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Estudos de Cinema e Audiovisual

AnaisDeTextosCompletos(XIX)

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De Volta Para o Futuro: Vi<strong>de</strong>ohacktivismo<br />

[#Enredados Remix Gestos v.3] 1<br />

Back to the future: Vi<strong>de</strong>o-hacktivism<br />

[#Entangled Remix Gestures v.3]<br />

Milena Szafir 2 (PhD – USP / UFCE)<br />

Resumo:<br />

No atual labirinto dos multiálogos audiovisuais, há um retorno às câmera-stylo em movediços<br />

diálogos: entre cine e ruído nas tele-re<strong>de</strong>s. Multiplicida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma “forma que pensa e um<br />

pensamento que forma” em fluxo [in]constante a interfacear cotidianamente nossas relações sociais.<br />

Gestualida<strong>de</strong>s entre o analógico, eletrônico e o digital, mergulhamos nos [a]fazeres do audiovisual<br />

que engramatiza nossas memórias na amnésia dos tempos em banco-<strong>de</strong>-dados total. Quais seriam<br />

tais estéticas <strong>de</strong> montagem?<br />

Palavras-chave:<br />

Arquivo, Banco-<strong>de</strong>-Dados, Cibernética, Neo-Remix, Vi<strong>de</strong>ogramas.<br />

Abstract:<br />

This paper will be pointing the array of aesthetic possibilities that can be placed un<strong>de</strong>r the concept<br />

“clouding audiovisual aesthetics” in challenge through the images movement montage practices.<br />

Rhetorical stance resorting to the enormous [un]found database material which can be appropriated<br />

on the Internet. What does actually happen with this emergent aesthetics!? What's about this chaoticfuzzy<br />

cinema's grandchild as enunciative subjectivity through the intensive data flow?<br />

Keywords:<br />

Found Footage, Database, Big Data, [Live-]Streaming, Glitch.<br />

As narrativas audiovisuais contemporâneas no online possuem em comum<br />

uma gestualida<strong>de</strong> da apropriação midiática para construção <strong>de</strong> multiálogos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> efeitos do “ao vivo”. Em comum, convidam-nos a ser participador:<br />

apropriar-nos daquilo que normalmente <strong>de</strong> nós se apropria ao moldar<br />

nossas memórias. Quais as especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta(s) estética(s)<br />

emergente(s)? (SZAFIR, 2014)<br />

Ao repensarmos o Vi<strong>de</strong>ohacktivismo (mmnehcft @ Beiguelman, 2005), convi<strong>de</strong>i meus<br />

interlocutores a mergulharmos nos [a]fazeres do audiovisual. Em particular, nos modus operandi do<br />

Remix que, com letra maiúscula, tem em seus gestos <strong>de</strong> montagem as lógicas das linguagens que<br />

1<br />

Trabalho apresentado no XIX Encontro Socine <strong>de</strong> <strong>Estudos</strong> <strong>de</strong> <strong>Cinema</strong> e <strong>Audiovisual</strong> na sessão “Telas<br />

Expandidas #2”.<br />

2<br />

Doutora (USP) e professora arte-montagem (UFC). Nos últimos 15 anos trabalha através <strong>de</strong><br />

experimentações nas linguagens do audiovisual contemporâneo entre o analógico, eletrônico, digital e online.<br />

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