14.04.2013 Views

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

676<br />

ANAIS DO SENADO FEDERAL<br />

OUTUBRO 2005<br />

Novembro de 2005 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Terça-feira 1º 37769<br />

DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR.<br />

SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO NA SESSÃO<br />

DO DIA 31 DE OUTUBRO DE 2005, QUE, RE-<br />

TIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO,<br />

SERÁ PUBLICADO POSTERIORMENTE.<br />

(Art. 2<strong>01</strong>, §§ 2º e 3º, do Regimento Interno.)<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Quanto à matéria juntada, V. Exª será atendido nos<br />

termos regimentais.<br />

Eu estou pedindo que seja fornecido o nome da<br />

pessoa. Aquele senhor dará o nome à pessoa que faz<br />

a segurança, por favor.<br />

Concedo a palavra ao <strong>Senado</strong>r Ney Suassuna,<br />

como último inscrito, por 15 minutos.<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Pela<br />

ordem, Sr. Presidente.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Tem V. Exª a palavra, pela ordem.<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM. Pela<br />

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a<br />

pessoa abordada pelo bandido, pelo sicário, é Gilmar<br />

Reis Barbosa. É um dirigente da Força Sindical no<br />

Amazonas.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Gilmar?<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Gilmar<br />

Reis Barbosa.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Gilmar Reis Barbosa.<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Ele<br />

foi abordado pelo bandido, que não sei se é bandido<br />

avulso ou se é bandido contratado pelo dinheiro do<br />

Delúbio. Eu não sei.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Ele foi procurado pelo marginal?<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Ofereceu<br />

R$100 mil a ele para ele dizer alguma coisa que<br />

denegrisse a minha imagem.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Perfeito.<br />

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Não<br />

consegue isso nem com R$10 bilhões. Agora, como<br />

mexeu com a integridade da minha família, quero saber<br />

o nome do bandido dos R$100 mil. Quero saber se é<br />

simplesmente um louco, ou se é alguém com dinheiro<br />

“delubiano”, “valeriano”; com dinheiro dessa escória,<br />

cubano; se é dinheiro de onde quer que seja, ou se é<br />

dinheiro dessa escória que está protagonizando esse<br />

clima de desrespeito ao País.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– Além das providências, a solidariedade desta Casa<br />

a V. Exª.<br />

Concedo a palavra ao <strong>Senado</strong>r Ney Suassuna.<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB. Pronuncia<br />

o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Muito<br />

obrigado, nobre Presidente.<br />

<strong>Senado</strong>r Tasso Jereissati, a minha querida amiga<br />

Ideli Salvatti pediu-me que eu lhe dissesse, ao subir à<br />

tribuna, que ela também é uma das <strong>Senado</strong>ras queridas<br />

da Casa. Ela ficou enciumada com o elogio que<br />

V. Exª fez à <strong>Senado</strong>ra Ana Júlia Carepa.<br />

O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – V. Exª quer<br />

mesmo que eu responda?<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB) – Não,<br />

não precisa. (Risos.)<br />

O Sr. Tasso Jereissati (PSDB – CE) – Obrigado.<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB) – (Risos.)<br />

Pelo tom, não precisa.<br />

Meu caro Presidente, minhas Srªs e meus Srs.<br />

<strong>Senado</strong>res, hoje eu tive uma reunião...<br />

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL – BA)<br />

– V. Exª é porta-voz do PT?<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB) –<br />

Como?<br />

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL – BA)<br />

– É o porta-voz do PT?<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB) – Não,<br />

apenas transmiti para uma colega o recado que a <strong>Senado</strong>ra<br />

pediu que eu desse, até pelo tom carinhoso<br />

com que o <strong>Senado</strong>r Jereissati travou o diálogo.<br />

Hoje, eu tive uma reunião muito interessante, no<br />

Rio de Janeiro, com um grupo de empresários investidores<br />

no Brasil, preocupados com o futuro do Brasil;<br />

preocupados em saber a quanto andará a política;<br />

preocupados em saber como será o tratamento, daqui<br />

para diante, com os juros. Só um deles tinha trezentos<br />

milhões para aplicar agora num Estado do Sul, estava<br />

meio temeroso e dizia: “Mas, <strong>Senado</strong>r, esse investimento<br />

inclusive vai trazer-me algum sacrifício. O senhor<br />

acha que posso fazer com tranqüilidade?” Eles têm<br />

feito sondagem junto aos principais líderes do País.<br />

Isso mostra que aquela teoria econômica que eu<br />

já citei aqui algumas vezes, a do Kalec sobre investimento<br />

é mais do que verdadeira. A pessoa investe<br />

quando tem o dinheiro junto e encontra alguma coisa<br />

que renda mais. Então prefere aplicá-lo.<br />

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL – SP)<br />

– <strong>Senado</strong>r, permita-me prorrogar a sessão por mais<br />

dez minutos para que V. Exª possa terminar.<br />

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB – PB) – Muito<br />

obrigado, Sr. Presidente.<br />

Investe, quando existe a oportunidade muito grande<br />

e se tem confiança no futuro. Essas são as condições<br />

sine qua non para se tirar o dinheiro da segurança e<br />

se pôr no risco.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!