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Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC

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Nota <strong>de</strong> Orientação 4<br />

Saú<strong>de</strong> e Segurança <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />

NO16. Em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as exigências do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 3, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo e <strong>da</strong><br />

água, bem como outros recursos naturais como fauna e flora, bosques, produtos florestais e recursos<br />

marinhos <strong>de</strong>vem ser protegidos <strong>de</strong> forma a não colocar um risco inaceitável à saú<strong>de</strong> humana, à<br />

segurança e ao meio ambiente <strong>de</strong>vido à presença <strong>de</strong> poluentes. Estas exigências também se aplicam à<br />

fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>sativação do projeto, quando o cliente <strong>de</strong>ve assegurar que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental do local do<br />

projeto está compatível com seu uso futuro pretendido. Informações gerais sobre gestão e uso <strong>de</strong><br />

recursos naturais renováveis são encontra<strong>da</strong>s nos parágrafos 21 a 22 do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 6 e<br />

sua respectiva Nota <strong>de</strong> Orientação.<br />

Exposição <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a Doenças<br />

9. O cliente evitará ou minimizará o potencial <strong>de</strong> exposição <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a doenças<br />

transmiti<strong>da</strong>s pela água ou por vetores e a doenças infecciosas <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do projeto, levando em consi<strong>de</strong>ração o grau <strong>de</strong> exposição e a maior sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

grupos vulneráveis. Quando doenças específicas forem endêmicas em comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

localiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> área <strong>de</strong> influência do projeto, o cliente buscará, durante o ciclo <strong>de</strong><br />

vi<strong>da</strong> do projeto, oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para melhorar as condições ambientais que po<strong>de</strong>riam aju<strong>da</strong>r<br />

a minimizar sua incidência.<br />

10. O cliente evitará ou minimizará a propagação <strong>de</strong> doenças infecciosas que possam estar<br />

associa<strong>da</strong>s ao influxo <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra temporária ou permanente contrata<strong>da</strong> para o projeto.<br />

NO17. O Parágrafo 9 do Padrão <strong>de</strong> Desempenho 4 se aplica principalmente a projetos que po<strong>de</strong>m<br />

causar mu<strong>da</strong>nças significativas no regime hidrológico natural <strong>de</strong> uma área, como barragens e estruturas<br />

<strong>de</strong> irrigação ou projetos localizados em áreas sem a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> infraestrutura para tratamento e <strong>de</strong>scarte<br />

<strong>de</strong> efluentes sanitários. As doenças transmiti<strong>da</strong>s pela água menciona<strong>da</strong>s no Padrão <strong>de</strong> Desempenho 4 e<br />

os tipos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do projeto que po<strong>de</strong>m contribuir para sua incidência estão <strong>de</strong>scritas em maiores<br />

<strong>de</strong>talhes no Anexo B. O cliente é estimulado a encontrar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, durante o ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do<br />

projeto, para melhorar as condições ambientais como, por exemplo, melhoria nos padrões <strong>de</strong> drenagem<br />

local a fim <strong>de</strong> limitar possíveis habitats para vetores ligados a doenças origina<strong>da</strong>s na água e doenças<br />

relaciona<strong>da</strong>s à água ou melhorias na disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água potável ou tratamento, <strong>de</strong>scarte ou coleta<br />

sanitária <strong>de</strong> águas residuais, especialmente on<strong>de</strong> possam ser forneci<strong>da</strong>s ao projeto a custo marginal.<br />

Contudo, impactos na saú<strong>de</strong> em Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s potencialmente Afeta<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vem ser amplamente<br />

consi<strong>de</strong>rados e não somente restritos a doenças transmissíveis. NO1 Em muitos ambientes, mu<strong>da</strong>nças na<br />

vegetação natural e no habitat provocaram impactos em doenças transmiti<strong>da</strong>s por vetores. A ausência<br />

<strong>de</strong> drenagem <strong>de</strong> água superficial <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> e a criação <strong>de</strong> escavações e <strong>de</strong>pressões <strong>de</strong> construção<br />

po<strong>de</strong>m ocasionar possíveis impactos adversos nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais adjacentes. É provável que a<br />

prevenção principal através <strong>de</strong> técnicas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s <strong>de</strong> elaboração e construção seja uma estratégia<br />

extremamente rentável se aplica<strong>da</strong> antecipa<strong>da</strong>mente durante o ciclo do FEED (Front-end engineering<br />

<strong>de</strong>sign). Em contraparti<strong>da</strong>, mo<strong>de</strong>rnizações <strong>de</strong> instalações e estruturas físicas são dispendiosas e difíceis.<br />

Melhorias significantes na saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser conquista<strong>da</strong>s por elaboração cui<strong>da</strong>dosa e aperfeiçoamentos<br />

na construção em quatro setores críticos: (i) moradia; (ii) água e saneamento; (iii) transporte; e (iv)<br />

instalações <strong>de</strong> informação e comunicação. As implicações na saú<strong>de</strong> pública, positivas e negativas, <strong>da</strong>s<br />

estruturas físicas são frequentemente negligencia<strong>da</strong>s. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> construção altera invariavelmente<br />

os habitats com potencial para ter como consequência doenças a curto e longo prazo. Por exemplo,<br />

instalações para armazenagem <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>m ter consequências significativas para a distribuição e<br />

propagação <strong>de</strong> doenças transmiti<strong>da</strong>s por vetores como malária, esquistossomose e <strong>de</strong>ngue. A avaliação<br />

dos possíveis impactos na saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve incluir a consi<strong>de</strong>ração sobre as possíveis mu<strong>da</strong>nças nos regimes<br />

hidrológicos como <strong>de</strong>scritos no parágrafo NO16 acima.<br />

NO1 Há uma clara diferenciação entre a <strong>de</strong>finição tradicional <strong>de</strong> “ saú<strong>de</strong> pública” com foco específico na doença e a <strong>de</strong>finição mais<br />

ampla <strong>de</strong> “saú<strong>de</strong> ambiental” que abrange o “ambiente <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> humana” (ver Saú<strong>de</strong> Ambiental: Preenchendo a Lacuna na<br />

Bibliografia).<br />

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