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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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30mm; ver secção 3). Po<strong>de</strong>ndo as lapas exercer e sofrer competição intra e interespecífica,<br />

<strong>no</strong>meadamente com outras espécies <strong>de</strong> lapas, como acima foi referido, a análise <strong>de</strong>ste<br />

impacte envolveu a avaliação da abundância das diferentes espécies <strong>de</strong> lapas presentes,<br />

bem como das suas classes dimensionais.<br />

Tendo em consi<strong>de</strong>ração que o comportamento alimentar e os padrões <strong>de</strong><br />

movimento <strong>de</strong> moluscos gastrópo<strong>de</strong>s herbívoros, como as lapas, são influenciados por<br />

factores ambientais que actuam a pequenas escalas (Chapman e Un<strong>de</strong>rwood, 1992), os<br />

referidos estudos foram efectuados com uma resolução espacial relativamente elevada. Do<br />

mesmo modo, sendo as lapas relativamente abundantes <strong>no</strong> habitat em estudo, mas<br />

variando a sua abundância a pequenas escalas espaciais (Sousa, 2002), a sua apanha<br />

<strong>humana</strong> po<strong>de</strong> ser efectuada <strong>de</strong> modo espacialmente irregular, tal como foi verificado nas<br />

secções anteriores (a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta activida<strong>de</strong> variou mo<strong>de</strong>radamente entre locais com<br />

algumas centenas <strong>de</strong> metros), o que também exige uma consi<strong>de</strong>rável resolução espacial.<br />

Po<strong>de</strong>ndo esta variabilida<strong>de</strong> espacial ser aumentada pela predação <strong>humana</strong>, e aten<strong>de</strong>ndo a<br />

que esta activida<strong>de</strong> foi intensa e regular nalgumas praias do <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, é <strong>de</strong><br />

esperar que, <strong>no</strong> primeiro estudo acima referido, a variância estimada a pequena escala seja<br />

maior em praias sujeitas a maior intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> exploração.<br />

Tendo sido observada, <strong>no</strong> presente trabalho, uma maior intensida<strong>de</strong> global <strong>de</strong><br />

marisqueio e, também, <strong>de</strong> apanha <strong>de</strong> lapas, durante o Verão, o primeiro estudo avaliou o<br />

efeito <strong>de</strong>sta variação temporal, consi<strong>de</strong>rando duas datas <strong>de</strong> amostragem em períodos<br />

situados antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>sta estação do a<strong>no</strong>. No caso do estudo manipulativo, a remoção<br />

inicial das lapas foi efectuada em meses <strong>de</strong> Verão e Outo<strong>no</strong>.<br />

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