A doenca como linguagem da alma.pdf

More documents

Recommendations

Info

caminhos quase homeopáticos. Os pacientes engolem iodo radioativo que se acumula na tireóide e que, a partir desta, se irradia de dentro para fora. Durante o tempo de tratamento o paciente inteiro está tão radiativamente radiante que precisa ser rigorosamente isolado. Os radiologistas contrapõem algo ainda mais agressivo aos impulsos vitais agressivos do sintoma que mergulharam no corpo. As substâncias radioativas são das mais ativas e, portanto, das mais vivas que se possa imaginar. Elas como que explodem de dentro para fora, dilacerando-se, em outras palavras, para sua vivacidade letal. A lição a ser aprendida pelos pacientes e a redenção do tema hipofunção consiste em voltar-se consciente e inteiramente para si mesmo, limitar as atividades ao mínimo necessário e aprender a deixar acontecer. A "moleza" que todos os afetados encontram deve ser transformada naquele "Seja feita a Sua vontade" consciente. A tarefa não consiste em deixar-se levar de um lado para o outro por todos, mas permitir pacientemente que a vida lhe mostre seu lugar. Não resignação em relação à vida, mas uma retirada do "Eu quero!" para "Seja feita Sua vontade!”. Enquanto na hiperfunção a vida mergulhou na sombra, aqui foi a morte. Portanto, é preciso deixar que tudo o que é velho morra, os velhos padrões e programas, tudo aquilo que há muito estava mortalmente cansado. O paciente de mixedema parece um cadáver, frio, inchado, exangue. Sua tarefa mais urgente é entender-se com a morte. Ele somente poderá viver quando aprender a morrer. Pode parecer uma tarefa bastante despropositada em uma sociedade industrial moderna. Entretanto, há culturas nas quais a preparação para a morte era o conteúdo mais importante da vida, tal como no antigo Egito, entre os maias e também entre os lamas do Tibete. Os Livros dos Mortos correspondentes são testemunhos desse caminho. Com a subfunção ou o não funcionamento inato da tireóide, desenvolvese o quadro de cretinismo, com nanismo e debilidade mental em diversos graus. Neste caso, a lição a ser aprendida descrita em primeiro lugar fica ainda mais clara, já que ela também se dirige aos pais de maneira muito substancial. A inteligência é necessária para tornar realidade o "Eu quero", ao menos em parte. Quando ela falta em grande medida, a subordinação do ambiente à própria vontade não é um tema. Os débeis mentais percebem o mundo de maneira instintiva em vez de inteligente, eles estão de fora desde o começo. Inúteis para os objetivos da sociedade e constantemente dependentes de sua ajuda, eles são uma carga para ela. queiram ou não, os 240
afetados têm de suportar todas essas situações humilhantes. Na maioria das vezes, é menos difícil para eles que para seus pais. A única solução está em aprender a humildade a partir da humilhação. O nanismo expresso também deve ser entendido nessa direção. Evidentemente, não se trata de ser um grande protagonista nesta vida, mas de encaixar-se em uma pequena moldura em um grande mundo e desempenhar seu papel pequeno e modesto. Perguntas 1. Por que não quero mais estar vivo? O que me leva a viver somente em ponto morto? 2. Para que preciso de uma pele tão grossa? 3. O que meu excesso de peso quer me dizer? O que ele substitui em mim? 4. Onde escondo minha energia vital? 5. O que me transforma em um bloco de gelo? 6. Como posso transformar minha resignação em entrega, meu fatalismo em devoção? 7. O que deveria deixar morrer para voltar a estar vivo? 8. Até que ponto fiquei devendo o entendimento com a morte? 9. Onde está meu lugar, onde poderia viver e florescer? 241
Page 2 and 3:
2 Rüdger Dahlke A Doença como Lin
Page 4 and 5:
Sumário Introdução PRIMEIRA PART
Page 6 and 7:
6. A coluna vertebral 1. Problemas
Page 8 and 9:
