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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Mas, se bem a Vruna de Orichalco somente é entregue a quem mereça ter, é certo que a<br />

proximidade de sua presença afeta ao meio ambiente criando um microclima mutante. É por isso que os<br />

Deuses somente depositam a Vruna de Orichalco durante as Épocas obscuras, em lugares apropriados<br />

para influenciar as linhagens menos confusas.<br />

7mo. – De tudo exposto até aqui, percebe-se a importância capital que teria para uma<br />

comunidade de linhagem hiperbórea conseguir a custódia da Vruna de Orichalco. Impõe-se, pois, tratar<br />

com detrimento sobre esta possibilidade. O problema pode resumir-se na pergunta: para que necessita um<br />

Rei, ou quem for que exerça a Função Régia, encontrar o Gral, ou seja, a Vruna de Orichalco? Na<br />

continuação, Dr. Siegnagel, o convidarei a uma breve reflexão sobre a atitude que se deve adotar ao<br />

tomar conhecimento dos fatos protagonizados pelos Deuses Libertadores, e depois darei resposta ao<br />

problema aprofundando um pouco mais sobre a simbologia do Gral.<br />

Requer-se uma profunda meditação nos símbolos que apresentei para captar seu significado último, o<br />

qual deve ser percebido sempre como dramático e trágico, pletórico de urgências espirituais. Ninguém que<br />

tenha tomado consciência do incrível sacrifício realizado pelos Deuses ao manter o Gral no mundo<br />

durante milhões de anos mediante a Oposição Estratégica, a saber, por um constante e contínuo ato de<br />

Vontade, ninguém que o compreenda, repetimos, poderá permanecer impassível, em meio a confusão, sem<br />

experimentar urgência por libertar-se das cadeias do Demiurgo e partir, tratando de aliviar, de algum<br />

modo a tarefa dos Deuses. Ninguém que comprove com seu sangue a verdade destes símbolos poderá<br />

evitar que a Honra, única moral do homem, o compele com insistência para “abandonar tudo” e partir.<br />

Mas essa partida será “com as armas na mão”, disposto a dar batalha sem quartel aos demônios e<br />

sentindo que o sangue suscita pelo Furor do Guerreiro; pela “hostilidade essencial” contra a obra do<br />

Demiurgo, transmutando a débil substância orgânica do corpo físico em vajra, a matéria incorruptível. É<br />

o mínimo que o homem pode fazer para responder em alguma medida ao auxílio que os Deuses têm<br />

prestado às linhagens hiperbóreas, possibilitando com sua Estratégia Hiperbórea que o Gral dê<br />

provas da Origem Divina.<br />

Vou agora à pergunta pendente.<br />

A Pedra-Gral, a Gema de Kristos Lúcifer, é sustentada no Mundo pela Oposição dos<br />

Deuses, onde cumpre sua função de refletir a Origem e Divinizar as linhagens hiperbóreas. Mas, por<br />

estar relacionada temporalmente com o Valhalla, assinala também, a todo homem<br />

desperto, um caminho até a morada dos Imortais. Esse caminho é o que seguem os Guerreiros caídos em<br />

batalha, os Heróis, os Campeões, guiados pelas mulheres hiperbóreas, aquelas que lhes foram prometidas<br />

no início dos tempos e que durante milhões de anos, pelo temor que lhes empeçonhava o sangue, havia<br />

esquecido. Se o valor demonstrado na façanha for suficientemente purgado, indefectivelmente Ela estará<br />

ali, junto ao guerreiro caído, para curar suas feridas com o A-mort Gelado de Hiperbórea e guia-lo no<br />

caminho inverso que conduz ao Valhalla. E esse caminho se inicia no Gral. A Casa de<br />

Tharsis, por exemplo, os Atlantes brancos prometeram que um dia, quando o Sangue dos Senhores de<br />

Tharsis estivesse o suficientemente purificado, um Noyo ou uma Vraya veriam na Pedra de Vênus o<br />

sinal Lítico de K’Taagar, que indicaria o momento de partir; tal Sinal mostraria, segundo se vai vendo,<br />

o caminho até o Valhalla, a Morada dos Deuses Leais.<br />

Mas não se deve pensar por isto que a Luz do Gral aponta à salvação individual dos homens<br />

adormecidos, para isso se dispõe do “Canto dos Deuses” e das sete Vias secretas de libertação espiritual.<br />

Pelo contrário, dentro da Estratégia Odal o Gral deve cumprir a função fundamental de restaurar a<br />

Função Régia, ou seja: deve servir a um propósito racial ou social. Por isso o Gral será requerido em<br />

todos os casos em que se intente instaurar o Império Universal ou qualquer outro sistema de governo<br />

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