digital - Comunidade Virtual de Antropologia
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Oscar Calavia Sáez<br />
Nota Bibliográfica: O Sujeito.<br />
Sobre as relações, potencialmente muito complexas, entre o pesquisador e<br />
seus interlocutores, veja-se BRANDÃO 1998 (pp. 167-221); GOLD 2003;<br />
GOURIR1998; LEPOUTRE 2001; OLIVIER DE SARDAN 1995. O texto <strong>de</strong><br />
Cicourel 1975 é interessante pela sua tipologia dos informantes.<br />
Sobre a relação com interlocutores especialmente significativos; RABINOW<br />
1977; TURNER1964; CRAPANZANO 1985; MINTZ 1984.<br />
O artigo O nativo relativo, <strong>de</strong> Eduardo Viveiros <strong>de</strong> Castro (2002), muito<br />
influente -e polémico- na antropologia brasileira do último <strong>de</strong>cênio, translada<br />
essa mesma meditação sobre o nativo <strong>de</strong>sse cenário da experiência <strong>de</strong> campo<br />
para o da elaboração teórica. Insere-se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma proposta <strong>de</strong><br />
“antropologia simétrica” que não é <strong>de</strong>senvolvida neste manual mas está<br />
presente <strong>de</strong> vários modos nas suas afirmações.<br />
Sobre o uso <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> vida -um recurso muito comum em outras<br />
tradições, mas relativamente pouco usado na antropologia brasileira- há<br />
também farta reflexão. Po<strong>de</strong> se começar com os inconvenientes aduzidos por<br />
Pierre Bourdieu (1996). Para uma história <strong>de</strong>sses inconvenientes (realçados<br />
pela tradição durkheimiana) consulte-se DOSSE (2009). Mais sobre a mesma<br />
questão: BERTAUX 1997; MAUGER 1987; CAMARGO, 1984.<br />
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