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A doenca como linguagem da alma.pdf

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alergia.<br />

Como as unhas freqüentemente são roí<strong>da</strong>s quase até a base, as pontas<br />

dos dedos ficam desprotegi<strong>da</strong>s e tendem a inflamar-se. O panarício típico,<br />

entretanto, afeta unhas intactas que repentinamente desenvolvem uma<br />

tendência para encravar. Elas perfuram a própria carne e, assim, declaram a<br />

guerra. Em geral, a situação não é tão crônica <strong>como</strong> quando se rói as unhas,<br />

inflamando-se em um conflito agudo. Ain<strong>da</strong> assim, há pessoas que sempre<br />

voltam a recorrer a este plano de conflitos em torno de sua confiança<br />

primordial.<br />

Além <strong>da</strong> típica feri<strong>da</strong> no leito <strong>da</strong> unha, há outras maneiras que podem<br />

chegar até os ossos. Quando o periósteo, os ossos ou os tendões são<br />

afetados, a problemática anímica que sai à luz é correspondentemente mais<br />

profun<strong>da</strong>. Os agressores, no sentido físico, são na maioria dos casos<br />

estafilococos ou outras bactérias, no quadro de uma assim chama<strong>da</strong> infecção<br />

mista. Enquanto a pessoa se deixa inflamar por esses agentes, os temas<br />

propriamente causadores obtêm muito pouco espaço. De fato, uma pessoa<br />

que declara guerra a si mesma, ou seja, cujo sistema de armas ofensivas,<br />

por dentro e por baixo, está por assim dizer sendo colocado em questão em<br />

seu próprio pais, bem, essa pessoa mal poderia defender-se, quanto mais<br />

tomar por si mesma a decisão de atacar. A feri<strong>da</strong> costumeira no leito <strong>da</strong> unha<br />

pode fazer com que esta se solte e, com isso, indicar uma per<strong>da</strong> na<br />

disponibíli<strong>da</strong>de para a defesa.<br />

As garras postas temporariamente fora de combate apontam para a lição<br />

a ser aprendi<strong>da</strong>: trazer a própria vitali<strong>da</strong>de e agressivi<strong>da</strong>de de volta para<br />

planos conscientes. A guerra em tomo do sistema de armas do corpo deveria<br />

ser trava<strong>da</strong> em planos onde as soluções são possíveis. Nesse caso, as<br />

armas do espírito têm precedência sobre as armas do corpo. Até mesmo<br />

agarrar e arranhar conscientemente tem mais sentido que cultivar ulceras<br />

nas unhas.<br />

Perguntas<br />

1. Onde deveria mostrar minhas garras e não me atrevo? Onde eu<br />

inconscientemente guardo algo sob as unhas?<br />

2. Até que medi<strong>da</strong> meu medo me deixa indefeso diante <strong>da</strong> agressão?<br />

3. Onde, em sentido figurado, sou vítima de minha agressão?<br />

4. Onde poderia encontrar confiança em minha força e minha<br />

vitali<strong>da</strong>de?<br />

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