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Predação humana no litoral rochoso alentejano - Universidade de ...

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introduzidas em orifícios perfurados com brocas metálicas, accionadas por um berbequim<br />

eléctrico ou um martelo pneumático a gasolina, consoante a dureza da rocha.<br />

Sensivelmente a meio dos lados maiores <strong>de</strong> cada área, foi também fixo um parafuso <strong>de</strong> i<strong>no</strong>x<br />

com a mesma técnica. Nas operações <strong>de</strong> manipulação ou amostragem, o perímetro <strong>de</strong> cada<br />

área foi <strong>de</strong>finido por uma corda fina e colorida, fixa aos respectivos parafusos. De modo a<br />

facilitar a sua localização, cada área foi fotografada e representada <strong>de</strong> forma esquemática<br />

num mapa do local a que pertence.<br />

Em cada área experimental, foram aleatoriamente escolhidos 3 territórios<br />

alimentares <strong>de</strong> lapas que possuíssem uma ou mais lapas gran<strong>de</strong>s (CMC ≥30mm) e me<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> 200cm 2 <strong>de</strong> área total. Esta escolha também incidiu apenas em territórios que fossem<br />

separados, por algas folhosas, <strong>de</strong> outros territórios alimentares <strong>de</strong> lapas. De modo a facilitar<br />

a sua localização, cada território assim escolhido foi fotografado e representado <strong>de</strong> forma<br />

esquemática num mapa da área experimental a que pertence.<br />

Após estes trabalhos <strong>de</strong> marcação e mapeamento, a manipulação e a amostragem<br />

iniciais foram realizadas entre 2 <strong>de</strong> Setembro e 15 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1997 (data t0), tendo a<br />

reamostragem sido efectuada entre 2 <strong>de</strong> Março e 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1998 (data t1). A duração e<br />

variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas datas <strong>de</strong>veu-se sobretudo à <strong>de</strong>pendência da amostragem do nível <strong>de</strong><br />

maré inferior em relação a períodos <strong>de</strong> baixa-mar <strong>de</strong> marés vivas com reduzida agitação<br />

marítima. Apesar <strong>de</strong>sta variabilida<strong>de</strong>, o período <strong>de</strong> tempo que distou, em cada área<br />

experimental, entre o fim <strong>de</strong> t0 e o início <strong>de</strong> t1 correspon<strong>de</strong>u, em média, a cerca <strong>de</strong> 7 meses,<br />

tendo variado entre cerca <strong>de</strong> 5,5 e 9 meses. Em cada data e área experimental, a<br />

amostragem <strong>de</strong> uma variável foi geralmente efectuada num dia, embora a quantificação, <strong>no</strong><br />

terre<strong>no</strong>, <strong>de</strong> todas as variáveis tenha durado, geralmente, vários dias. A sequência, segundo<br />

a qual as áreas e as variáveis foram amostradas, variou aleatoriamente em cada data.<br />

Em cada local, as 6 áreas experimentais foram aleatoria e igualmente distribuídas<br />

pelos seguintes tratamentos manipulativos: não remoção <strong>de</strong> lapas, remoção <strong>de</strong> todas as<br />

lapas gran<strong>de</strong>s (CMC ≥30mm), e remoção <strong>de</strong> todas as lapas. Na tabela 4.3 está apresentado<br />

o <strong>de</strong>lineamento experimental utilizado neste estudo.<br />

Na análise da sua abundância, as lapas foram separadas em três classes<br />

dimensionais (CMC

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