem referidas na secção 2.2 (excepto no caso da apanha de percebe, em que apenas foram consideradas as praias de Cabo de Sines, Almograve e Cabo Sardão); N- número total de réplicas, sem considerar a redução de praias no estudo da apanha de percebe (neste caso, N=282 em baixa-mar de marés vivas, e N=252 em baixa-mar de marés mortas). 76
2.5- Esta intensidade varia com níveis de maré e de exposição à ondulação, considerando também os factores estação do ano, altura e amplitude da maré, utilidade dos dias e praia? Para o estudo da questão 2.5A (tabela 2.7), foram amostradas as oito praias em estudo (secção 2.2), embora esta questão apenas tenha sido analisada nas praias de Cabo de Sines, Vale Marim e Amoreiras/Casca/Oliveirinha, onde a apanha de lapas e burriés foi mais frequente. No caso das praias de Vale Marim e Amoreiras/Casca/Oliveirinha, a apanha de lapas e burriés apenas foi registada no nível de maior exposição à ondulação, razão pela qual o nível abrigado não foi considerado na análise estatística desta questão. Por outro lado, tendo a apanha de burriés sido pouco frequente no Cabo de Sines, apenas a apanha de lapas foi analisada nesta praia. Por último, a apanha de lapas no Cabo de Sines foi pouco frequente no nível de maré superior, razão pela qual na análise estatística deste factor apenas foram considerados dois níveis de maré (em que o nível superior é equivalente aos níveis médio e superior inicialmente definidos no respectivo delineamento) nesta praia. Os resultados da análise da questão 2.5A são apresentados nas figuras 2.13 e 2.14, e nas tabelas 2.32 a 2.35, onde se podem constatar os seguintes padrões gerais (S- nível de maré superior; M- nível de maré médio; I- nível de maré inferior; E- exposto; A- abrigado; MV- marés vivas; MM- marés mortas; U- dias úteis; N- dias não úteis): - o factor nível de maré foi significativo nas três praias amostradas e, no caso do Cabo de Sines, interagiu significativamente com o factor exposição à ondulação; - os padrões entre níveis de maré variaram consoante a praia de amostragem, tendo sido observados valores mais elevados no nível inferior e abrigado de CSI (SMM em dias não úteis e MV=MM em dias úteis); - o factor utilidade dos dias foi significativo em CSI (nesta praia, U
Page 3 and 4:
João José Roma de Paços Pereira
Page 5 and 6:
“Quando há 20 anos nos surpreend
Page 7 and 8:
Resumo Observações preliminares e
Page 9 and 10:
- antes e depois do Verão. Em term
Page 11 and 12:
Abstract Preliminary observations a
Page 13 and 14:
(exploited size) at t1; the general
Page 15 and 16:
Índice 1- Introdução geral .....
Page 17:
5- Considerações finais .........
Page 20 and 21:
Situação mundial actual Actualmen
Page 22 and 23:
intertidal, a pesca à linha com ca
Page 24 and 25:
exploração humana de recursos viv
Page 26 and 27:
Impacte ecológico Com esta ausênc
Page 28 and 29:
2000, 2003, com base em classifica
Page 30 and 31:
na Zona Económica Exclusiva portug
Page 32 and 33:
espectiva zona costeira, e tendo em
Page 34 and 35:
2001, Martins, 1996, Franca e outro
Page 36 and 37:
comercial é, seguramente, o costei
Page 38 and 39:
Atendendo à presumível importânc
Page 40 and 41:
- apanha de isco (apanha intertidal
Page 42 and 43:
todo o litoral rochoso alentejano
Page 44 and 45: inclui as praias de Cerro da Águia
Page 46 and 47: Tabela 2.3- Delineamento da amostra
Page 48 and 49: 2.3- Esta intensidade varia entre o
Page 50 and 51: Tabela 2.6- Delineamento da amostra
Page 52 and 53: situado acima da zona intertidal, e
Page 54 and 55: 2.3- Resultados São em seguida apr
Page 56 and 57: Tabela 2.8- Análises de variância
Page 58 and 59: N.º pessoas/1km N.º pessoas/1km N
Page 60 and 61: Em complemento ao estudo da questã
