03.06.2016 Views

Estudos de Cinema e Audiovisual

AnaisDeTextosCompletos(XIX)

AnaisDeTextosCompletos(XIX)

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Figura 3- Marcus Vilar - Paris/FR-1986 e João Pessoa/PB-2005 – Fotos Acervo Marcus Vilar.<br />

Os realizadores campinenses citados mantiveram relações com o mundo acadêmico e<br />

cinematográfico, uma vez que já eram ou tornar-se-iam professores universitários, em sua maioria, e<br />

continuariam a produzir cinema nas décadas seguintes: Machado Bittencourt lecionou na<br />

URNE/UEPB; José Umbelino é docente da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia - UFBA, Rômulo Azevedo<br />

é professor da UEPB; e seu irmão Romero Azevedo é docente da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Campina<br />

Gran<strong>de</strong> - UFCG, por exemplo.<br />

A rigor, essa tendência também po<strong>de</strong> ser percebida <strong>de</strong>ntre todos os realizadores <strong>de</strong> JP que<br />

continuam ainda hoje produzindo filmes, agora em suporte digital, e são profissionais da UFPB: seja<br />

como professores - Vânia Perazzo, Everaldo Vasconcelos, Elisa Cabral, Henrique Magalhães,<br />

Bertrand Lira e João Lima; ou como funcionários - Torquato Joel e Marcus Vilar.<br />

Tal produção é vasta e reconhecida no meio cinematográfico com premiações em festivais<br />

locais, regionais, do Brasil e do mundo. A <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> todo esse processo formativo capitaneado,<br />

sobretudo, pelas universida<strong>de</strong>s, inclusive com incursões ao exterior do país como vimos ocorrer dado<br />

o convênio com o Atelier Varan, e pelas pessoas cinéfilas reunidas na Paraíba em cineclubes e/ou<br />

aca<strong>de</strong>mias, a produção cinematográfica paraibana estava centralizada e ainda não ousava extrapolar<br />

o eixo JP/CG. Ou seja, era mais fácil mergulhar no estrangeiro, no que lhe era "estranho", do que se<br />

aprofundar nas próprias “entranhas”, por mais que as temáticas dos filmes revelassem preocupação<br />

618

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!