06.05.2013 Views

A doenca como linguagem da alma.pdf

A doenca como linguagem da alma.pdf

A doenca como linguagem da alma.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

pressão, é apoia<strong>da</strong> contra um suporte resistente. Desta tensão intencional,<br />

que empurra a situação de hipertensão para a consciência, resulta a solução,<br />

o relaxamento <strong>da</strong> cãibra. As desespera<strong>da</strong>s tentativas de saltar dos afetados<br />

têm efeito semelhante. O sintoma os tira <strong>da</strong> luta física e os força a uma<br />

tensão consciente. Esse momento de consciência pode ser suficiente para<br />

deixar clara a luta corporal que está sendo trava<strong>da</strong> e permitir reconhecer qual<br />

tensão emocional e qual ambição se esconde por trás dela. Trata-se de se<br />

apoiar, de corpo e <strong>alma</strong> e conscientemente, na ameaça emocional, pois<br />

quando a consciência abandona a luta, o corpo por si só não tem a menor<br />

chance. Ele então mostra a exigência excessiva na cãibra, a caricatura <strong>da</strong><br />

luta. Mas caso o desafio seja retomado conscientemente, o corpo é aliviado<br />

<strong>da</strong> tarefa de apoiar-se substitutivamente contra algo que de qualquer forma<br />

não pode ser detido por meios puramente físicos. A hipertensão física cede<br />

com esse passo <strong>da</strong> consciência e o ritual que é executado simultaneamente.<br />

Pode-se então voltar a jogar ou a dormir, ou seja, a sonhar. Quando a luta é<br />

trava<strong>da</strong> de maneira conscientemente emocional, o corpo também pode<br />

continuar lutando. A cãibra física <strong>da</strong> panturrilha, portanto, sempre trai<br />

também uma dose de resignação e de renúncia. Os afetados sinalizam que<br />

foram postos fora de combate, ou seja, estão incapacitados para a luta. O<br />

que eles não admitem fisicamente torna-se claro no corpo.<br />

Perguntas<br />

1. Que exaltação emocional não admiti<strong>da</strong> poderia ter se acumulado em<br />

minhas panturrilhas?<br />

2. Até que ponto a luta emocional que se encarna na cãibra faz falta em<br />

minha vi<strong>da</strong>?<br />

3. Contra o que me apóio em sentido figurado, quando encosto minha<br />

perna em convulsões contra um suporte?<br />

4. Onde deveria esforçar-me de maneira mais consciente para agüentar<br />

uma luta com forte carga emocional?<br />

5. O que esta em jogo para ruim no momento e <strong>como</strong> lido com isso<br />

emocionalmente?<br />

6. Onde quero pular fora e desistir, sem admiti-lo?<br />

340

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!