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A doenca como linguagem da alma.pdf

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superior ao outro, que não ousou empreender o caminho do mundo <strong>da</strong><br />

duali<strong>da</strong>de, do desespero e <strong>da</strong> desavença. Todo herói de conto de fa<strong>da</strong>s<br />

segue esse padrão arquetípico. As vezes o abandono <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de é facilitado<br />

por uma madrasta má, em segui<strong>da</strong> ele precisa dominar o mundo e finalmente<br />

encontrar sua outra metade, ou seja, integrar sua sombra. Após casar-se<br />

com a figura <strong>da</strong> princesa, ambos retornam à casa do pai e "vivem felizes para<br />

sempre".<br />

Este padrão também é válido <strong>da</strong> mesma maneira para as pessoas<br />

modernas 83 . Antes, o apoio mais substancial nesse caminho era a religião.<br />

Até mesmo em uma época em que as grandes religiões se alienam de seu<br />

conhecimento, a religio, <strong>como</strong> religação do inicio primordial, ain<strong>da</strong> está à<br />

altura dessa tarefa. A meditação tem igualmente por objetivo esse meio, esse<br />

centro, e antes o fazia também a medicina, tal <strong>como</strong> ain<strong>da</strong> se pode ver na<br />

palavra. De qualquer maneira, essa era uma medicina arquetípica, que<br />

confiava nos símbolos <strong>como</strong> indicadores do caminho, comparável em certa<br />

medi<strong>da</strong> à medicina pretendi<strong>da</strong> pelos índios. Ela não é toma<strong>da</strong> em forma de<br />

pílulas, mas leva<strong>da</strong> no coração.<br />

Perguntas<br />

1. Em que ponto do padrão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> estou agora?<br />

2. Com quais seções de meu caminho de vi<strong>da</strong> estou em pé de guerra?<br />

3. Onde e de que forma ofereço resistência ao retorno exigido pelo<br />

padrão?<br />

4. Como lido com a tensão na minha vi<strong>da</strong>?<br />

5. Quais caminhos de distensão estão abertos para mim?<br />

6. Realizei ou mesmo sobrevivi aos objetivos de minha vi<strong>da</strong>?<br />

7. O que minha vi<strong>da</strong> poderia ain<strong>da</strong> salvar agora?<br />

5. Fratura do fêmur<br />

Com este tema chegamos à visão terrorífica <strong>da</strong> velhice que os<br />

ginecologistas têm pintado ultimamente nas paredes. Quando o fêmur se<br />

quebra, o que praticamente só acontece na velhice, rapi<strong>da</strong>mente<br />

suspeitamos de uma assim chama<strong>da</strong> fratura por fadiga. A base fisiológica do<br />

cansaço dos ossos é sua descalcificação na velhice, a chama<strong>da</strong><br />

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