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01-Contra Capa Vol 29 nº 49 - Senado Federal

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614<br />

ANAIS DO SENADO FEDERAL<br />

OUTUBRO 2005<br />

Novembro de 2005 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Terça-feira 1º 37707<br />

Espero que o Governo cumpra com a palavra e<br />

encaminhe projeto de lei, em regime de urgência, para<br />

tratar do desenvolvimento da região Norte. *<br />

Sr. Presidente, V. Exª, como um dos representantes<br />

de um Estado do Norte do nosso País, sabe<br />

muito bem das dificuldades que enfrentamos, para as<br />

quais procuramos sempre alternativas na tentativa de<br />

amenizá-las.<br />

Era exatamente o que esperávamos com a aprovação<br />

da Medida Provisória <strong>nº</strong> 255 e, logicamente, nela<br />

incluída a emenda do <strong>Senado</strong>r José Sarney, pela qual o<br />

<strong>Senado</strong>r luta dentro desta Casa há mais de seis anos.<br />

Sempre no momento exato da sua votação existe uma<br />

surpresa, o inesperado faz com que essa emenda do<br />

Presidente Sarney passe a ser olhada com a atenção<br />

que merece.<br />

Eu, durante as discussões prévias da votação da<br />

medida provisória, fundamentalmente no que envolvia<br />

a emenda do Presidente Sarney, pude observar que<br />

muitos daqueles que eram contra a emenda do Presidente<br />

Sarney o faziam por não conhecerem exatamente<br />

a profundidade do texto da medida provisória<br />

na qual ela estava incluída.<br />

Realmente, se nós formos analisar essa emenda,<br />

verificaremos que deveria ser aprovada por unanimidade<br />

aqui, porque a Amazônia, com as dificuldades que<br />

tem, bem como o Estado do Amapá, especificamente<br />

o Estado que aqui represento, mostra para todos nós<br />

que o Governo <strong>Federal</strong> e o restante do Brasil precisam<br />

fazer justiça ao Estado do Amapá, o qual colabora com<br />

a ecologia deste País e que tem uma área intocável de<br />

56% do seu território, que tem apenas 3% de matas<br />

devastadas e, que portanto, deveria ter o reconhecimento<br />

de que sua economia muito depende da aprovação<br />

desta medida provisória.<br />

Como se sabe, o Estado do Amapá é conseqüência<br />

do ex-Território <strong>Federal</strong> do Amapá. Entretanto,<br />

os Governantes não tiveram a preocupação de preparar<br />

o então território para se tornar Estado, não<br />

tiveram a preocupação de abrir as portas e chamar<br />

investidores para aquecer a sua economia, visto que<br />

iríamos sair, cedo ou tarde, debaixo da “madrasta”<br />

ou da “mamãe” União, que mandava quanto queria,<br />

quanto podia para os ex-territórios. Ademais, teríamos<br />

que ter condições de sobrevivência sem ajuda<br />

do Governo <strong>Federal</strong>, que só cumpriria suas obrigações<br />

com o Estado.<br />

Então, é a alternativa que nós temos. E lamentamos<br />

que, mais uma vez, o Amapá não tenha sido<br />

reconhecido como Estado que merece da União atenção<br />

especial. Mais uma vez nós perdemos a oportu-<br />

nidade de receber compensação da União, principalmente<br />

no que se refere às áreas de preservação, que<br />

colaboram sobremaneira para que o nosso País seja<br />

olhado com bons olhos pelos ecologistas no exterior.<br />

A propósito, <strong>Senado</strong>r Mão Santa, o Parque Nacional<br />

das Montanhas de Tumucumaque, durante a sua transformação<br />

em área de preservação ambiental, ainda<br />

no Governo Fernando Henrique Cardoso, mereceu<br />

uma série de compromissos compensatórios. Mas,<br />

até hoje, <strong>Senado</strong>r, não tivemos resposta por parte<br />

do Governo <strong>Federal</strong>.<br />

Portanto, Sr. Presidente, registro este fato e agradeço<br />

ao <strong>Senado</strong> <strong>Federal</strong>, ou melhor, aos <strong>Senado</strong>res<br />

que aprovaram por maioria significativa – 42 votos a<br />

favor, 7 contra e 3 abstenções –, aqui nesta Casa, a<br />

Medida Provisória com a inclusão da emenda do <strong>Senado</strong>r<br />

José Sarney.<br />

Não quero perder a esperança com relação à<br />

Câmara dos Deputados. Por isso, peço que os Srs.<br />

Deputados analisem, com muito carinho, com muita<br />

responsabilidade, a emenda do <strong>Senado</strong>r José Sarney,<br />

que é a nossa grande esperança, é a grande esperança<br />

de fazer com que o Amapá inicie um processo<br />

de auto-sustentação, tendo em vista alternativas de<br />

geração de renda e emprego e que possamos, se<br />

Deus quiser, agradecer ao Presidente Sarney o bem<br />

que S. Exª está fazendo e que S. Exª fez pelo Estado<br />

do Amapá.<br />

Muito obrigado, Sr. Presidente.<br />

O SR. PRESIDENTE (Tião Viana. Bloco/PT – AC)<br />

– Agradeço a V. Exª.<br />

Concedo a palavra ao nobre <strong>Senado</strong>r Mão Santa,<br />

por até 15 minutos, entrando na lista normal dos<br />

oradores. A seguir, <strong>Senado</strong>ra Ideli Salvatti.<br />

<strong>Senado</strong>r Mão Santa, retificando, a primeira é a<br />

<strong>Senado</strong>ra Ideli Salvatti e, a seguir, é V. Exª. Houve um<br />

erro na leitura da lista.<br />

A <strong>Senado</strong>ra Ideli Salvatti dispõe de até 15 minutos.<br />

A SRA. IDELI SALVATTI (Bloco/PT – SC. Pronuncia<br />

o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.)<br />

– Sr. Presidente, muito obrigada. Agradeço também ao<br />

<strong>Senado</strong>r Mão Santa, inclusive pelos elogios a minha<br />

vestimenta do dia.<br />

Sr. Presidente, trouxe à tribuna material de leitura<br />

do final de semana. E, Por esse material, vejo que o<br />

nosso trabalho vai aumentar muito aqui, no Congresso<br />

Nacional. Aumenta o trabalho e, infelizmente, aumenta<br />

também a temperatura, pelas capas das revistas, pelas<br />

matérias, <strong>Senado</strong>r Paulo Paim.

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