Page 64 and 65: Tabela 2.13- Análise de variância
Page 66 and 67: Em complemento ao estudo da questã
Page 68 and 69: Tabela 2.15- Análises de variânci
Page 72 and 73: Tabela 2.18- Testes SNK a factores
Page 74 and 75: - a variabilidade à escala da prai
Page 76 and 77: considerando esses factores ortogon
Page 78 and 79: Tabela 2.21- Análises de variânci
Page 80 and 81: Apanha de polvo e caranguejos Apanh
Page 84 and 85: Tabela 2.25- Testes SNK a factores
Page 90 and 91: N.º pessoas/1km N.º pessoas/1km 6
Page 96 and 97: N.º pessoas/1km N.º pessoas/1km 2
Page 106 and 107: - a maioria dos coeficientes obtido
Page 108 and 109: exercidas de modo regular, ao longo
Page 110 and 111: pela existência, no Verão, de um
Page 112 and 113: em litorais rochosos durante o Ver
Page 114 and 115: utilização destas praias arenosas
Page 116 and 117: trabalho, as capturas de ouriço-do
Page 118 and 119: Verão e Inverno no respeitante à
Page 120 and 121: detectada a mesma variação intera
Page 122 and 123: influência reflectiu-se no aumento
Page 124 and 125: observado foi de 247,3 apanhadores
Page 126 and 127: exploração do litoral é sobretud
Page 128 and 129: interagiram significativamente com
Page 130 and 131: do presente trabalho, é comum que,
Page 132 and 133: Tal como foi observado no presente
Page 134 and 135: do estado de agitação marítima,
Page 136 and 137: desta região, relativamente aos se
Page 138 and 139: este habitat é explorado por toda
Page 140 and 141: em actividades de pesca à linha, t
Page 142 and 143: presas (por exemplo, frestas ou ped
Page 144 and 145:
informações previamente obtidas,
Page 146 and 147:
umbilicalis, são mais abundantes e
Page 148 and 149:
maiores (por exemplo, Carter, 1989;
Page 150 and 151:
No entanto, outros factores poderã
Page 152 and 153:
Na literatura consultada, não foi
Page 154 and 155:
subsistência sido oficialmente rec
Page 156 and 157:
outros factores, nomeadamente socia
Page 158 and 159:
quantitativamente, de que as lapas,
Page 160 and 161:
Tabela 2.43- Comparação de valore
Page 162 and 163:
3- Rendimento e sustentabilidade da
Page 164 and 165:
destes métodos, foi necessário co
Page 166 and 167:
no respectivo recipiente de transpo
Page 168 and 169:
3.2- As capturas efectuadas por dia
Page 170 and 171:
para o porto de Sines publicadas na
Page 172 and 173:
3.3- Resultados na secção 3.2. Re
Page 174 and 175:
Tabela 3.1- Análises de variância
Page 176 and 177:
Peso fresco (kg) 1 0.5 0 Apanha de
Page 178 and 179:
Peso fresco (kg)/1km 7.5 5 2.5 0 Ap
Page 180 and 181:
Tabela 3.6- Valores de peso (kg de
Page 182 and 183:
3.3- As capturas efectuadas por pes
Page 184 and 185:
Número de taxa 1 0 > intensidade <
Page 186 and 187:
Sustentabilidade da predação huma
Page 188 and 189:
Mediante amostragem destrutiva efec
Page 190 and 191:
quatro datas na Primavera e no Outo
Page 192 and 193:
Estes resultados sugerem que a expl
Page 194 and 195:
apresentou uma elevada variabilidad
Page 196 and 197:
com base numa amostragem mais direc
Page 198 and 199:
Apesar de não ter sido observado u
Page 200 and 201:
tem um papel mais activo na escolha
Page 202 and 203:
apanha de percebe, relativamente à
Page 204 and 205:
afloramento costeiro, como é o cas
Page 206 and 207:
Considerando a totalidade da extens
Page 208 and 209:
Por outro lado, a referida captura
Page 210 and 211:
um stock subtidal não explorado ma
Page 212 and 213:
produção de áreas “percebeiras
Page 214 and 215:
Apanha de lapas Estado da exploraç
Page 216 and 217:
Aumento potencial da intensidade de
Page 218 and 219:
das principais espécies capturada
Page 220 and 221:
Apesar da dispersão das larvas de
Page 222 and 223:
observada em exemplares com sexo de
