Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC
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Nota <strong>de</strong> Orientação 3<br />
Eficiência <strong>de</strong> Recursos e Prevenção <strong>da</strong> Poluição<br />
1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />
Anexo A<br />
Prática <strong>de</strong> Quantificação e Monitoramento <strong>de</strong> GEE Sugeri<strong>da</strong><br />
Metodologias sugeri<strong>da</strong>s para estimativa <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> GEE:<br />
Existem muitas metodologias para a estimativa <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> GEE para utilização em projetos do setor<br />
privado. As metodologias mais importantes e atualiza<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s nas Diretrizes para<br />
Inventários Nacionais <strong>de</strong> Emissões <strong>de</strong> Gases do Efeito Estufa do Painel Intergovernamental sobre<br />
Mu<strong>da</strong>nças Climáticas (PIMC) <strong>de</strong> 2006. O Volume 1 (Orientação Geral e Apresentação <strong>de</strong> Relatórios),<br />
Volume 2 (Energia), Volume 3 (Processos Industriais e Utilização <strong>de</strong> Produtos), Volume 4 (Agricultura,<br />
Silvicultura e Outros Usos do Solo) e o Volume 5 (Resíduos) fornecem metodologias sugeri<strong>da</strong>s para<br />
estimativa <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e setores.<br />
As Diretrizes do PIMC <strong>de</strong> 2006 baseiam-se nas Diretrizes Revisa<strong>da</strong>s do PIMC <strong>de</strong> 1996 e nos relatórios<br />
<strong>de</strong> Boas Práticas relacionados, e abrangem novas fontes e gases, bem como atualizações a métodos<br />
publicados anteriormente nos quais o conhecimento técnico e científico apresentou melhora. Aos clientes<br />
com projetos que produzem emissões significativas <strong>de</strong> GEE que utilizavam as Diretrizes Revisa<strong>da</strong>s do<br />
PIMC <strong>de</strong> 1996, recomen<strong>da</strong>-se analisar essas novas Diretrizes do PIMC <strong>de</strong> 2006 e continuar a monitorar<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diretrizes mais novas e documentos complementares pelo PIMC.<br />
Além <strong>da</strong>s Diretrizes do PIMC, os clientes com projetos que têm emissões significativas <strong>de</strong> GEE po<strong>de</strong>rão<br />
consultar diversas metodologias internacionalmente reconheci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> estimativa <strong>de</strong> GEE, que po<strong>de</strong>m ser<br />
encontra<strong>da</strong>s na Bibliografia. Depen<strong>de</strong>ndo do tipo e do setor do projeto, <strong>de</strong>verá ser utiliza<strong>da</strong> a<br />
metodologia que aten<strong>de</strong> melhor o objetivo <strong>da</strong> estimativa e apresentação <strong>de</strong> relatórios <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong><br />
GEE.<br />
Exemplos ilustrativos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do projeto que po<strong>de</strong>rão resultar em possíveis emissões <strong>de</strong> GEE<br />
significativas (25.000 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> CO 2 equivalente por ano ou mais) foram incluídos na tabela a seguir:<br />
Setor / Projeto Projetos com 25.000<br />
tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> CO 2<br />
equivalente por ano<br />
A: Emissões Diretas<br />
A-(i) Energia (Combustão <strong>de</strong> Combustíveis Fósseis)<br />
Instalação <strong>de</strong> combustão a<br />
carvão<br />
Instalação <strong>de</strong> combustão a<br />
óleo<br />
Instalação <strong>de</strong> combustão a<br />
gás<br />
Consumo <strong>de</strong> carvão –<br />
11.000 tonela<strong>da</strong>s/ano (ou<br />
260 TJ/ano)<br />
Consumo <strong>de</strong> óleo – 8.000<br />
tonela<strong>da</strong>s/ano (ou 320<br />
TJ/ano)<br />
Consumo <strong>de</strong> gás – 9.200<br />
tonela<strong>da</strong>s/ano (ou 450<br />
TJ/ano)<br />
A-(ii) Energia (Geração <strong>de</strong> Energia)<br />
Geração <strong>de</strong> energia a carvão Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Geração –<br />
4,5 MW<br />
Geração <strong>de</strong> energia a óleo Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Geração –<br />
6,1 MW<br />
Premissas<br />
Fator <strong>de</strong> emissão – 96,9 tCO 2/TJ, Fração <strong>de</strong><br />
carbono oxi<strong>da</strong>do – 0,98, Valor calorífico líquido<br />
– 24,05 TJ/1.000ton<br />
Fator <strong>de</strong> emissão – 77,4 tCO 2/TJ, Fração <strong>de</strong><br />
carbono oxi<strong>da</strong>do – 0,99, Valor calorífico líquido<br />
– 40,19 TJ/1.000ton<br />
Fator <strong>de</strong> emissão – 56,1 tCO 2/TJ, Fração <strong>de</strong><br />
carbono oxi<strong>da</strong>do – 0,995, Valor calorífico<br />
líquido – 50,03 TJ/1.000ton<br />
Fator <strong>de</strong> emissão médio mundial em 2007-<br />
2009 – 901 gCO 2/kWh, Fator <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
anual – 70%<br />
Fator <strong>de</strong> emissão médio mundial em 2007-<br />
2009 – 666 gCO 2/kWh, Fator <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
anual – 70%<br />
Geração <strong>de</strong> energia a gás Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Geração – Fator <strong>de</strong> emissão médio mundial em 2007-<br />
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