22.07.2014 Views

Download - Sports In Brazil

Download - Sports In Brazil

Download - Sports In Brazil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

tros relevantes de SCANO (1967) entre os italianos de LEMASURIER (1967) entre<br />

os ingleses e de CABEZA (1966) entre os espanhóis.<br />

De um modo geral, podemos considerar que este problema não tem sido colocado<br />

dentro das devidas proporções de causas e efeitos. A tendência é de se<br />

interpretar o fenômeno à luz dos conhecimentos clássicos de Fisiologia, atribuindo<br />

ao sistema nervoso vegetativo um condicionamento ao ritmo de atividades,<br />

de repouso, de alimentação, de sono, etc.; a alteração no cumprimento<br />

dessas etapas não seria obedecida, em primeira instância, pelo sistema controlador<br />

que manteria, por algum tempo, a inércia anterior. A experiência empírica, neste<br />

sentido, calcula, a grosso modo, a adaptação necessária na razão de um dia por<br />

fuso ultrapassado.<br />

Entretanto, a pesquisa específica dos Ritmos Biológicos, ainda pouco divulgada<br />

e restrita a um reduzido círculo de investigadores, estabelece proposições de<br />

fundamentos diferentes.<br />

[pp. 23-25] O autor do presente trabalho realizou, com atletas brasileiros, uma<br />

tentativa no sentido de uma medição específica (PEREIRA DACOSTA, 1967). Transportavam-se<br />

seis atletas para ATVIDABERG, Suécia, onde durante dez dias foram<br />

submetidos a testes fisiológicos, psicológicos, subjetivos e de aptidão física<br />

funcional. Anteriormente, no Rio de Janeiro, o conjunto experimental teve a<br />

normalidade relativa ao local determinada pela mesma bateria de testes. As<br />

medições realizadas obedeceram a horários fixos, de forma a dar viabilidade ao<br />

traçado de curvas circadianas das funções escolhidas. Desta maneira acompanham-se<br />

a evolução da aclimatação propriamente dita – existente no plano<br />

prático – pela avaliação da amplitude das variações, e da adaptação ao horário<br />

de novo local pela observação das fases dos ritmos. A diferença entre<br />

ATVIDABERG e o RIO DE JANEIRO é de quatro fusos (12,00 horas GMT corresponde<br />

a 09,00 horas no Rio e a 13,00 na Suécia) e as condições climáticas na época<br />

escolhida para as experimentações são aproximadamente iguais (julho/agosto:<br />

verão na Suécia, inverno tropical no Rio).<br />

Nos dez dias disponíveis para as medições ficou claramente constatada a não<br />

adaptação ao local, sendo importante ressaltar que não nos primeiros dias, os atletas<br />

repousaram e nos sete restantes exercitaram-se levemente, e que a rotina dos<br />

horários de sono, refeições (“standard” com as do Rio), exercícios, etc. manteve-se<br />

sob controle, de acordo com o planejamento. Evidentemente, como qualquer experimento<br />

biometeorológico, dependente de condições naturais, os meteorotropismos<br />

são imprevisíveis e mesmo desconhecidos, originando erros de apreciação.<br />

Em que pese esses desvios, podemos então prever para o México um período<br />

mínimo de 10 dias, somente para acerto dos ritmos das funções fisiológicas e<br />

biológicas, já que a diferença de horas é a mesmo no sentido inverso (12,00 GMT<br />

= 09,00 RIO = 13,00 SUÉCIA = 0,5,00 MÉXICO), ressalvando que no deslocamento<br />

78 Meio ambiente, esporte, Lazer e turismo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!