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A doenca como linguagem da alma.pdf

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um sentido profundo, não se vendo nela somente uma reparação ou um<br />

conserto, torna-se desnecessário ocultar essa medicina atrás <strong>da</strong> atual. Ao<br />

contrário, ela tinha consciência de processos que somente agora estamos<br />

redescobrindo. À medi<strong>da</strong> que aprendemos a tornar conscientes os campos<br />

que são predominantes para nós e a li<strong>da</strong>r com eles, passamos também a ter<br />

respeito pela medicina dos antigos. Ela se apoiava na sabedoria conti<strong>da</strong> nos<br />

rituais.<br />

Há muito falando em favor de que os campos morfogenéticos<br />

representam as próprias estruturas nas quais se consumam<br />

desenvolvimentos e, também, curas. Até mesmo o maior dos<br />

desenvolvimentos a evolução, pode ser assim explicado. Os campos<br />

estabelecem a moldura dentro <strong>da</strong> qual ocorre o desenvolvimento. Entretanto,<br />

somente certos quadros a<strong>da</strong>ptam-se a uma moldura específica, e portanto<br />

nem tudo é possível na evolução, mas somente aquilo que se adequa à<br />

moldura preestabeleci<strong>da</strong>. Por esta razão, a cura no sentido de um<br />

restabelecimento completo não é alcançável em todos os casos, mas<br />

somente naqueles que estão previstos na natureza do afetado, ou seja, em<br />

seu padrão 19 . A cura no sentido de redenção ou resgate do próprio padrão é,<br />

ao contrário, sempre possível.<br />

44<br />

5. Doença e padrão<br />

Sintomas representam campos. Ca<strong>da</strong> sintoma contém não apenas sua<br />

forma corporal mas também um campo circun<strong>da</strong>nte dos padrões de<br />

comportamento e <strong>da</strong>s estratégias de (sobre)vivência correspondentes. No<br />

quadro de uma doença, uma certa quanti<strong>da</strong>de de energia fluiu pai a uma<br />

estrutura rígi<strong>da</strong> que está profun<strong>da</strong>mente grava<strong>da</strong> no inconsciente sob a forma<br />

de padrão. Somente o aspecto formal chega a ser visível, tal <strong>como</strong> a ponta<br />

de um iceberg. Isso fica muito claro se tornamos <strong>como</strong> exemplo as manias. O<br />

problema aqui não são os sintomas corporais, que por subtração podem ser<br />

superados em poucos dias, mas o padrão, profundo e imune, do qual o<br />

dependente não pode livrar-se. To<strong>da</strong>s as terapias bem-intenciona<strong>da</strong>s que<br />

não chegam a atingir o plano do padrão fun<strong>da</strong>mental trazem poucos<br />

benefícios a longo prazo. É uma questão de tempo; em algum momento o<br />

padrão trará o afetado de volta a seu campo de atração. Justamente para os

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