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convergente e mais preciso nos é oferecido por VIOLETTE (1967), que observou<br />

uma tendência espontânea para alimentos carboidratados entre 34 atletas de diferentes<br />

modalidades, submetidos a experimentações em FONT ROMEU.<br />

De nossa parte, podemos aduzir que é preciso ter em mente o papel importante<br />

dos protídios, além dos glicídios, para a situação de esforço. Se levarmos em<br />

conta o registro de GRANDJEAN, BONI e MORIKOFER (1957), teremos uma assimilação<br />

maior de protídios em altitude e, desta forma, só nos resta reduzir a<br />

proporção de lipídios em favor dos outros nutrimentos. Assim, ganha importância<br />

o cuidado da escolha dos alimentos para a compensação da dieta.<br />

Proporíamos, então, um quantitativo de 5100 calorias para os atletas masculinos<br />

e de 3800 calorias para as do sexo feminino (normal: 5000 e 3750, respectivamente)(,<br />

derivando a proporção habitual de 55% de glicídios, 15% de protídios<br />

e 30% de lipídios, para 65%, 20% e 15%, respectivamente.<br />

[pp. 57-58] ALTITUDE TRAINING<br />

O Altitude Training é um método desenvolvido no Brasil (PEREIRA DACOSTA,<br />

1967) e estabelecido em caráter experimental em face da necessidade de aperfeiçoamento<br />

e observação a longo prazo. Surgiu durante a procura de soluções<br />

para o problema da deterioração da performance nos ambientes tropicais.<br />

Em princípio, nesse novo método, a altitude atuará como uma “carga” de um<br />

exercício qualquer. Como se sabe, o rendimento obtido pela aplicação de diferentes<br />

cargas estará na razão direta da dosagem: se for aplicada gradativamente<br />

será assimilada e, se for excessiva, se instalará um estado de inibição ou proteção.<br />

Simultaneamente com esse processo será executado um outro trabalho de<br />

contra-resistência, no qual o agente “stressor” será o esforço de subir correndo<br />

uma montanha. Desta forma, é de se esperar adaptações funcionais específicas<br />

às resistências oferecidas pela altitude e pela dificuldade de progressão no terreno<br />

inclinado e não as modificações de natureza fisiológica, normalmente observadas<br />

no fenômeno da aclimatação.<br />

Fundamentalmente, a exploração da altitude para esse tipo de preparação<br />

física não se resume em treinar nas alturas, mas sim passar de um nível para outro<br />

de modo a encontrar uma progressiva queda na pressão parcial de oxigênio.<br />

Se um atleta desenvolver um esforço em determinada altitude, ou sobre uma<br />

amplitude de variação pequena, o organismo tende a se aclimatar aquele nível<br />

cessando após algum tempo o efeito “stressante”. Além disso, a simples remoção<br />

do atleta para lugar elevado criará um estado inicial protetor, de duração<br />

variável e individualizado, que impedirá, por algum tempo, um máximo rendi-<br />

88 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

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