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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Pelo menos o povo Perseu dos cartagineses que destruíra Tartessos mil anos antes pertencia à outra<br />

Raça. O crime de Carlos Magno e seus francos é inestimavelmente maior, pois, não conforme com apoiar<br />

militarmente a ofensiva iniciada por São Bonifácio contra a Sabedoria Hiperbórea dos Saxões,<br />

empreendeu ele mesmo a tarefa de exterminar a nobreza saxã, irmã próxima do sangue franco.<br />

Os Saxões foram um dos últimos povos do Ocidente que se mantiveram ininterruptamente fiel ao<br />

Pacto de Sangue e aos Deuses Libertadores: segundo eles acreditavam, os Atlantes Brancos tinham lhes<br />

encomendado a missão de proteger um grande segredo da Raça Branca, que caíra do céu sobre a<br />

Alemanha há milhares de anos, durante a Batalha da Atlântida; aquele Segredo estava especificamente<br />

mencionado no mito de Navutan, a quem os Saxões chamavam Wothan, como “o Anel da Chave<br />

Kâlachakra” onde os Deuses Traidores tinham gravado o Signo da Origem: Freya Perdiz o teve de<br />

soltar antes de penetrar no moribundo Navutan e sua queda se produziu, segundo a Sabedoria dos<br />

Saxões, sobre a Alemanha; concretamente, tinha caído sobre as rochas do Extersteine, uma montanha<br />

que se acha no centro do bosque de Teutoburger Wald. De acordo com o que sustentavam os Saxões, o<br />

anel tocou as rochas no momento em que Navutan ressuscitava e adquiria a Sabedoria da Língua dos<br />

Pássaros: isto produziu que o Signo da Origem se decompusesse nas treze mais três Vrunas ou Runas e<br />

que estas se plasmassem para sempre nas rochas do Extersteine; sobre uma delas, a mais proeminente,<br />

qualquer um que possua linhagem espiritual poderá ver, por exemplo, a Vruna mais sagrada para os<br />

Atlantes Brancos, a que representa o Grande Chefe Navutan, quer dizer, a Runa Odal. Mas os<br />

Saxões não só conheciam, nessa data tardia do século VIII, as Vrunas de Navutan, mas que tinham<br />

conseguido conservar, assim como os Senhores de Tharsis, sua Pedra de Vênus. No cume do Extersteine<br />

se erguia desde tempos imemoriais a “Universalis Columna” Irminsul, um Pilar de madeira que<br />

representava a Árvore do Terror onde havia se autocrucificado Navutan para conhecer o Segredo da<br />

Morte. Este santuário era venerado pelos germanos desde tempos remotos e, para evitar sua profanação<br />

por parte dos romanos no ano 9, o Líder querusco Armínio ou Erminrich aniquilou o exército do<br />

General Públio Quintílio Varo composto por vinte mil legionários, nas proximidades de Teutoburger:<br />

Varo e os principais oficiais se suicidaram logo do desastre.<br />

Igual sorte não teria os heróicos saxões setecentos e sessenta anos depois frente a um inimigo<br />

esmagadoramente superior e que abrigava uma intolerância irracional semelhante a que Amílcar Barca<br />

tinha pelos Tartésios. Claro que, por trás dessa intolerância de Carlos Magno, deve-se ver como no caso<br />

de Amílcar, as mãos dos Golen, a necessidade artificial plantada na cabeça daqueles generais de cumprir<br />

a sentença de extermínio. O pecado dos saxões era este: ocuparam o bosque e se entregaram com tal<br />

empenho em sua missão, que impediram por séculos que os Golen pudessem se aproximar da<br />

Extersteine; mas o mais grave era que gravaram os treze mais três signos Rúnicos do Alfabeto Sagrado<br />

na Coluna Irminsul, e lhe incrustaram em seu centro a Pedra de Vênus, em memória do<br />

Olho Único de Wothan que olhava o Mundo do Grande Engano desde a Árvore do Terror. A repulsão<br />

que os Saxões sentiam em relação aos Sacerdotes Golen, seu rechaço irreversível ao judaico-cristianismo,<br />

sua fidelidade ao Pacto de Sangue e sua negativa de entregar a Pedra de Vênus, eram motivos mais que<br />

suficientes para decretar o extermínio da Casa Real Saxã, especialmente nesse momento em que o poder<br />

dos Golen estava em seu apogeu.<br />

Só assim se explica a sanguinária persistência de Carlos Magno, que durante trinta anos combateu<br />

sem trégua os Saxões, povo cultural e militarmente inferior aos francos e que se resistiu tanto foi pelo<br />

indômito Valor que o Espírito fazia brotar de seu Sangue Puro. No ano 772, as tropas do novo Perseu<br />

caem sobre Teutoburger Wald e, logo de uma encarniçada luta, conseguem tomar o Extersteine e entregálo<br />

aos beneditinos Golen para sua “purificação”: estes não tardam nada em destruir a Coluna Irminsul<br />

e roubar a Pedra de Vênus, condenando desde então os Saxões à obscuridade da confusão estratégica, à<br />

desorientação sobre a Origem. Não obstante o saque conquistado, faltava cumprir com a sentença dos<br />

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