8 Introdução Dez anos após a pub
Page 10 and 11:
primeiro volume, o capítulo sobre
Page 12 and 13:
Distorcer o significado da doença
Page 14 and 15:
efere à interpretação dos sintom
Page 16 and 17:
através da lei da conservação de
Page 18 and 19:
sintomas na vertical tem a vantagem
Page 20 and 21:
paciente sabe que desde o principio
Page 22 and 23:
pele, estabelece um início totalme
Page 24 and 25:
nos demonstra a física moderna. Se
Page 26 and 27:
pergunta mais nada. Em cada caso de
Page 28 and 29:
disciplinas preferidas. Estamos sem
Page 30 and 31:
no dormitório de casa ou até mesm
Page 32 and 33:
32 2 Doença e Ritual 1. Rituais em
Page 34 and 35:
assim vigentes as regras que delas
Page 36 and 37:
modernas uma desconcertante quantid
Page 38 and 39:
pacientes, decidam quando eles pode
Page 40 and 41:
trazidos permanecem em grande medid
Page 42 and 43:
permite que se tire férias da exte
Page 44 and 45:
um sentido profundo, não se vendo
Page 46 and 47:
última análise, a conscientizaç
Page 48 and 49:
Princípio Primordial Vênus Marte
Page 50 and 51:
cadeia simbólica. No que se refere
Page 52 and 53:
ou Gier- e Geizhals [= avarento. Ge
Page 54 and 55:
corajosamente com as tarefas penden
Page 56 and 57:
A sabedoria da linguagem é muito m
Page 58 and 59:
É justamente uma sorte que a motiv
Page 60 and 61:
60 2. Instruções e perguntas bás
Page 62 and 63:
E veja bem, o Budismo parte do prin
Page 64 and 65:
corpo e suas respectivas relações
Page 66 and 67:
quente coração assume o poder. Ma
Page 68 and 69:
dolorosamente adquirem tantos seres
Page 70 and 71:
hábitos e venenos de nossa civiliz
Page 72 and 73:
cancerígenas não se acanham nem m
Page 74 and 75:
superestimulada e degenera. Ela, no
Page 76 and 77:
experimente rebelar-se contra a est
Page 78 and 79:
câncer se instaura. O que jamais f
Page 80 and 81:
lado, esta unidade chamada de Para
Page 82 and 83:
sentido e depressões. A psiquiatri
Page 84 and 85:
do sistema de defesa e à correspon
Page 86 and 87:
possibilidades para fechar-se à en
Page 88 and 89:
alguma sentiam-se constrangidos em
Page 90 and 91:
imortal em seu mundo aquático de s
Page 92 and 93:
desejável: o princípio de expans
Page 94 and 95:
em vista um objetivo, ainda que est
Page 96 and 97:
96 11. Princípios terapêuticos A
Page 98 and 99:
visco 37 para colocar em jogo uma e
Page 100 and 101:
100 3 A Cabeça 1. Os cabelos Visto
Page 102 and 103:
disciplina e a ordem simbolizadas p
Page 104 and 105:
e as altas ambições estão próxi
Page 106 and 107:
106 Hirsutismo O surgimento de pêl
Page 108 and 109:
etirada também a liberdade, por ex
Page 110 and 111:
algumas voltam a perder esse acrés
Page 112 and 113:
para a vida intima. E assim sorrimo
Page 114 and 115:
freqüentemente, é um fenômeno qu
Page 116 and 117:
O tema da agressão não pode estar
Page 118 and 119:
deixar que lhe “quebrem a cara",
Page 120 and 121:
para a pessoa. O relaxamento está
Page 122 and 123:
poder ao ser identificado. A medici
Page 124 and 125:
aramente os ouvidos e mais rarament
Page 126 and 127:
em que próprio e interno. A ira se
Page 128 and 129:
Como causas, assim como acontece co
Page 130 and 131:
epulsivo e nojento". Uma simulaçã
Page 132 and 133:
4. Com quais pensamentos sujos eu m
Page 134 and 135:
foco. De maneira correspondente, co
Page 136 and 137:
A todas essas experiências doloros
Page 138 and 139:
unilateral e visualmente orientadas
Page 140 and 141:
animicamente é quase insuportável
Page 142 and 143:
Por um lado, os pacientes estão be
Page 144 and 145:
5. O que é que os sons internos t
Page 146 and 147:
interessante. Um outro método, uti
Page 148 and 149:
solução está no sintoma principa
Page 150 and 151:
Em nossa escala de valores, o olfat
Page 152 and 153:
agradável. Costuma-se dizer na Ín
Page 154 and 155:
Não é por acaso, nem desde o prin
Page 156 and 157:
