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no sentido leste-oeste o impacto das alterações é ligeiramente maior segundo<br />

registrou SOLLBERGER.<br />

Para neutralizar parte dos efeitos negativos da adaptação horária poderíamos<br />

valer-nos do procedimento habitual dos russos, segundo ensinamento da EMME,<br />

que é o de alterar a rotina das atividades antes da viagem. As limitações desse<br />

processo são relativas às diferenças: a troca do dia pela noite (caso de PARIS-<br />

TÓQUIO, por exemplo) seria indesejável e prejudicial na prática. Ressalte-se<br />

contudo, que qualquer quantidade de adaptação prévia à hora mexicana produzirá<br />

algum rendimento favorável. O quadro que se segue mostra os horários das<br />

atividades fundamentais em relação à hora do Rio de Janeiro:<br />

MÉXICO RIO<br />

LEVANTAR 07,00 11,00<br />

CAFÉ DA MANHÃ 08,00 12,00<br />

ALMOÇO 12,00 16,00<br />

JANTAR 19,00 23,00<br />

DEITAR 22,00 02,00<br />

Portanto, os atletas brasileiros deverão ser instruídos, a longo prazo, para dormir<br />

e acordar mais tarde, assim como deslocar os horários de todas as suas atividades<br />

– principalmente refeições e treinamento – no sentido da hora mexicana.<br />

Um outro expediente – usado pelos franceses na Segunda Semana Pré-Olímpica<br />

no México – é o uso de medicamentos narcotizantes para induzir o sono nos<br />

atletas, dentro dos horários do novo local. Segundo relata BISSON (1966), esse<br />

método produziu os efeitos desejados. Entretanto, parece ser uma conclusão<br />

errônea. Convergentemente a totalidade dos especialistas em ritmos biológicos,<br />

entre os quais citamos SOLLBERGER, EMME, REINBERG e GHATA, AJELLO e KLEITMAN,<br />

são concordes no fato de que os ritmos circadianos são insensíveis à influência de<br />

drogas. Conclui-se, para o caso citado, que os atletas dormiram com suas funções<br />

trabalhando num ritmo de estado de vigília. O melhor rendimento adviria de uma<br />

adaptação espontânea dos horários de dormir uma vez que o sono é, dentro das<br />

limitações do assunto em pauta, apenas uma conseqüência da necessidade da<br />

diminuição da intensidade das funções orgânicas, e não uma causa.<br />

[pp. 26-27] TREINAMENTO<br />

Para o exame das condições de treinamento em altitude partiremos das premissas<br />

estabelecidas no planejamento da aclimatação, ou seja, estágios em<br />

Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo 79

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