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Oscar Calavia Sáez<br />
Nota Bibliográfica: O Campo<br />
Introduções clássicas ao papel do campo na pesquisa antropológica po<strong>de</strong>m<br />
ser encontradas em EVANS-PRITCHARD 1978 pp. 105-137; EVANS-<br />
PRITCHARD. 1978B (Apêndice IV: Algumas reminiscências e reflexões<br />
sobre o trabalho <strong>de</strong> campo); MALINOWSKI, 1978 ("Prólogo";<br />
"Agra<strong>de</strong>cimentos"; "Introdução. Tema, método e objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa");<br />
KABERRY, 1957; STOCKING1983; CARDOSO DE OLIVEIRA1998;<br />
CLIFFORD 1999; PULMAN 1988. De especial interesse, por sintetizar em<br />
poucas páginas orientações valiosas sobre aspectos muito diferentes do tema<br />
é o capítulo “El trabajo <strong>de</strong> campo”, <strong>de</strong> Giobellina Brumana, no livro já<br />
citado.<br />
Rea<strong>de</strong>rs bem conhecidos sobre trabalho <strong>de</strong> campo antropológico são<br />
ZALUAR GUIMARÃES 1975; ROBBEN e SLUKA 2007.<br />
Consi<strong>de</strong>rações metodológicas sobre aspectos particulares da pesquisa <strong>de</strong><br />
campo em JENKINS 1994; WHYTE 1975; VALLADARES 2007 ; OLIVIER<br />
DE SARDAN 1995.<br />
Uma abordagem original e radical da questão do pesquisador-no-campo,<br />
tingida <strong>de</strong> psicanálise ou etno-psicanálise, é a <strong>de</strong> DEVEREUX 1980. Cf.<br />
também REINHARZ, 2011.<br />
Em alguma medida convergentes com essa abordagem, que faz da<br />
subjetivida<strong>de</strong> do pesquisador um instrumento <strong>de</strong> pesquisa, são textos (alguns<br />
<strong>de</strong>les já citados) como DA MATTA1974 pp. 150-173; BERREMAN 1975;<br />
ou, muito especialmente, o artigo <strong>de</strong> FAVRET-SAADA 2005; a pesquisa da<br />
qual esse artigo toma sua inspiração inicial é FAVRET-SAADA 1977.<br />
Sobre situações <strong>de</strong> campo afastadas do mo<strong>de</strong>lo clássico veja-se ALTHABE<br />
2007; HANNERZ 2007 (sobre a etnografia multi-situada); AGIER 1997;<br />
PÉTONNET 2008, ; HUNTER 1993.<br />
O caso peculiar da etnografia “em casa” é comentado em: STRATHERN<br />
1987. ; VELHO 1994 pp. 121-132; ZALUAR 1985 pp. 9-32.<br />
A distância entre o trabalho <strong>de</strong> campo efetivamente praticado na<br />
atualida<strong>de</strong> eo mo<strong>de</strong>lo clássico estabelecido por Malinowski foi <strong>de</strong>batido<br />
insistentemente no Brasil: GIUMBELLI 2002; GONÇALVES DA SILVA<br />
2000; MAGNANI 1986.<br />
Sobre todos esses aspectos da pesquisa que resultam <strong>de</strong> ouvir <strong>de</strong> menos e<br />
ouvir <strong>de</strong>mais, perguntar <strong>de</strong> menos e perguntar <strong>de</strong>mais, veja-se ECO1993;<br />
FABRE 1986; LAURENS 2007; ORTNER 1995; POLLACK 1989..<br />
Sobre a noção <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> campo como “laboratório”: HERSKOVITS<br />
1963; LEWIS, 1975. Sobre a abordagem etnográfica <strong>de</strong> fontes documentais:<br />
FOUCAULT 1977; GINZBURG 1987. A introdução ao livro <strong>de</strong> Ginzburg<br />
escrita por Renato Janine Ribeiro respon<strong>de</strong> à crítica <strong>de</strong> ROSALDO 1986, que<br />
por sua vez escolhe também como alvo um famoso exemplo <strong>de</strong> uso<br />
“etnográfico” <strong>de</strong> documentos inquisitoriais <strong>de</strong>vido a Emmanuel Le Roy<br />
Ladurie (1997).<br />
Sobre as relações entre pesquisa etnográfica e elaboração teórica, cf.<br />
PEIRANO 1986, e o já citado Márcio GOLDMAN (2006). A relação entre<br />
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