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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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quatro datas na Primavera e <strong>no</strong> Outo<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1999, em níveis inferiores <strong>de</strong> maré (ver secção<br />

4.3.1), on<strong>de</strong> esta espécie foi encontrada em maior abundância e tamanho na região em<br />

estudo (Sousa, 2002). Mediante a amostragem <strong>de</strong> 768 réplicas com 50x50cm, foi estimado<br />

o valor <strong>de</strong> 8,27 indivíduos por réplica, equivalente à <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> P. ulyssiponensis<br />

com comprimento máximo <strong>de</strong> concha superior ou igual a 30mm. O valor <strong>de</strong> 6,97g (peso<br />

fresco obtido após conservação por congelamento a –20ºC, incluindo a concha não limpa <strong>de</strong><br />

organismos nela fixos), equivalente ao peso médio individual <strong>de</strong> P. ulyssiponensis com<br />

comprimento máximo <strong>de</strong> concha superior ou igual a 30mm, foi obtido através da análise <strong>de</strong><br />

352 exemplares (255 adquiridos em estabelecimentos comerciais <strong>de</strong> Sines em 1995; os<br />

restantes foram colhidos em 1997, na inicialização <strong>de</strong> uma experiência <strong>de</strong> manipulação<br />

realizada em níveis inferiores <strong>de</strong> maré, <strong>no</strong> <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, e <strong>de</strong>scrita na secção<br />

4.2.1.2).<br />

A estimativa <strong>de</strong> M foi baseada <strong>no</strong> seguimento, durante 6 a 9 meses, <strong>de</strong> 24<br />

territórios alimentares <strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong> P. ulyssiponensis com comprimento máximo <strong>de</strong><br />

concha superior ou igual a 30mm, <strong>no</strong> âmbito <strong>de</strong> uma experiência <strong>de</strong> manipulação realizada<br />

em níveis inferiores <strong>de</strong> maré, <strong>no</strong> <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong>, e <strong>de</strong>scrita na secção 4.2.1.2.<br />

Tendo sido inicialmente registados 25 exemplares e restado 18, a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> foi<br />

estimada em 0,3285 através da aplicação da equação lnN0-lnNt acima referida. Como não<br />

foram registadas marcas <strong>de</strong> exploração <strong>humana</strong> durante o período <strong>de</strong> amostragem e é<br />

pouco provável que tenha ocorrido migração inter-territorial <strong>de</strong> exemplares <strong>de</strong>sta espécie e<br />

com a dimensão referida (secção 4.4), este valor <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> foi consi<strong>de</strong>rado equivalente<br />

a M.<br />

Na estimativa <strong>de</strong> Y, em que foi obtido o valor <strong>de</strong> 5458kg/km 2 /a<strong>no</strong>, utilizou-se o valor<br />

<strong>de</strong> rendimento da apanha <strong>de</strong> lapas mencionado na tabela 3.9, alterado pela proporção<br />

acima referida <strong>de</strong> 91,5%, em conjunto com o resultado da medição da largura média do<br />

nível <strong>de</strong> maré inferior do <strong>litoral</strong> <strong>rochoso</strong> alenteja<strong>no</strong> (15m; ver acima), on<strong>de</strong> esta espécie foi<br />

encontrada em maior abundância e tamanho na região em estudo (Sousa, 2002).<br />

Com base nestas estimativas, a aplicação das equações MSY(Schaefer) e MSY(Fox)<br />

produziu os valores <strong>de</strong> 39310 e 29963kg/km 2 /a<strong>no</strong>, aproximada e respectivamente. Em<br />

termos proporcionais, Y correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 14% do primeiro valor e a cerca <strong>de</strong> 18% do<br />

segundo.<br />

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