típico. O resfriado agudo, que tam
Page 158 and 159:
os seus órgãos linfáticos de def
Page 160 and 161:
que ambos surgem a partir de excres
Page 162 and 163:
de homens fortes, mas de homens com
Page 164 and 165:
3. Até que ponto me meti em coisas
Page 166 and 167:
166 4 O Sistema Nervoso O cérebro
Page 168 and 169:
o entorno e suas exigências como e
Page 170 and 171:
impede também danos mais profundos
Page 172 and 173:
detectável que transcorre aqui de
Page 174 and 175:
também ganha expressão uma certa
Page 176 and 177:
têm de decidir entre a vida neste
Page 178 and 179:
nascidos, a interpretação natural
Page 180 and 181:
Ao contrario dos sintomas de males
Page 182 and 183:
Eles vivem como se estivessem paral
Page 184 and 185:
O outro órgão de comunicação, a
Page 186 and 187:
A decrescente potência sexual é t
Page 188 and 189:
grande termina bastante modesto. É
Page 190 and 191: campo de visão. As duas perguntas
Page 192 and 193: alcançam mais seu grau de efetivid
Page 194 and 195: A metade direita do corpo correspon
Page 196 and 197: tendência moderada. Não é soment
Page 198 and 199: vida. As conexões entre os nervos
Page 200 and 201: que volta a ampliar a base da vida.
Page 202 and 203: forma muito limitada. Essa indeterm
Page 204 and 205: movem sobre um solo oscilante. Muit
Page 206 and 207: temática da retidão, que vibra ta
Page 208 and 209: mutável de minha vida? 13. Como po
Page 210 and 211: chamadas zonas de tensão da superf
Page 212 and 213: A temática da liberação da press
Page 214 and 215: comparativamente relaxados e quase
Page 216 and 217: ataque. Um orgasmo vivenciado total
Page 218 and 219: é absolutamente compreensível que
Page 220 and 221: expressa a expectativa de conquista
Page 222 and 223: proprietário permanece constanteme
Page 224 and 225: liberada que também pode expressar
Page 226 and 227: permanecendo nas preliminares com s
Page 228 and 229: Correspondendo aos tipos de bócio,
Page 230 and 231: Neste contexto, uma imagem de conto
Page 232 and 233: se também no pânico que atormenta
Page 234 and 235: anhos de lágrimas aparentemente se
Page 236 and 237: angústia e o medo que se estampam
Page 238 and 239: sangue, surge a anemia e o metaboli
Page 242 and 243: 242 6 A Coluna Vertebral Nosso órg
Page 244 and 245: O motivo da serpente tem igualmente
Page 246 and 247: Somente o caminho do meio leva ao o
Page 248 and 249: muito orgulhosos de nosso cérebro
Page 250 and 251: postura ereta é que a retidão se
Page 252 and 253: deuses. Hécate e Pandora se distin
Page 254 and 255: diante da vida. Provenientes de ten
Page 256 and 257: a encaixar uma posição tão deslo
Page 258 and 259: Com o tempo, o sincero sintoma da c
Page 260 and 261: elástica. Os heróis "bons" dos fi
Page 262 and 263: é vivido e de maneira alguma até
Page 264 and 265: 4. Como anda minha retidão? A que
Page 266 and 267: em si. O que antes era óbvio pode
Page 268 and 269: destino por meio das próteses mais
Page 270 and 271: subtrair-se. Há algo nisso que des
Page 272 and 273: igidez e opressão que podem levar
Page 274 and 275: medicina acadêmica enumera mais de
Page 276 and 277: 276 8 Os Braços Nossos braços sub
Page 278 and 279: não se pode mais trazer o mundo a
Page 280 and 281: de tricotar e ainda por cima desenv
Page 282 and 283: 282 2. O cotovelo Com seu auxilio p
Page 284 and 285: 284 9 As Mãos Elas são nossos ór
Page 286 and 287: 286 1. Contração de Dupuytren ou
Page 288 and 289: de seu lado apesar das associaçõe
Page 290 and 291:
290 Inflamação das unhas Este sin
Page 292 and 293:
5. Onde há possibilidades signific
Page 294 and 295:
294 1. O tórax saliente 71 Quando
Page 296 and 297:
cinzento, vazios, inúteis e deixad
Page 298 and 299:
corresponde à porção feminina, e
Page 300 and 301:
dores puerperais e à recuperação
Page 302 and 303:
homens costumam voar para o peito.
