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A doenca como linguagem da alma.pdf

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próximo do céu. No estado bloqueado pela sinusite, perde-se a leveza no<br />

âmbito <strong>da</strong> cabeça e a fala adquire um caráter nasal que lembra o francês. A<br />

perturbação anímica torna-se explícita na medi<strong>da</strong> em que falta ressonância à<br />

fala. Quem tem o nariz cheio e não vibra mais em consonância, perde um<br />

componente substancial do intercâmbio interpessoal.<br />

Os respectivos seio faciais diferenciam a imagem ain<strong>da</strong> mais. Uma<br />

inflamação crônica <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des frontais dá a imagem de uma pessoa<br />

tapa<strong>da</strong>, acentuando a obstrução do pensamento. O doloroso bloqueio <strong>da</strong>s<br />

cavi<strong>da</strong>des maxilares mostra <strong>como</strong> é doloroso para o afetado morder<br />

agressivamente. Em todos os casos, a capaci<strong>da</strong>de olfativa é limita<strong>da</strong>.<br />

Possivelmente, cheirava tão mal para o afetado que ele anulou to<strong>da</strong><br />

percepção olfativa Com isso, ele tem naturalmente de agüentar a per<strong>da</strong> do<br />

"bom faro" também em outros campos. Quem está tão centralmente<br />

bloqueado bloqueia também sua intuição e sua capaci<strong>da</strong>de de compreensão.<br />

Muitas culturas localizam na área <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de frontal o Terceiro Olho ou<br />

sexto chakra, Ajna, que está ligado à inteligência, em um sentido profundo.<br />

A tarefa de aprendizado consiste em tornar-se consciente do bloqueio.<br />

Maxilares doloridos indicam a dolorosa agressão ao corpo em um duplo<br />

sentido: o maxilar simboliza a capaci<strong>da</strong>de de morder, e a dor fala a língua<br />

cortante e ferina de Marte. O próprio sintoma já sugere as medi<strong>da</strong>s a serem<br />

toma<strong>da</strong>s, pois força a pessoa a fungar com freqüência para que possa obter<br />

alívio por um momento. Trata-se na ver<strong>da</strong>de de bufar de raiva para voltar a<br />

ter a consciência livre, após os correspondentes golpes libertadores. Estando<br />

tapado, é melhor deter-se e reorientar-se. A tarefa é descer novamente ao<br />

inferno e descobrir o que ain<strong>da</strong> está preso no inconsciente, para então<br />

emergir novamente à luz do conhecimento. O ânimo tem diante de si, ou<br />

seja, é pressionado a uma luta pela consciência de si mesmo. Exige-se tanto<br />

coragem para o confronto <strong>como</strong> persistência em uma tal situação crônica.<br />

Terapias eficazes colocam os componentes correspondentes em jogo, ao<br />

menos simbolicamente. A luz e o Sol desempenham um papel substancial na<br />

luta pelo conhecimento. A camomila, cujos vapores dão alívio, traz em si a<br />

marca do Sol. Um jejum prolongado, finalmente, é a melhor terapia para as<br />

cavi<strong>da</strong>des do organismo entupi<strong>da</strong>s cronicamente. Por meio de seu efeito<br />

purificador, ele ilumina a escuridão do inconsciente e permite que as massas<br />

bloquea<strong>da</strong>s fluam concretamente e em sentido figurado.<br />

Observado mais atentamente, o que pode parecer um pequeno problema<br />

periférico na história de nosso desenvolvimento evidencia-se <strong>como</strong> sintoma<br />

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