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A doenca como linguagem da alma.pdf

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descritas pela medicina, em favor de um esquema cabeça-pé. Os temas do<br />

câncer e os problemas <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de são as únicas exceções, sendo<br />

apresentados tanto no inicio <strong>como</strong> no final. Dessa maneira, é possível<br />

proceder a uma extensa introdução a um determinado sintoma não só em<br />

relação ao simbolismo do órgão afetado mas também ao simbolismo <strong>da</strong><br />

região correspondente.<br />

O trabalho psicoterapêutico prático com esses conceitos resultaram na<br />

ampliação de alguns pontos e na correção de outros. Assim, no primeiro<br />

volume, abandonamos parcialmente a base <strong>da</strong> prática homeopática, por<br />

exemplo quando se recomen<strong>da</strong>va ao (à) paciente com pressão arterial baixa<br />

que imaginasse e fingisse ter vigor. De fato, trata-se neste caso de antes,<br />

conformar-se com a exigência direta do sintoma e, portanto, de aprender a<br />

aceitar a fraqueza e exercitar a abnegação e a humil<strong>da</strong>de. Significativamente,<br />

o caminho em direção ao pólo oposto somente pode resultar <strong>da</strong> liberação <strong>da</strong><br />

exigência direta. Com o tempo, o vigor surge <strong>da</strong> entrega e <strong>da</strong> humil<strong>da</strong>de, não<br />

sendo entretanto o objetivo primário. Dedicou-se to<strong>da</strong> uma seção à idéia<br />

homeopática para tornar mais claro esse principio básico. Ao lado do<br />

conceito fun<strong>da</strong>mental de que “a doença enobrece", neste volume levou-se<br />

sempre em consideração a forma salvadora no que se refere a um sintoma, o<br />

axioma “a doença indica a tarefa a ser executa<strong>da</strong>". As perguntas ao final de<br />

ca<strong>da</strong> capítulo almejam tanto o âmbito liberado <strong>como</strong> aquele que ain<strong>da</strong> não foi<br />

resolvido.<br />

O capitulo "Introdução à filosofia <strong>da</strong> significação dos sintomas" é<br />

unicamente um resumo dos pressupostos básicos. Deu-se uma ênfase<br />

especial àqueles pontos que, de acordo com nossa experiência, levam mais<br />

freqüentemente a mal-entendidos. De resto, a parte geral de A Doença <strong>como</strong><br />

Caminho levou-nos a evitar as repetições. A Introdução a este novo volume<br />

esta parcialmente impregna<strong>da</strong> <strong>da</strong>s reações ao primeiro e, neste caso,<br />

pressupõe sua existência. Temas concretos tais <strong>como</strong> "polari<strong>da</strong>de e<br />

uni<strong>da</strong>de", "bem e mal” e “sombras” somente são tocados para embasar<br />

novos conceitos tais <strong>como</strong> os campos de desenvolvimento e os rituais.<br />

Os grandes campos temáticos, tais <strong>como</strong> o coração, os nervos e o fígado,<br />

tratados por outro lado no primeiro volume ou nos livros de bolso <strong>da</strong> série<br />

"Heilen" ["Curar"], não são repetidos.<br />

Certamente foi necessário retomar e ampliar consideravelmente todo o<br />

tema do câncer, tendo em vista o câncer mais freqüente nas mulheres, o<br />

câncer de mama. Tendo servido originalmente <strong>como</strong> encerramento ao<br />

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