Page 304 and 305:
maneira tão palpável no lugar mai
Page 306 and 307:
enunciar totalmente a uma parte da
Page 308 and 309:
não conhecem esse aumento da incid
Page 310 and 311:
de ser-somente-mãe há muito desca
Page 312 and 313:
que sobreviveram de primitivas. De
Page 314 and 315:
314 1. Herpes-zoster, a zona Como,
Page 316 and 317:
somente os lados rosados, mas fazer
Page 318 and 319:
interna e somente a elástica pele
Page 320 and 321:
A chamada hérnia inguinal já pert
Page 322 and 323:
6. Onde excedo minhas forças e con
Page 324 and 325:
mover-se ao ritmo do blues com tant
Page 326 and 327:
escorregadela. O vírus pode ser tr
Page 328 and 329:
classificados como impuros já pode
Page 330 and 331:
vírus. É, por assim dizer, o test
Page 332 and 333:
sexualidade. Nesse contexto, é int
Page 334 and 335:
5. Onde aterrissei internamente, e
Page 336 and 337:
O pólo oposto é representado por
Page 338 and 339:
menisco. Nesse sentido, a lesão do
Page 340 and 341:
pressão, é apoiada contra um supo
Page 342 and 343:
é pecado, sendo que na Antiguidade
Page 344 and 345:
344 14 Os Pés No ponto mais distan
Page 346 and 347:
"patinadores". Elas acentuam sua po
Page 348 and 349:
harmônico e trilha caminhos perigo
Page 350 and 351:
os fungos colonizam na verdade estr
Page 352 and 353:
caso seja necessário, agarrar-se f
Page 354 and 355:
evidencia algo de ruim que eu não
Page 356 and 357:
isso, alcançam exatamente o contr
Page 358 and 359:
contribuiu com algo neste sentido.
Page 360 and 361:
mandala. Nossa Terra é igualmente
Page 362 and 363:
e da energia externas, termina em f
Page 364 and 365:
incando de jovem e exigir dos ossos
Page 366 and 367:
Trata-se da menopausa masculina, ou
Page 368 and 369:
osteoporose, que surge tanto nas mu
Page 370 and 371:
pode mostrar também que a integra
Page 372 and 373:
transformado em sabedoria. Então a
Page 374 and 375:
O "teatro da velhice" na pele é um
Page 376 and 377:
também são cinzentas. A confronta
Page 378 and 379:
fatigada e cega seus olhos cada vez
Page 380 and 381:
pessoas com mais de 65 anos são af
Page 382 and 383:
quase forçosa. Como todas as funç
Page 384 and 385:
exercem poder ao impor a famílias
Page 386 and 387:
onde todos os problemas estão liga
Page 388 and 389:
388 Conclusão Para concluir, resta
Page 390 and 391:
história é seguido alegremente na
Page 392 and 393:
sentido aprender a conhecer o mundo
Page 394 and 395:
sombra, e como lá não o podemos n
Page 396 and 397:
13 Ver também R. Dahlke, Der Mensc
Page 398 and 399:
39 A fita cassete que resultou de m
Page 400 and 401:
a qual ele é freqüentemente confu
show all

A doenca como linguagem da alma.pdf

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?