Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC
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Nota <strong>de</strong> Orientação 6<br />
Conservação <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Gestão Sustentável <strong>de</strong> Recursos<br />
Naturais Vivos<br />
1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />
(iv)<br />
(v)<br />
(vi)<br />
(vii)<br />
(viii)<br />
(ix)<br />
(x)<br />
(xi)<br />
A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão, o compromisso e o histórico do cliente, incluindo a<br />
abrangência <strong>de</strong> seu SGAS;<br />
A abrangência <strong>da</strong> estratégia <strong>de</strong> mitigação do cliente e a consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s<br />
compensações <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
O nível <strong>de</strong> confiança em previsões e a garantia <strong>de</strong> resultados <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s na<br />
hierarquia <strong>de</strong> mitigação;<br />
O cronograma <strong>de</strong>ssas medi<strong>da</strong>s em contextos <strong>de</strong> risco elevado e incerteza;<br />
A disposição do cliente <strong>de</strong> contratar peritos externos, consultores e/ou outros tipos<br />
<strong>de</strong> instituições científicas;<br />
A disposição do cliente <strong>de</strong> estabelecer parcerias estratégicas efetivas <strong>de</strong> longo prazo<br />
com o governo, instituições acadêmicas e <strong>de</strong> pesquisa, Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Afeta<strong>da</strong>s e/ou<br />
ONGs <strong>de</strong> conservação reconheci<strong>da</strong>s internacionalmente;<br />
A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do governo anfitrião; e<br />
O grau <strong>de</strong> incerteza <strong>da</strong>s informações.<br />
NO101. O segundo ponto do Parágrafo 17 é aplicável a todos os elevados valores <strong>da</strong><br />
biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e exige “ausência <strong>de</strong> impactos adversos mensuráveis”. As seguintes <strong>de</strong>finições são<br />
forneci<strong>da</strong>s:<br />
• Mensurável: i<strong>de</strong>ntificado utilizando um programa <strong>de</strong> monitoramento quantitativo ou<br />
semiquantitativo <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> durante todo o ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do projeto.<br />
• Impactos adversos: impactos diretos ou indiretos relacionados ao projeto, que alteram<br />
irreversivelmente o habitat crítico, <strong>de</strong> modo a reduzir substancialmente a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> o<br />
habitat crítico sustentar os valores <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e os processos ecológicos<br />
i<strong>de</strong>ntificados.<br />
• Processos ecológicos: processos biofísicos (por exemplo, regimes hidrológicos, regimes<br />
climáticos locais, ciclo <strong>de</strong> nutrientes/química do solo, incêndios, inun<strong>da</strong>ções e outros regimes<br />
<strong>de</strong> perturbação naturais, herbivoria, pre<strong>da</strong>ção, corredores ecológicos, rotas <strong>de</strong> migração)<br />
necessários para que o habitat crítico permaneça na paisagem terrestre ou paisagem<br />
marinha no longo prazo. NO37<br />
NO102. O cliente é responsável por <strong>de</strong>monstrar ausência <strong>de</strong> impacto mensurável sobre os valores<br />
<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> para o qual o habitat crítico foi <strong>de</strong>signado e sobre os processos ecológicos que<br />
justifiquem esses valores conforme <strong>de</strong>clarados no segundo ponto do Parágrafo 17 do Padrão <strong>de</strong><br />
Desempenho 6. Esse requisito foca explicitamente nos valores <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> para os quais o<br />
habitat crítico foi <strong>de</strong>signado como um meio <strong>de</strong> enfatizar a importância <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar os valores <strong>da</strong><br />
biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> em to<strong>da</strong> uma dimensão ecologicamente relevante, incluindo a dimensão <strong>da</strong> paisagem<br />
terrestre/marinha. Muitas vezes, requisitos semelhantes foram interpretados como ausência <strong>de</strong><br />
impactos adversos mensuráveis sobre o próprio local do projeto, que, em termos ecológicos, é quase<br />
sempre algo sem sentido. Assim, a intenção por trás do texto atual é incentivar projetos a<br />
trabalharem com ecologistas e especialistas externos reconhecidos para <strong>de</strong>finir o habitat crítico com<br />
base nos valores <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> que geram essa <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> habitat crítico, não com base em<br />
um limite <strong>de</strong> projeto artificial imposto em uma paisagem terrestre/marinha (ou seja, o local do<br />
NO37<br />
Observe que os processos ecológicos/biofísicos não <strong>de</strong>vem ser confundidos com os serviços ecossistêmicos a menos que um<br />
grupo i<strong>de</strong>ntificável <strong>de</strong> pessoas também esteja sendo diretamente beneficiado pelo processo.<br />
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