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digital - Comunidade Virtual de Antropologia

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Oscar Calavia Sáez<br />

Nota sobre as notas bibliográficas<br />

No capítulo correspon<strong>de</strong>nte, o leitor encontrará algumas reflexões,<br />

e até normas, sobre citação e autoria, e po<strong>de</strong> se perguntar até quê<br />

ponto o autor, ele mesmo, está sendo coerente com elas. No meu texto<br />

não estou usando nenhum dos sistemas padrão <strong>de</strong> referência que se<br />

recomendam em qualquer trabalho acadêmico. A razão principal é que<br />

este livro preten<strong>de</strong> ser um manual prático e não um texto <strong>de</strong> pesquisa<br />

metodológica: sua fonte direta, como já foi dito, é um longo exercício<br />

docente e <strong>de</strong> orientação, ou seja uma comunicação oral e um diálogo<br />

repetido com constantes variações ao longo dos anos.<br />

É claro que nesse diálogo as fontes primeiras <strong>de</strong> inspiração se<br />

per<strong>de</strong>m, ou acabam encarnando em experiências <strong>de</strong> pesquisa próprias<br />

que, na sua substância vivida embutem uma gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

saber previamente lido. Ao leitor posso assegurar que poucas -se<br />

alguma- das idéias aqui expostas são realmente <strong>de</strong> minha autoria. Mas<br />

isso é, na verda<strong>de</strong>, um <strong>de</strong>stino comum <strong>de</strong> qualquer obra científica,<br />

conte ou não com citações. Na maior parte dos casos, aliás, o saber aqui<br />

inventariado po<strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar, sensatamente, <strong>de</strong> domínio público:<br />

atribui-lo a um autor em particular tem um interesse histórico sem<br />

acrescentar muito à ca<strong>de</strong>ia da informação -e às vezes isso po<strong>de</strong> ser<br />

também uma privatização abusiva <strong>de</strong> uma noção amplamente<br />

difundida.<br />

As notas bibliográficas que acompanham os capítulos tem, por isso,<br />

um caráter reconstrutivo mais que <strong>de</strong> referência propriamente dita:<br />

incluem, creio, a maior parte dos textos dos que, previsivelmente,<br />

surgiram as idéias que aqui exponho. Na medida do possível, substitui<br />

os textos em línguas estrangeiras pelas suas traduções ao português.<br />

Cito, a rigor, mais textos opostos aos meus juízos que afinados com<br />

eles. Servem para oferecer um panorama mais amplo e mais<br />

consensual que o meu, oferecendo pontos <strong>de</strong> vista alternativos às<br />

posições pessoais sustentadas no texto principal. Nele citei <strong>de</strong> um<br />

modo individualizado apenas alguns autores claramente i<strong>de</strong>ntificados<br />

com as noções expostas, ou cujos juízos estão longe <strong>de</strong> ser consensuais<br />

no momento. Quanto aos outros, não menos importantes por isso, se<br />

encontrarão nas extensas notas bibliográficas que vão seguindo o texto<br />

mais ou menos <strong>de</strong> perto. Aos muitos autores que sem dúvida acabei<br />

esquecendo, minhas <strong>de</strong>sculpas.<br />

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