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A doenca como linguagem da alma.pdf

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informações. Várias experiências comprovam que seres vivos em um campo<br />

comum estão ligados uns aos outros de maneira inexplicável, de maneira<br />

muito semelhante às partículas gêmeas dos físicos atômicos. Eles vibram ao<br />

mesmo tempo no mesmo plano de vibração e comportam-se quase <strong>como</strong> se<br />

fossem um ser, comparável talvez a um grande cardume de peixes ou um<br />

campo de trigo sobre o qual o vento sopra. Nas situações que foram<br />

observa<strong>da</strong>s, não havia nem mesmo tempo para que se comunicassem entre<br />

si no sentido tradicional.<br />

O americano Conden pôde descobrir algo semelhante entre seres<br />

humanos. Ele filmou de perfil e em câmara lenta pessoas que se<br />

comunicavam. Com isso constatou-se que tanto a pessoa que fala <strong>como</strong> o<br />

ouvinte estão ligados no mesmo instante por movimentos minúsculos,<br />

chamados micromovimentos. Este vibrar um com o outro está presente em<br />

todos os seres humanos, com exceção <strong>da</strong>s crianças autistas. Está-se aqui na<br />

pista de uma conexão que, no âmbito <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> orgânica, corresponde aquela<br />

inexplicável e característica conexão <strong>da</strong>s partículas físicas elementares.<br />

Qualquer um pode fazer um experimento de tais campos independentes<br />

no tempo e no espaço em uma sala de concertos, onde reina uma harmonia<br />

inexplicável segundo critérios tradicionais. Como é possível, pode-se<br />

perguntar ingenuamente, que tantos músicos diferentes com tempos de<br />

reação tão diferentes toquem todos no mesmo an<strong>da</strong>mento? Eles<br />

naturalmente estão todos olhando para o mesmo regente, mas devido aos<br />

tempos de reação individuais, ca<strong>da</strong> um deles deveria transpor os sinais para<br />

seu instrumento em tempos diferentes. A razão de isso não ser assim está no<br />

padrão vinculante <strong>da</strong> música. Em lugar do caos que logicamente seria de<br />

esperar, pode resultar uma sinfonia, um soar conjunto, porque os músicos<br />

tornam-se um no padrão e atuam <strong>como</strong> um único ser. Os ouvintes também<br />

podem introduzir-se nesse padrão e tornar-se um na música, com o regente,<br />

os músicos e os outros ouvintes. Esse é um mistério que nem mesmo a<br />

melhor reprodução técnica possível do conceito pode substituir.<br />

Experiências práticas com esses campos que não podem ser<br />

compreendidos logicamente, nem vistos, mas que podem ser sentidos,<br />

permitem também a meditação. Em quase todos os mosteiros havia salas de<br />

oração que eram manti<strong>da</strong>s exclusivamente com esse propósito, para não<br />

perturbar a atmosfera. Quem já meditou em um claustro onde somente a<br />

meditação foi pratica<strong>da</strong> nos últimos mil anos conhece a experiência. Aqui,<br />

entra-se em estado de meditação mais facilmente e mais profun<strong>da</strong>mente que<br />

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