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dência cultural de colonos alemães no estado do Espírito Santo diante das dificuldades<br />

de adaptação ao ambiente tropical.<br />

1907 Na França, o Barão Pierre de Coubertin – onze anos depois de resgatar os<br />

Jogos Olímpicos – adotava pela primeira vez no mundo do esporte uma posição<br />

de defesa da natureza, ao mobilizar os esportistas para que limpassem seus<br />

campos de prática. Estava inaugurada então a definição do esporte como poluidor<br />

como também um envolvimento permanente do Movimento Olímpico internacional<br />

– sobretudo manifestado pelos Jogos Olímpicos de <strong>In</strong>verno e de Verão –<br />

com a proteção do meio ambiente. Uma revisão histórico-analítica deste compromisso<br />

foi produzida no início dos anos 2000, pelo brasileiro Lamartine DaCosta<br />

em capítulo de livro internacional denominado de “Towards an Olympic<br />

Epistemology: Sport Sciences or Theory of Sustainable Sport?”, como se verifica<br />

em “Olympic Studies”, Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2002, pp. 131 – 152<br />

(não incluído nesta Coletânea).<br />

1922 O Exército Brasileiro adota oficialmente o Método Francês de Educação<br />

Física, o qual incorpora nesta versão inicial brasileira – entre várias outras<br />

tendências de origem francesa - as concepções de George Hébert (1875 –<br />

1957), líder da “L’ École Naturaliste” criada em 1905. Esta doutrina elegia os<br />

movimentos naturais (saltar, correr, trepar etc.) como base do método de<br />

práticas físicas se aplicados em meio aos elementos naturais (água, sol, floresta,<br />

ar etc.). Hoje, a Escola de Hebért ainda apresenta manifestações na França<br />

e na Bélgica (Gleyse, J. et al., 2002).<br />

1932 A Escola de Educação Física do Exército – EsEFEx, situada no Rio de<br />

Janeiro (Urca), inaugura uma “Torre de Hébert” junto à sua pista de atletismo,<br />

marcando a incorporação do Método Natural aos currículos daquela instituição<br />

militar. A Torre de Hébert foi mantida até meados da década de 1960<br />

quando o Método Francês foi substituído pelo Método Calistênico na instrução<br />

física do Exército Brasileiro (ver site www.esefex.ensino.eb.br/). No Brasil<br />

da atualidade dos anos 2000, o Método de Hébert ainda sobrevive em suas<br />

propostas essenciais em Curitiba-PR, em São Paulo-SP e outras cidades, por<br />

meio de pistas de treinamento de exercícios naturais, com a denominação<br />

original francesa “Le Parkour”. Há também ainda uma Associação Brasileira de<br />

Parkour – ABPK, cujo site é www.abpk.br/.<br />

1967 Lamartine DaCosta, professor de Educação Física do Centro de Esporte da<br />

Marinha-RJ, publica um livro com relatórios de pesquisas sobre atividades físicas<br />

em clima tropicais, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, durante três anos (1964,<br />

1965 e 1966). O livro foi denominado de “A Atividade Desportiva nos Climas Tropicais<br />

e uma Solução Experimental: o Altitude Training” (DaCosta, 1967), em razão de<br />

terem as investigações o objetivo de medir o gradiente redutor da performance<br />

física de longa duração sob impacto direto dos raios solares, como também os<br />

efeitos do mesmo esforço ao se realizar à sombra, em meio ao ambiente florestal.<br />

16 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

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