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tratamente, regressão da personalidade a um estado primitivo e um certo grau de<br />

viscosidade mental (MUMENTHALER, 1955).<br />

STEPHAN (1966), realizando medições de excitabilidade nervosa em atletas franceses<br />

no México, comprovou essas condições, embora fazendo reservas quanto à<br />

influência da fadiga do treinamento no fenômeno. Por outro lado, THIEBAULT<br />

(1966) prefere examinar o aspecto psicológico das influências da altitude através<br />

do pormenor intensamente registrado de que, paralelamente ao fenômeno da<br />

desaceleração biológica, os indivíduos apresentam-se mais irritáveis. Isto é característico<br />

também nos animais em altitude (FOLK) e explica-se fisiologicamente<br />

pela redução da pressão parcial de nitrogênio do ambiente atmosférico modificado<br />

das alturas (THIEBAULT). O eminente cientista francês prescreve, assim sendo,<br />

uma explicação para cada atleta, de que se trata de uma reação normal orgânica e<br />

a utilização da psicoterapia em grupos para neutralizar as influências sobre os<br />

conjuntos, principalmente quando houver o “stress” da competição. Para isso, a<br />

ação e o gabarito dos dirigentes e treinadores é de capital importância.<br />

Ainda neste contexto, o ponto crítico a relevar é o medo das alturas. GODDARD<br />

(1966) observou que nas notáveis variações individuais do processamento da<br />

aclimatação, ao lado dos fenômenos fisiológicos, havia possibilidade da existência<br />

de fatores implícitos de natureza psicológica. Todos os estudos realizados<br />

no México são concordes em ressalvar a influência negativa das especulações<br />

sobre a altitude nos resultados atléticos. A tonalidade dos comunicados na<br />

imprensa, as informações generalizadoras e, mesmo, a divulgação de dados<br />

incompletos têm provocado a manutenção desse clima. É de se esperar que não<br />

haja modificações até a realização das próximas olimpíadas.]desta forma, é<br />

absolutamente essencial a programação de um preparo psicológico para qualquer<br />

tipo de modalidade. O atleta precisa chegar no local da competição perfeitamente<br />

informado dos efeitos da altitude, principalmente no referente aos falsos<br />

malefícios para a saúde: trata-se tão-somente de uma adaptação a um novo<br />

ambiente e a uma maneira diferente de realizar o esforço.<br />

[pp. 69-71] FUTEBOL: Os problemas a serem enfrentados por essa modalidade<br />

são muito bem colocados pelo editorial “México: Quels sont les problèmes qui<br />

s’y présemteront?”, publicado no Bulletin Officiel de l’Union des Associations<br />

Européennes de Football (n° 37, desembro de 1966): “<strong>In</strong>icialmente é preciso<br />

rejeitar a idéia que a aclimatação é necessária exclusivamente para os atletas de<br />

eventos contínuos de resistência; além disso, é preciso encontrar uma solução<br />

para a imprevisível variação individual à adaptação do esforço em altitude, que<br />

acarretará possivelmente uma perda na harmonia do conjunto; o terceiro ponto<br />

vital é o do período de aclimatação no local para o melhor rendimento possível”.<br />

Dentro desse contexto poderíamos aduzir uma quarta questão, normalmente<br />

levantada pelos dirigentes e técnicos brasileiros, que parece ser também habitual<br />

no estrangeiro, segundo podemos deduzir das palavras do inglês WALTER<br />

92 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

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