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Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC

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Nota <strong>de</strong> Orientação 6<br />

Conservação <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e Gestão Sustentável <strong>de</strong> Recursos<br />

Naturais Vivos<br />

1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />

sensato para ca<strong>da</strong> valor <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e os processos ecológicos que justificam esses valores.<br />

Os indicadores <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>senvolvidos na consulta com especialistas externos e outras partes<br />

interessa<strong>da</strong>s relevantes. Faixas <strong>de</strong> variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> aceitáveis <strong>de</strong>vem ser estabeleci<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> valor<br />

<strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, que po<strong>de</strong>rá ser o atributo real que torna o habitat crítico (por exemplo, espécies<br />

GR/AM, espécies migratórias) ou representações <strong>de</strong>sses atributos (por exemplo, cobertura vegetal).<br />

Peritos externos qualificados <strong>de</strong>vem ser contratados para i<strong>de</strong>ntificar esses limites. Os resultados<br />

mensuráveis que ultrapassarem os limites i<strong>de</strong>ntificados em um período <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong>terminado<br />

indicam inobservância do parágrafo 17. Para referência, consulte a publicação Iniciativa Pró-Energia<br />

e Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (EBI), Indicadores <strong>de</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> para Monitoramento <strong>de</strong> Impactos e Ações <strong>de</strong><br />

Conservação (2003).<br />

NO106. O programa <strong>de</strong> monitoramento e avaliação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser integrado ao SGAS<br />

geral do projeto. Dessa forma, os resultados do programa po<strong>de</strong>m estar explicitamente relacionados a<br />

ações <strong>de</strong> gestão corretivas ou a<strong>da</strong>ptativas. Isso também está em linha com o Padrão <strong>de</strong><br />

Desempenho 1, que enfatiza um sistema <strong>de</strong> gestão “planejar, executar, verificar e agir”. O cliente<br />

<strong>de</strong>ve garantir que os resultados do monitoramento sejam utilizados para avaliar a eficácia <strong>de</strong> sua<br />

estratégia <strong>de</strong> mitigação. O parágrafo NO20 <strong>de</strong>screve o requisito geral do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 6<br />

quanto ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> mitigação e monitoramento por meio <strong>da</strong> gestão<br />

a<strong>da</strong>ptativa. Isso é principalmente relevante para projetos localizados em um habitat crítico.<br />

NO107. Além dos requisitos no parágrafo 17, em áreas <strong>de</strong> habitat crítico o cliente <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>monstrar<br />

saldos líquidos (também conhecidos como “saldos líquidos positivos”) dos valores <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para qual o habitat crítico foi <strong>de</strong>signado, conforme <strong>de</strong>clarado no parágrafo 18 do Padrão <strong>de</strong><br />

Desempenho 6. Os saldos líquidos são <strong>de</strong>finidos na nota <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>pé 15 do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 6<br />

e po<strong>de</strong>rão ser consi<strong>de</strong>rados “nenhum prejuízo líquido adicional”; portanto, os requisitos <strong>de</strong>finidos<br />

para habitat crítico são adicionais e ampliam os <strong>de</strong>finidos para habitat natural. A estratégia <strong>de</strong><br />

mitigação do cliente, que será projeta<strong>da</strong> para cumprir o parágrafo 17 e para atingir saldos líquidos,<br />

<strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scrita em um Plano <strong>de</strong> Ação para a Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (PAB). Quando o cliente tiver<br />

preparado um Plano <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (ou Ecológico) (PGB) suficiente que <strong>de</strong>screva<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> mitigação no local, o PAB po<strong>de</strong> ser reservado para <strong>de</strong>screver como o<br />

cliente planeja atingir saldos líquidos. Consulte o Anexo A para obter uma explicação <strong>da</strong> diferença<br />

entre um PGB e um PAB e obter orientação sobre como <strong>de</strong>senvolvê-los. Ganhos líquidos po<strong>de</strong>rão<br />

ser atingidos por meio <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e, em casos em que uma compensação<br />

<strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> não seja parte <strong>da</strong> estratégia <strong>de</strong> mitigação do cliente (por exemplo, não há<br />

impactos residuais significativos), os ganhos líquidos seriam obtidos ao i<strong>de</strong>ntificar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

adicionais para aprimorar o habitat e proteger e conservar a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (consulte também o<br />

parágrafo NO34). Conforme <strong>de</strong>scrito na nota <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>pé 15 do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 6, ganhos<br />

líquidos <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vem envolver resultados <strong>de</strong> conservação adicionais<br />

mensuráveis. Esses ganhos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>monstrados em uma escala geográfica a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> (por<br />

exemplo, local, nível <strong>de</strong> paisagem terrestre, nacional, regional), conforme <strong>de</strong>terminado por peritos<br />

externos. Em outras palavras, os requisitos <strong>de</strong> “no solo” e “igual-por-igual ou melhor” para a<br />

compensação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> também se aplicam a outras medi<strong>da</strong>s propostas para atingir ganhos<br />

líquidos <strong>de</strong> valores relevantes <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

NO108. Em geral, projetos com pega<strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s e expansivas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> habitats tanto <strong>de</strong> Nível 1<br />

quanto <strong>de</strong> Nível 2 consi<strong>de</strong>rarão difícil (ou impossível) cumprir com as obrigações do parágrafo 17 do<br />

Padrão <strong>de</strong> Desempenho 6. No que diz respeito aos impactos relacionados ao projeto em habitats <strong>de</strong><br />

Nível 1 segundo os Critérios 1 a 3, a maioria dos impactos não são consi<strong>de</strong>rados como<br />

compensáveis. Impactos sobre o habitat crítico segundo os Critérios 4 e 5 também po<strong>de</strong>m ser muito<br />

difíceis (ou impossíveis) <strong>de</strong> compensar. De qualquer forma, isso seria <strong>de</strong>terminado caso a caso.<br />

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