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2. Em qualquer tipo de atividade há um ponto de esgotamento. O excesso de<br />

esforço durante um trekking é prejudicial ao organismo. Por mais que o trekker<br />

admire seu esporte, precisa de descanso.<br />

3. Se o trekker projetar seu ego 3 no esporte, se medir seu valor pelos resultados,<br />

sua atividade pode trazer vulnerabilidade para o praticante. Se sofrer algum<br />

tipo de fracasso, começará a evitar essas situações e sua motivação cairá drasticamente.<br />

O trekker tem de compreender que sucesso é o resultado do progresso<br />

com base nos erros. A perda simplesmente ensina a atingir níveis mais altos.<br />

4. O trekker deve procurar manter a perspectiva de atividade com o fim em si<br />

mesma, sem se preocupar demasiadamente com os resultados e seu próprio<br />

desempenho . Se o trekker tende a ser levado muito a sério, é bom que reduza<br />

essa tendência, caso contrário, a atividade de lazer perde sua finalidade e gera<br />

aborrecimento.<br />

Assim se dispondo, a manutenção de um nível ótimo de motivação dependerá<br />

estritamente da capacidade psíquica da pessoa para o trabalho ou tarefa. Em<br />

RODIONOV (1990) a capacidade para a execução de um trekking é verificada na<br />

medida em que a atividade a ser realizada é mantida por um determinado período<br />

de tempo. Nesta capacidade psíquica para o trabalho ou tarefa há dois fatores<br />

intervenientes: externos e internos.<br />

Entre os fatores externos estão a estrutura informativa das tarefas realizadas<br />

no trekking e as características do meio de convivência. Entre os internos estão<br />

o grau de treinamento, estabilidade emocional e características individuais. A<br />

manutenção do nível necessário de estabilidade emocional e de processos psíquicos;<br />

para enfrentar qualquer tipo de trekking e suas eventuais dificuldades, é<br />

o que define a capacidade psíquica para o trabalho. (RODIONOV, 1990, p. 44).<br />

É fundamental perceber a relação psicofisiológica da capacidade para o trabalho,<br />

em outras palavras; a capacidade física e psíquica para a realização de<br />

tarefas são dois fenômenos simultâneos intimamente ligados entre si. Sem possuir<br />

uma alta capacidade psíquica para o trabalho não há alta capacidade física<br />

(RODIONOV, p. 45).<br />

Em síntese, no trekking (MIRANDA, p.22) não basta o praticante possuir características<br />

adequadas de temperamento, alto nível de capacidade física e boas<br />

qualidades funcionais. O trekker necessita saber materializar suas possibilidades<br />

potenciais (psicofisiológicos), justamente quando as condições da caminhada<br />

criam para ele o máximo de estorvos.<br />

Pode-se considerar então, que a motivação e a capacidade psíquica para o<br />

trabalho fundem-se no conceito de dedicação.<br />

Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo 303

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