Page 224 and 225:
atendendo à possibilidade de ocorr
Page 226 and 227:
egistados por Thompson (1979): 2,0-
Page 228 and 229:
Atendendo à maior dificuldade da a
Page 230 and 231:
4- Impacte ecológico da predação
Page 232 and 233:
orgânicos (Underwood, 1979; Branch
Page 234 and 235:
por parte da maioria das lapas pres
Page 236 and 237:
mantidos por entre uma turfa de alg
Page 238 and 239:
4.2- Material e métodos Amostragem
Page 240 and 241:
modo a aumentar o tempo disponível
Page 242 and 243:
Colpomenia e os referidos anelídeo
Page 244 and 245:
congeladas em sacos de plástico de
Page 246 and 247:
vital, ou a área dos seus territó
Page 248 and 249:
Tabela 4.4- Abundância (número de
Page 250 and 251:
Tabela 4.5- Análises de variância
Page 252 and 253:
análises da abundância de P. ulys
Page 254 and 255:
N.º ind./50x50cm N.º ind./50x50cm
Page 256 and 257:
Tabela 4.10- Testes SNK a factores
Page 258 and 259:
N.º ind./0,25m 4 N.º ind./0,25m 4
Page 260 and 261:
N.º ind./50x50cm N.º ind./0,25m 4
Page 262 and 263:
N.º ind./0,25m 4 N.º ind./0,25m 4
Page 264 and 265:
Page 266 and 267:
Tabela 4.16- Análises de variânci
Page 268 and 269:
Tabela 4.18- ANOVA da variância po
Page 270 and 271:
m 4 0.002 0.001 0 > intensidade < i
Page 272 and 273:
N.º ind./1x2m N.º ind./1x2m N.º
Page 274 and 275:
Page 276 and 277:
N.º ind./cm 2 N.º ind./cm 2 0.2 0
Page 278 and 279:
Page 280 and 281:
cm 2 cm 2 cm 2 100 50 6 4 2 0 0 100
Page 282 and 283:
Page 284 and 285:
% Algas encrustantes moles % 10000
Page 286 and 287:
Page 288 and 289:
- nas poucas análises em que os tr
Page 290 and 291:
Tabela 4.32- Testes ANOSIM a dois f
Page 292 and 293:
Tabela 4.33- Testes ANOSIM a dois f
Page 294 and 295:
esperado no caso do impacte da expl
Page 296 and 297:
da maioria dos substratos duros int
Page 298 and 299:
além destas lapas de tamanho grand
Page 300 and 301:
2000; Boaventura e outros, 2002a).
Page 302 and 303:
folhosas, que impedem a adesão das
Page 304 and 305:
que o factor remoção foi signific
Page 306 and 307:
exemplo, de Corallina officinalis,
Page 308 and 309:
cobertura do espaço primário, o q
Page 310 and 311:
territórios, é provável que a pe
Page 312 and 313:
pequenos de Patella tivesse sido me
Page 314 and 315:
De qualquer modo, os principais efe
Page 316 and 317:
zona central; Dethier, 1994) e, por
Page 318 and 319:
verrucosa, tendo sido Ralfsia um do
Page 320 and 321:
1992). Por outro lado, segundo os m
Page 322 and 323:
Interacções negativas e positivas
Page 324 and 325:
quadrados, à área, que totalizou
Page 326 and 327:
5- Considerações finais Relaçõe
Page 328 and 329:
Porém, os impactos humanos não es
Page 330 and 331:
e a apanha de algas e mariscos em f
Page 332 and 333:
como acima foi referido, mas sobret
Page 334 and 335:
tendem a ser imprevisíveis, tanto
Page 336 and 337:
6- Literatura citada Adão, MH, 200
Page 338 and 339:
Branch, GM e MI Cherry, 1985. Activ
Page 340 and 341:
Connell, JH e MJ Keough, 1985. Dist
Page 342 and 343:
Fischer-Piette, E, 1941. Croissance
Page 344 and 345:
Hockey, PAR, AL Bosman e WR Siegfri
Page 346 and 347:
McLachlan, A, JE Dugan, O Defeo, AD
Page 348 and 349:
Rius, M e HN Cabral, em publicaçã
Page 350 and 351:
Thompson, RC, TP Crowe e SJ Hawkins
Page 352 and 353:
7- Anexos 7.1- Actividades de preda
Page 354 and 355:
- a fisga, para a captura de choco
Page 356 and 357:
A apanha de lapas e burriés parece
Page 358 and 359:
tendo as zonas mais exploradas melh
Page 360 and 361:
- entre 1990 e 2003, o número tota
Page 362 and 363:
- em média, os desembarques anuais
Page 364 and 365:
Tabela 7.1- Distribuição de frequ
Page 366 and 367:
Nestes períodos, a percentagem de
show all

Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?