14.04.2013 Views

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

OUTUBRO 2005<br />

ANAIS DO SENADO FEDERAL<br />

1<strong>49</strong><br />

Outubro de 2005 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Quinta-feira 27 37165<br />

acrescenta algo em relação à suspensão de que trata<br />

o artigo para alíquota zero, que é a questão do Recap.<br />

Não sei qual é a conseqüência disso, porque não tive<br />

tempo de ver. Quero assinalar que isso foi feito.<br />

O art. 32 também foi modificado, retirando uma<br />

pressão não restituível. Quero lembrar que estamos<br />

falando de coisas que estamos modificando quinze<br />

dias depois de termos votado aqui. Registro, outra<br />

vez, essa incoerência tributária. Não sei o efeito. Não<br />

tive tempo de ver.<br />

O art. 45, do substitutivo anterior, com o art. 47<br />

agora, também é alterado e acrescentam-se sociedades,<br />

cooperativas não mais de crédito, mas cooperativas<br />

de transporte. Tínhamos discutido ontem, se<br />

não engano, na Comissão de Constituição, Justiça e<br />

Cidadania, que essa questão de cooperativa seria vista<br />

em separado. Teria de haver uma legislação específica,<br />

proposta até pelo Líder Aloizio Mercadante, para<br />

se analisar isso porque é um assunto muito importante<br />

para o País. Mas, de repente, uma hora depois,<br />

acrescenta-se, no texto, a questão das cooperativas.<br />

Não sei qual o efeito disso. Sei que estamos fugindo<br />

de uma coisa que foi combinada ontem, mas não sei<br />

o efeito real disso.<br />

Há ainda uma alteração no art. 48, em que se<br />

acrescentam a ela outros tópicos. Também é difícil de<br />

se verificar isso sem uma posição mais prática. Há<br />

uma mudança também no art. 48.<br />

Esses são pontos que gostaria de deixar registrados.<br />

Mas quero, sobretudo, chamar atenção para aquilo<br />

que aqui foi discutido ontem e para essa questão do<br />

art. 37 no substitutivo anterior e art. 38 hoje.<br />

Era o que eu tinha a considerar, Sr. Presidente.<br />

Durante o discurso do Sr. Rodolpho Tourinho,<br />

o Sr. Edison Lobão, deixa a cadeira da<br />

presidência, que é ocupada pelo Sr. Renan<br />

Calheiros, Presidente.<br />

O SR. LEONEL PAVAN (PSDB – SC) – Sr. Presidente,<br />

peço a palavra pela ordem.<br />

O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB<br />

– AL) – Concedo a palavra a V. Exª pela ordem.<br />

O SR. LEONEL PAVAN (PSDB – SC. Pela ordem.<br />

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem, ficamos<br />

até quase duas horas da manhã discutindo justamente<br />

esta MP. Hoje, em Brasília, existem inúmeros<br />

Prefeitos, empresários, pessoas que têm problemas<br />

com a dívida pública e outros que precisam ser atendidos<br />

por esta MP. Então, essa MP precisa ser votada,<br />

inclusive para que a Câmara <strong>Federal</strong> possa dar seqüência<br />

à votação no dia de amanhã.<br />

É bom deixarmos registradas, por exemplo, as<br />

palavras do <strong>Senado</strong>r Paulo Paim. Não posso concordar<br />

com tudo, mas grande parte do que falou é verdade.<br />

Essa MP não foi discutida com antecedência e muitos<br />

dos presentes votarão sem saber exatamente em quê.<br />

Não houve uma discussão transparente, antecipada.<br />

Não foi provocada pelo Governo essa discussão. Falávamos<br />

com o <strong>Senado</strong>r Paulo Paim justamente isso,<br />

no dia de ontem.<br />

Porém, os Municípios que reivindicavam 1% a<br />

mais no FPM não foram atendidos.<br />

Ouça, <strong>Senado</strong>r Papaléo: mais de três mil Prefeitos<br />

vieram aqui, neste ano, e <strong>Senado</strong>res, Deputados<br />

Federais, representantes do Governo e Ministérios, os<br />

atenderam, mas eles não foram incluídos. Os Prefeitos<br />

estão com dívidas e a prorrogação dessa dívida<br />

por até 20 anos é uma coisa boa. Porém, como diz o<br />

<strong>Senado</strong>r Paulo Paim, era preciso que fosse colocado<br />

1% do FPM, o que não aconteceu.<br />

Entregamos ao <strong>Senado</strong>r Amir Lando a sugestão<br />

de uma emenda para que incluísse no Simples os<br />

representantes comerciais. Infelizmente, não há mais<br />

tempo e S. Exª pediu que entendêssemos a situação,<br />

mas é preciso que esta Casa, no futuro, também atenda<br />

os representantes comerciais.<br />

O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB<br />

– AL) – Continua em discussão.<br />

Para discutir, concedo a palavra ao <strong>Senado</strong>r José<br />

Jorge, nobre Líder da Minoria.<br />

O SR. JOSÉ JORGE (PFL – PE. Para discutir.<br />

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srªs e Srs.<br />

<strong>Senado</strong>res, este é o momento de votarmos a Medida<br />

Provisória <strong>nº</strong> 255, que foi apresentada pelo Governo<br />

<strong>Federal</strong> há quatro meses com o seguinte título: “Prorroga<br />

o prazo para opção pelo regime de Imposto de<br />

Renda retido na fonte de pessoa física dos participantes<br />

de planos de benefícios; altera as Leis <strong>nº</strong>s 11.053, de<br />

<strong>29</strong> de dezembro de 2004, e 9.311, de 24 de outubro<br />

de 1996; e dá outras providências.”<br />

Portanto, era uma medida provisória apenas para<br />

tratar desse tema. Vamos supor: ela tem o art. 1º, o<br />

art. 2º, o art. 5º e, depois, na outra lei, altera o art. 2º.<br />

Ela tinha apenas uma página e contemplava um único<br />

tema: a simples prorrogação do prazo para que<br />

os contribuintes de fundos de previdência pudessem<br />

optar pela forma como queriam pagar o Imposto de<br />

Renda, <strong>Senado</strong>r José Agripino. Uma página. O que<br />

aconteceu? A MP <strong>nº</strong> 252, a chamada MP do Bem, foi<br />

rejeitada depois de amplo acordo no <strong>Senado</strong>. Incluíram<br />

nela algumas coisas do mal e, na Câmara, ela foi<br />

rejeitada pelo Governo, por decurso do prazo, que é<br />

uma forma de se rejeitar. Então, criou-se o seguinte<br />

problema: como seria resolvido o bem que estava naquela<br />

MP? Qual foi o caminho escolhido? Incluir tudo<br />

nessa medida provisória de uma página.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!