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digital - Comunidade Virtual de Antropologia

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Oscar Calavia Sáez<br />

Nota Bibliográfica: Os Dados<br />

Capítulos sobre organização dos dados po<strong>de</strong>m ser encontrados em todos os<br />

outros manuais já anteriormente citados. A minha única contribuição é<br />

enfatizar o perigo <strong>de</strong> sua excessiva proliferação, que as novas tecnologias têm<br />

multiplicado ad infinitum. Mas po<strong>de</strong> ser interessante voltar sobre alguns<br />

textos fundadores do realismo antropológico, e perceber o que outrora se<br />

entendia por dados, ou por falta <strong>de</strong> dados. Veja-se RIVERS, 1991 e as<br />

“Confissões <strong>de</strong> ignorância e fracasso” <strong>de</strong> Malinowski 1975. O foco na<br />

etnografia, no diálogo e no interlocutor tem apagado ou pelo menos<br />

embaçado uma série <strong>de</strong> preocupações que outrora estiveram na primeira linha<br />

da reflexão metodológica, mas que não por isso <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> continuar<br />

relevantes -um pouco na sombra. Uma <strong>de</strong>las é a comparação. GINGRICH<br />

2002 é precisamente uma reflexão sobre a atualida<strong>de</strong> do método<br />

comparativo, e das formas que ele adota na episteme atual. Outros textos,<br />

clássicos e não tão clássicos, sobre comparação são: BOAS 2005; BARTH<br />

2000; LEWIS 1966; RADCLIFFE-BROWN 1975; CARDOSO DE<br />

OLIVEIRA 2006 “Da comparação”.<br />

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