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• os efeitos de jogos nas subsedes de níveis mais baixos serão também destacados<br />

no que se refere à temperatura e à umidade: neste particular, os brasileiros, e<br />

outras equipes de países tropicais, serão certamente beneficiadas; o calendário<br />

proposto estabelece as datas das partidas durante o mês de junho (época de verão<br />

no hemisfério norte), quando as temperaturas durante o dia, nos planaltos, marcam<br />

freqüentemente valores na faixa de 30 o C; o mesmo não acontecerá durante os<br />

Jogos Olímpicos, quando a temperatura amena criará necessidade de aclimatação<br />

– sem levar em conta altitude que atinge a todos – para os originários dos trópicos<br />

e subtrópicos; é interessante registrar que na excursão do selecionado inglês ao<br />

México, em 19549, o fator relevante do baixo índice de produção foi a temperatura<br />

e não a altitude (Football Association Year Book 1959);<br />

NATAÇÃO E PÓLO AQUÁTICO: Essas duas modalidades, sem embargo, serão as<br />

mais afetadas pela altitude; somente as provas na distância de 100 metros têm<br />

condições de permanecer inalteradas, assim mesmo com reserva; os franceses<br />

(BISSON, 1966) observaram, no México, que as braçadas, de um modo geral,<br />

sofrem variações deterioradoras do estilo e da performance, e que as viradas<br />

são imperfeitas em razão da dificuldade das pernas executarem um impulso<br />

normal; COUNSILMAN (1967), por sua vez, uma das maiores autoridades mundiais<br />

no assunto, teve oportunidade de levar os campeões americanos KEVIN BERRY<br />

(200 m borboleta), ROBERT ANDLE (1500 metros) e CHET JASTREMSKI (200 m<br />

peito) “a Cidade do México para um período de experimentações, cujas condições<br />

mais importantes se apresentaram como se segue:<br />

• todas as distâncias acima de 100 metros apresentaram rendimento inferior ao<br />

normal; essa deterioração era mais evidente à medida que as distâncias aumentavam<br />

e era também acompanhada opor um aumento progressivo do número de braçadas<br />

necessárias para cobrir as distâncias consideradas em relação ao nível do mar;<br />

• nos treinamentos, os nadadores puderam executar repetições de 50 e 100<br />

jardas em tempos semelhantes aos do nível do mar quando o intervalo foi aumentado<br />

(para as 50 jardas o acréscimo foi de 35 segundos); distâncias maiores,<br />

nesse tipo de treinamento fracionado, mostraram-se impraticáveis;<br />

[pp. 73-78] CONCLUSÕES<br />

1. A altitude, observada isoladamente, não causa nenhum dano físico. Há evidências<br />

consideráveis que a maioria dos acidentes foram produzidos pela ultrapassagem<br />

da barreira das possibilidades cujos limites se acham reduzidos pelas<br />

condições intrínsecas do ambiente atmosférico da altitude; os atletas<br />

desconhecedores das características deterioradoras da pressão parcial de oxigênio<br />

diminuída em relação aos esforços prolongados, e ainda não-aclimatados num<br />

grau satisfatório, empenhar-se-iam no mesmo ritmo ou na mesma proporção<br />

condicionados em níveis inferiores, originando, em conseqüência, um estado de<br />

94 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

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