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01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

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OUTUBRO 2005<br />

ANAIS DO SENADO FEDERAL<br />

483<br />

37560 Sábado <strong>29</strong> DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Outubro de 2005<br />

O SR. PRESIDENTE (Tião Viana. Bloco/PT – AC)<br />

– A Presidência comunica ao Plenário que a Mesa do<br />

<strong>Senado</strong> <strong>Federal</strong> aprovou, em 27 de outubro do corrente<br />

ano, os seguintes Requerimentos de Informações,<br />

nos termos de seus relatórios, <strong>nº</strong>s 582, 877, 921, 936,<br />

946, 970, 971, 972, 973, 974, 975, 976, 977, 987, 997,<br />

998, 1.006, 1.<strong>01</strong>0, 1.022, 1.036, 1.040, 1.041, 1.042,<br />

1.047, 1.063, 1.095, 1.097 e 1.098, de 2005.<br />

Tendo em vista a aprovação dos Requerimentos<br />

<strong>nº</strong>s 582, 877, 1.036 e 1.095, de 2005, fica interrompida<br />

a tramitação do Projeto de Lei do <strong>Senado</strong> <strong>nº</strong> 473, de<br />

1999, do Aviso <strong>nº</strong> 57, de 2002, do Projeto de Lei do<br />

<strong>Senado</strong> <strong>nº</strong> 259, de 2004, e do Projeto de Lei da Câmara<br />

<strong>nº</strong> 8, de 2005, respectivamente.<br />

O Projeto de Lei da Câmara <strong>nº</strong> 8, de 2005, que<br />

consta da Ordem do Dia da sessão deliberativa da<br />

próxima terça-feira, dia 1º de novembro, sai da pauta<br />

para aguardar a resposta ao Requerimento <strong>nº</strong> 1.095,<br />

de 2005.<br />

Serão cumpridas as decisões da Mesa.<br />

O SR. PRESIDENTE (Tião Viana. Bloco/PT – AC)<br />

– Concedo a palavra ao eminente <strong>Senado</strong>r Delcídio<br />

Amaral.<br />

O SR. DELCÍDIO AMARAL (Bloco/PT – MS. Pronuncia<br />

o seguinte discurso. Sem revisão do orador.)<br />

– Sr. Presidente, <strong>Senado</strong>r Tião Viana; meus caríssimos<br />

<strong>Senado</strong>res Leomar Quintanilha e Mão Santa, eu<br />

gostaria de fazer agora alguns registros no meu ponto<br />

de vista importantes , até porque tenho tido dias muito<br />

atribulados na Presidência da CPMI dos Correios e,<br />

portanto, não tenho estado sistematicamente presente<br />

aqui no plenário do <strong>Senado</strong>.<br />

O primeiro deles diz respeito à notícia de que o<br />

STF, conforme leu aqui o <strong>Senado</strong>r Paulo Octávio, teria<br />

concedido uma liminar ao <strong>Senado</strong>r Capiberibe, liminar<br />

concedida pelo Ministro Marco Aurélio Mello, um Ministro<br />

técnico, um Ministro que eu, pessoalmente, admiro<br />

muito, pelo seu trabalho, pela sua determinação,<br />

pelo seu equilíbrio. Fico feliz, independentemente de<br />

qualquer juízo de valor que se venha a fazer. Fico feliz<br />

especialmente porque o <strong>Senado</strong>r Capiberibe reunirá<br />

todas as condições de se defender, o que era um pouco<br />

do que eu mesmo, na condição de Líder do PT e do<br />

Bloco de Apoio ao Governo, desejava quando assinei<br />

os requerimentos para que a Mesa fosse ouvida, para<br />

que a CCJ fosse ouvida. Era, no mínimo, um dever<br />

meu assumir essa postura como Líder do PT e Líder<br />

do Bloco de Apoio ao Governo.<br />

A decisão do Ministro Marco Aurélio faz coro a<br />

essa nossa preocupação. A partir dessa liminar, criaram-se<br />

as condições necessárias para que o <strong>Senado</strong>r<br />

João Capiberibe faça a sua defesa. Todos sabemos<br />

das sessões bastante polêmicas que vivenciamos aqui<br />

no <strong>Senado</strong> ao longo desta semana, especificamente<br />

no que se refere ao <strong>Senado</strong>r Capiberibe. O <strong>Senado</strong>r<br />

Renan Calheiros tomou a decisão que lhe competia<br />

como Presidente. Mas entendo que, depois desse<br />

amplo debate, a liminar do STF criará as condições<br />

necessárias para que o <strong>Senado</strong>r Capiberibe, um homem<br />

honrado, um homem de bem, um homem que tem<br />

uma bonita história política, possa se defender. Esse<br />

era o objetivo, e hoje, graças a Deus, todos teremos a<br />

oportunidade de acompanhar essa defesa, à qual S.<br />

Exª tem todo o direito.<br />

E passo ao segundo ponto que também não posso<br />

deixar de abordar: quero cumprimentar o <strong>Senado</strong>r<br />

Eduardo Azeredo e me solidarizar com S. Exª, homem<br />

de bem, que deixou a Presidência do PSDB, pessoa<br />

que admiro, que aprendi a admirar, um homem que<br />

tem feito excelente trabalho aqui no <strong>Senado</strong> <strong>Federal</strong>.<br />

Eu também não poderia deixar de fazer esse registro,<br />

Sr. Presidente, uma vez que naquele dia, infelizmente,<br />

em função de vários afazeres na CPMI dos Correios,<br />

não tive a oportunidade de pedir a palavra, como outros<br />

Líderes fizeram, assim como o próprio <strong>Senado</strong>r Aloizio<br />

Mercadante. Então, quero aqui registrar publicamente<br />

a minha posição, não como Líder do PT, mas como<br />

companheiro de <strong>Senado</strong>.<br />

Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, quero fazer um<br />

registro, na minha visão, de extrema relevância e importância,<br />

sobre a MP do Bem, como é popularmente<br />

chamada a Medida Provisória <strong>nº</strong> 255, que o <strong>Senado</strong><br />

aprovou numa sessão que se estendeu noite adentro.<br />

Essa medida provisória é muito importante.<br />

Outro dia, ouvi um comentário de um economista,<br />

um desses tecnocratas de que o Brasil está cheio,<br />

desses que vivem em São Paulo com uma visão de<br />

Wall Street, dizendo que essa medida provisória era<br />

marginal, era uma coisa menor, que não tinha tanta importância<br />

como se apregoava. Não concordo. Uma medida<br />

provisória que facilita a vida de quem produz e de<br />

quem exporta, que cria facilidades para a importação de<br />

máquinas e equipamentos e que, conseqüentemente,<br />

vai gerar mais empregos é altamente necessária para<br />

o País. Essa medida provisória incentiva, por exemplo,<br />

a construção civil, talvez o segmento mais importante<br />

no que se refere à geração de empregos, o que é<br />

fundamental para um País que precisa crescer, para<br />

um País que precisa de dignidade, para um País que<br />

precisa de civilidade e, acima de tudo, de cidadania.<br />

Quem é comerciante sabe o que representa, <strong>Senado</strong>r<br />

Mão Santa, a mudança do Simples de R$1,2 milhão<br />

para R$2,4 milhões! É importante registrar que o<br />

Simples já estava congelado no valor de R$1,2 milhão<br />

há muitos anos. Muitas empresas, muitos comerciantes<br />

estavam querendo sair do comércio, porque os seus

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