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Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC

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Nota <strong>de</strong> Orientação 4<br />

Saú<strong>de</strong> e Segurança <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />

reportado ao cliente e por ele investigado. Qualquer pessoa lesiona<strong>da</strong> <strong>de</strong>verá ser transporta<strong>da</strong> até as<br />

instalações médicas.<br />

NO30. A conduta do pessoal <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>ve se basear no princípio <strong>de</strong> que o fornecimento <strong>de</strong><br />

segurança e o respeito aos direitos humanos po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser coerentes. Por exemplo, se os<br />

membros <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cidirem se associar, se reunir e falar em oposição ao projeto, o cliente e<br />

qualquer membro do pessoal <strong>de</strong> segurança que interagirem com eles <strong>de</strong>vem respeitar o direito <strong>da</strong>s<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais para fazê-lo. As instruções para o pessoal <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>vem também explicar<br />

claramente que o uso <strong>de</strong> força abusivo ou arbitrário é proibido.<br />

NO31. As pessoas que fornecem segurança são tão importantes quanto o modo como a segurança é<br />

forneci<strong>da</strong>. Ao contratar ou empregar qualquer pessoal <strong>de</strong> segurança, o cliente <strong>de</strong>ve realizar solicitações<br />

razoáveis para investigar o histórico <strong>de</strong> emprego e outros registros disponíveis, inclusive qualquer<br />

registro criminal, <strong>de</strong> indivíduos ou empresas, e não <strong>de</strong>ve empregar ou usar indivíduos ou empresas que<br />

tenham histórico anterior <strong>de</strong> abuso ou violações <strong>de</strong> direitos humanos. Os clientes <strong>de</strong>vem contratar<br />

somente profissionais <strong>de</strong> segurança que tenham treinamento contínuo a<strong>de</strong>quado.<br />

NO32. O cliente <strong>de</strong>ve registrar e investigar inci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> segurança para i<strong>de</strong>ntificar quaisquer ações<br />

corretivas ou preventivas necessárias para <strong>da</strong>r continui<strong>da</strong><strong>de</strong> às operações <strong>de</strong> segurança. Para promover<br />

a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, o cliente (ou outra parte a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> como a empresa contrata<strong>da</strong> <strong>de</strong> segurança ou<br />

uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> pública ou militar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>) <strong>de</strong>ve tomar medi<strong>da</strong>s corretivas e/ou disciplinares para<br />

impedir ou prevenir uma repetição, se o inci<strong>de</strong>nte não for tratado <strong>de</strong> acordo com as instruções. Os atos<br />

ilícitos <strong>de</strong> qualquer membro do pessoal <strong>de</strong> segurança (sejam empregados, empresas contrata<strong>da</strong>s ou<br />

forças <strong>de</strong> segurança pública) <strong>de</strong>vem ser reportados às autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes (levando-se em<br />

consi<strong>de</strong>ração que os clientes po<strong>de</strong>m precisar usar seu bom senso sobre o relato <strong>de</strong> violações, se tiverem<br />

preocupações legítimas com o tratamento <strong>de</strong> pessoas sob custódia). Os clientes <strong>de</strong>vem acompanhar os<br />

atos ilícitos reportados através <strong>de</strong> monitoramento ativo do status <strong>de</strong> investigações e pressionar para<br />

obter uma solução apropria<strong>da</strong>. O mecanismo <strong>de</strong> reclamação exigido no Padrão <strong>de</strong> Desempenho 1<br />

fornece outra possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para que os trabalhadores, as Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Afeta<strong>da</strong>s e outras partes<br />

interessa<strong>da</strong>s abor<strong>de</strong>m as preocupações sobre ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> segurança ou pessoal sob o controle ou<br />

influência do cliente.<br />

NO33. Po<strong>de</strong> haver casos em que o governo <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> utilizar forças <strong>de</strong> segurança pública para proteger as<br />

operações <strong>de</strong> um cliente, seja como uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> rotina ou <strong>de</strong> acordo com a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em países<br />

on<strong>de</strong> é ilegal para as empresas contratar forças <strong>de</strong> segurança particulares, o cliente po<strong>de</strong> não ter<br />

escolha a não ser contratar forças <strong>de</strong> segurança pública para proteger seus bens e seus funcionários. Os<br />

governos têm a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> principal <strong>de</strong> manter a lei e a or<strong>de</strong>m e a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões<br />

relativas à sua distribuição. Mesmo assim, os clientes cujos ativos estão sendo protegidos pelas forças<br />

<strong>de</strong> segurança pública têm um interesse em encorajar para que essas forças se comportem conforme os<br />

requisitos e princípios acima estabelecidos para que o pessoal <strong>de</strong> segurança priva<strong>da</strong> promova e<br />

mantenha boas relações com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rando que as forças <strong>de</strong> segurança pública po<strong>de</strong>m<br />

não estar dispostos a aceitar restrições sobre sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar a força ofensiva quando<br />

consi<strong>de</strong>rarem necessário. Espera-se que os clientes comuniquem seus princípios <strong>de</strong> conduta às forças<br />

<strong>de</strong> segurança pública, além <strong>de</strong> expressar seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> que a segurança seja forneci<strong>da</strong> pelo pessoal<br />

com treinamento a<strong>de</strong>quado e eficaz e <strong>de</strong> modo coerente com os padrões. O cliente <strong>de</strong>ve solicitar que o<br />

governo divulgue informações sobre as disposições ao cliente e à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sujeito às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

primordiais <strong>de</strong> segurança. Se os clientes forem obrigados ou solicitados a remunerar as forças <strong>de</strong><br />

segurança pública ou fornecer-lhes equipamentos, e se a opção <strong>de</strong> recusa <strong>da</strong> solicitação não estiver<br />

disponível ou for <strong>de</strong>sejável, os clientes po<strong>de</strong>m optar por fornecer compensação em mercadorias, tais<br />

como alimentação, uniforme ou veículos, em vez <strong>de</strong> dinheiro ou armas letais. Os clientes também <strong>de</strong>vem<br />

tentar implementar restrições, controles e supervisão quando necessário e possível, <strong>de</strong> acordo com as<br />

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