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Notas de Orientação da Corporação Financeira Internacional: - IFC

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Nota <strong>de</strong> Orientação 3<br />

Eficiência <strong>de</strong> Recursos e Prevenção <strong>da</strong> Poluição<br />

1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012<br />

NO13. Em muitos setores industriais e comerciais, on<strong>de</strong> a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção po<strong>de</strong> ser prontamente<br />

<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>, como a indústria <strong>de</strong> transformação/processo, ou on<strong>de</strong> o consumo <strong>de</strong> recursos é dominado por<br />

serviços <strong>de</strong> construção, existem referências amplamente aceitas que <strong>de</strong>screvem o <strong>de</strong>sempenho em<br />

termos quantitativos. Por exemplo, o uso <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> transformação/processo por tonela<strong>da</strong> <strong>de</strong> produto<br />

normalmente é uma referência aceitável. Da mesma forma, referências <strong>de</strong> construção po<strong>de</strong>m se referir à<br />

utilização <strong>de</strong> energia ou água por hóspe<strong>de</strong>/noite em um hotel, ou utilização <strong>de</strong> energia por área unitária,<br />

em outros tipos <strong>de</strong> edifícios, ajustado a variações climáticas. Quando essas referências estão<br />

disponíveis, a execução do projeto que aten<strong>de</strong> as expectativas <strong>de</strong> referência será consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como<br />

uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> que o projeto cumpre o requisito do Padrão <strong>de</strong> Desempenho. Entretanto, algumas<br />

operações industriais e comerciais, por exemplo, processos <strong>de</strong> montagem ou usinagem, não se prestam<br />

prontamente a referências.<br />

NO14. Projetos utilizando maquinários novos <strong>de</strong>vem refletir as boas práticas industriais reconheci<strong>da</strong>s<br />

internacionalmente em eficiência <strong>de</strong> recursos, ao mesmo tempo em que levam em conta variações<br />

legítimas específicas do projeto com relação às melhores práticas. NO3 Em setores com alta utilização <strong>de</strong><br />

energia e quando novos maquinários <strong>de</strong> transformação/processo são obtidos <strong>de</strong> fornecedores<br />

internacionais, a expectativa é <strong>de</strong> que os projetos cumpram com as melhores práticas estabeleci<strong>da</strong>s.<br />

Quando um cliente investe em uma operação <strong>de</strong> fabricação existente ou utiliza equipamentos <strong>de</strong><br />

segun<strong>da</strong> mão, nem sempre po<strong>de</strong> ser possível cumprir com os padrões <strong>da</strong>s melhores práticas <strong>de</strong>vido a<br />

restrições físicas ou <strong>de</strong> custo. Deve-se consi<strong>de</strong>rar a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica e financeira e o custo-benefício<br />

<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s propostas.<br />

NO15. Quando ofertas alternativas <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> capital têm diferentes níveis <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong><br />

recursos, a expectativa é <strong>de</strong> que o cliente mostre que as análises alternativas e o processo <strong>de</strong> seleção<br />

<strong>de</strong> equipamentos levou em conta a eficiência dos recursos e examinou o custo-benefício <strong>da</strong>s alternativas<br />

propostas. Isso significa que quando uma oferta <strong>de</strong> baixo custo <strong>de</strong> capital para equipamentos ineficientes<br />

é compara<strong>da</strong> a uma oferta <strong>de</strong> maior custo para equipamentos mais eficientes, o cliente <strong>de</strong>ve examinar a<br />

taxa interna <strong>de</strong> retorno <strong>da</strong>s economias <strong>de</strong> custos operacionais <strong>da</strong> opção <strong>de</strong> maior custo <strong>de</strong> capital sobre<br />

o custo <strong>de</strong> capital adicional <strong>de</strong>ssa opção.<br />

Gases <strong>de</strong> efeito estufa<br />

7. Além <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> eficiência <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>scritas acima, o cliente consi<strong>de</strong>rará<br />

alternativas e implantará opções viáveis do ponto <strong>de</strong> vista técnico e financeiro e que<br />

tenham boa relação custo-benefício para reduzir as emissões <strong>de</strong> GEE relaciona<strong>da</strong>s ao<br />

projeto durante as etapas <strong>de</strong> elaboração e operação do projeto. Essas opções po<strong>de</strong>rão<br />

incluir, entre outras, locais alternativos para o projeto, adoção <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> energia<br />

renováveis ou <strong>de</strong> baixo carbono, práticas sustentáveis <strong>de</strong> gestão agrícola, florestal e<br />

pecuária, redução <strong>da</strong>s emissões involuntárias e a diminuição <strong>da</strong> queima <strong>de</strong> gás (flares).<br />

8. Para projetos em que se preveja a produção <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 25.000 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> CO2<br />

equivalente por ano 6 ou que já produzam esse volume, o cliente quantificará as emissões<br />

diretas <strong>da</strong>s instalações pertencentes ou controla<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ntro dos limites físicos do projeto, 7<br />

_________________________<br />

6<br />

A quantificação <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar to<strong>da</strong>s as fontes significativas <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efeito<br />

estufa, incluindo fontes não relaciona<strong>da</strong>s à energia, como, entre outros, metano e óxido nitroso.<br />

7 As mu<strong>da</strong>nças induzi<strong>da</strong>s pelo projeto no teor <strong>de</strong> carbono do solo ou na biomassa <strong>da</strong> superfície, bem como a<br />

<strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> matéria orgânica, po<strong>de</strong>m contribuir para as fontes <strong>de</strong> emissões diretas e serão incluí<strong>da</strong>s nesta<br />

quantificação <strong>de</strong> emissões quando houver expectativa <strong>de</strong> que tais emissões sejam significativas.<br />

NO3 Essas “variações legítimas” po<strong>de</strong>m incluir a localização do projeto, variações climáticas, que po<strong>de</strong>m ser expressas como grausdias<br />

<strong>de</strong> aquecimento ou resfriamento, ou alterações nos preços <strong>de</strong> recursos em comparação a casos <strong>de</strong> referência, reconhecendo<br />

que algumas <strong>de</strong>finições <strong>da</strong>s melhores práticas (por exemplo, as Melhores Técnicas Disponíveis do IPPC) incluem testes <strong>de</strong> custobenefício.<br />

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