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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Quadragésimo Sétimo Dia<br />

Síntese Geral da Sabedoria Hiperbórea:<br />

E<br />

nquanto os Golen marchavam com os Celtas para a Europa, o Reino de Judá, no Oriente<br />

Médio, era destruído por Nabucodonosor e sua população levada ao cativeiro em Babilônia<br />

no ano de 597 a.C. Foram libertos em 536 e, vinte anos depois, em 516, reconstruíram o<br />

templo de Salomão sem achar a arca com as Tábuas da Lei. No século IV foram dominados pelos<br />

gregos de Alexandre e no século II se aliaram com os romanos contra os gregos (140 a.C.). Logo da<br />

morte de Júlio César o Senado de Roma outorgou o título de Rei de Judá a Herodes I, no ano de 37<br />

a.C., e no primeiro ano da era cristã (ou no ano 4 a.C.) nascia o salvador, Jesus de Nazaré, o cristo.<br />

Depois de Herodes I os romanos deixaram ao Povo Escolhido a possibilidade de ter um Rei de sua<br />

linhagem e colocaram no poder a uma série de procuradores que tentaram em vão dominar a crescente<br />

agitação social. A “crucificação de Jesus Cristo, que não existiu, ou a “luta contra os cristãos”, que se<br />

dá como explicação da atitude belicosa e suicida dos judeus, não é correta, sendo a verdadeira causa do<br />

mal-estar o fato, pressentido por todos os membros da Raça Sagrada, que o Arquétipo Hebreu “seria<br />

arrojado aos Gentios”. Era palpável para eles, em virtude de compartilhar da substância do Demiurgo,<br />

a ação judaizante que se realizaria dali em diante sobre todo o mundo. O que não lhes parecia tão claro<br />

era: de que modo, depois da presença de Jesus Cristo poderia cumprir-se o antigo pacto de Jehova<br />

Satanás, a promessa de que a linhagem sagrada herdaria o poder sobre as demais nações? Seriam<br />

necessários vários séculos e o trabalho eminente de Rabinos cabalistas para que os hebreus recuperassem<br />

a fé sobre seu papel na História. Mas enquanto esse tempo chegava a paciência dos romanos se esgotou<br />

muito antes: no ano de 70 d.C., o General Tito destruiu Jerusalém, o templo de Salomão e “dispersou”<br />

aos judeus por todos os cantos do Império Romano. Com a Diáspora do ano 70, começa a história<br />

moderna do Povo Eleito, cuja culminação está por produzir-se em nossos dias, quando a Sinarquia<br />

transferirá às suas mão a totalidade do poder mundial.<br />

Quando em 313 o Imperador Constantino, o Grande, reconheceu ao cristianismo como religião<br />

oficial do Império Romano, iniciou-se uma Época difícil para a Raça Sagrada. O motivo era que nos<br />

povos recentemente cristianizados predominava mais a Memória do Sangue de Kristos Lúcifer que o<br />

Arquétipo judaico de Jesus Cristo, fato que quase sempre desemboca em um generalizado sentimento<br />

anti-semita. Ainda que em larga escala terminaria por triunfar a permanente influência do “raio<br />

geotopocêntrico” de Jesus Cristo, sobre a memória hiperbórea, e as massas acabariam judaizadas,<br />

enquanto tanto a Raça Sagrada correria o perigo de ser exterminada. Mas a “ameaça” logo seria<br />

conjurada.<br />

Se existiu realmente um perigo efetivo contra os judeus é algo que terá de se duvidar, pois no século<br />

V São Bento de Nurcia funda a Oedem na qual ingressaram os Golen “cristãos”, que se incumbiram,<br />

desde então à tarefa de mediar entre a Igreja e a Sinagoga.<br />

Como informei em Dias anteriores, as Tábuas da Lei ficaram onde as havia ocultado Salomão e<br />

recém foram achadas pelos Golen Templários na Idade Média. Aquelas Tábuas foram feitas pelo<br />

Demiurgo Jehova Satanás para imitar a ação fundadora do Gral. Há que se indagar, pois, que foi do<br />

Gral, o “modelo” metafísico das Tábuas?<br />

Ao contrário da pergunta pelas Tábuas da Lei, que obrigou a referir-se a fatos da História, a<br />

questão do gral me levará ao terreno estritamente esotérico. Mas em primeiro lugar, convém esclarecer que<br />

a pergunta tem sido mal elaborada. Já esclareci que o gral não deve ser buscado, acrescentarei agora que<br />

se trata de um objeto do qual não é possível apropriar-se e que, portanto, deve ainda estar conde sempre<br />

esteve. É um erro, pois, tanto “buscar” o Gral como interrogar: o que tem sido dele? Mas, se perguntará:<br />

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