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É inegável a participação conjunta e precípua do professor em Recreação<br />

e Lazer na medida em que se define a consciência ecológica a um grupo<br />

também disseminador e provedor de motivações que se incorpora ao movimento<br />

ambientalista.<br />

Na linha, DIESEL (8) descreve que “o programa educativo centrado na mudança<br />

de valores e na internalização de uma ética ecológica promove a mudança de<br />

comportamentos individuais e, por esta via, controla a degradação ambiental”.<br />

Mais recentemente, afirma a autora, houve uma transição da concepção de<br />

educação ambiental centrada na modificação de valores e comportamentos<br />

individuais para uma preocupação com a transformação como projeto coletivo.<br />

Sobre a metodologia apropriada no momento, MEYER (9) enfatiza que apenas<br />

a transmissão de informações e dados e a aquisição de atitudes de uma<br />

forma mecânica e automatizada são ineficazes, exigindo-se, atualmente, “uma<br />

postura formativa para compreender e analisar a diversidade sócio-cultural e<br />

biológica (sociobiodiversidade) inserida numa abordagem transformadora. Impor<br />

atitudes, condicionar condutas, adestrar comportamentos não passam de<br />

um verniz pedagógico”.<br />

A elaboração de projetos de Educação Ambiental passou a ser uma preocupação<br />

de grupos sociais no Brasil como, por exemplo, as organizações não governamentais<br />

(ONGs) e órgãos da esfera governamental, cuja proliferação desses<br />

projetos desencadeou o estabelecimento de parâmetros claros para sua<br />

conceituação e desenvolvimento que incluem, no mínimo, a delimitação do seu<br />

âmbito, de sua inserção no sistema educacional e, sobretudo, das diretrizes para<br />

o planejamento curricular e posterior avaliação, afirma KRASILCHIK (10). Esta<br />

autora, neste trabalho, descreve também a falta de comprometimento por parte<br />

dos docentes em não se envolverem nos problemas emergentes visando se defenderem<br />

das questões consideradas polêmicas, quando exemplifica: “evasivas<br />

baseadas em impedimentos burocráticos tais como obrigação de cumprir o programa,<br />

planejamento preestabelecido, falta de tempo ou material, são usados<br />

como argumentos para manter, em sala de aula, assuntos e comportamentos<br />

tradicionais, envolvendo temas com informações e opiniões prontas e definitivas,<br />

descaracterizando o auxílio na tomada de decisões próprias”.<br />

Essa interação do Lazer como veículo da Educação Ambiental é essencial na<br />

associação da aprendizagem de informações e a vivência de técnicas que possibilitem<br />

o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da ludicidade coma<br />

prática de ações e atitudes ambientais desejáveis, o que possibilitará ao aluno o<br />

pensar, sentir e agir em consonância com a natureza (WICKERT,11).<br />

De maneira Singular TUBINO (12) esboça alguns indicadores capazes de traçar<br />

um delineamento do quadro contextual da sociedade atual perante projeções<br />

das atividades físicas, considerando-se novos contextos para o início do próxi-<br />

136 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

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