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A doenca como linguagem da alma.pdf

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grande termina bastante modesto. É preciso aceitar internamente esse<br />

conhecimento, expresso em ca<strong>da</strong> linha escrita.<br />

A enorme rigidez no corpo poderia ser vivencia<strong>da</strong> de forma anímica na<br />

busca correspondentemente estrita do essencial. As resistências que surgem<br />

no âmbito físico devem ser incluí<strong>da</strong>s no alto vôo dos pensamentos. De<br />

acordo com seu diagnóstico de tremores e paralisia, os pacientes devem<br />

aprender o movimento e o repouso. Em vez de rigidez e paralisia, o repouso<br />

deveria introduzir-se em seus constantes esforços para diante, e se mostraria<br />

movimento anímico em vez de movimentos trêmulos no corpo. Além do<br />

medo, vibra também no tremor o deixar-se tocar, <strong>como</strong>ver, que falta no<br />

âmbito anímico. O medo e a falta de espaço expressos no rosto oleoso e no<br />

tremor podem ser realizados com mais consistência no âmbito <strong>da</strong>s idéias. O<br />

elemento de amplidão de altos vôos deveria ser apanhado do chão e as<br />

fronteiras <strong>da</strong> própria reali<strong>da</strong>de anímica deveriam ser ultrapassa<strong>da</strong>s. A<br />

pretensão de fama e honra, derrota<strong>da</strong> no rosto oleoso do paciente, seria<br />

justiça<strong>da</strong> por meio de brilhantes passos no caminho do desenvolvimento<br />

interno. Christos, o ungido, é propriamente um título honorífico que o Jesus<br />

histórico conquistou ao longo de seu caminho. Ele representa um<br />

desenvolvimento que, além do corpo, inclui também a <strong>alma</strong> e o espírito, que<br />

une superior com o inferior e o interior com o exterior. Ele foi destinado<br />

àqueles seres cuja vi<strong>da</strong> tornou-se sinônimo <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de do homem e do<br />

mundo. Isso, entretanto, é a pretensão e a tarefa secretas dos pacientes de<br />

Parkinson.<br />

Perguntas<br />

1. Que sentimentos oculto por trás de minha cara de pôquer?<br />

2. Que susto penetrou em meus membros? O que me faz perder a fala?<br />

3. O medo <strong>da</strong> morte me deixa mortalmente rígido?<br />

4. Que medo, que ambição me remove por dentro e impede a paz<br />

interior?<br />

5. Que objetivo elevado me deixa tão inquieto e insatisfeito?<br />

6. Como é que minha comunicação é tão descompromissa<strong>da</strong> a ponto<br />

de impedir a ver<strong>da</strong>deira comunhão ao invés de criá-la?<br />

7. De que maneira gasto minhas energias e qual objetivo me resta?<br />

8. Onde eu exagero o pólo ativo masculino? O que devo ao passivo<br />

feminino? Como an<strong>da</strong> a criança que há em mim?<br />

9. O que sobrou de não digerido em minha vi<strong>da</strong>?<br />

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