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MBV - Octirodae Brasil

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“O Mistério de Belicena Villca”<br />

Então terminou a Batalha da Atlântida e os Deuses se retiraram a suas moradas, deixando o<br />

homem prisioneiro da Terra, pois não foi capaz de compreender sua situação miserável nem dispôs de<br />

forças para vencer na luta por sua liberdade espiritual. Mas Eles não abandonaram o homem;<br />

simplesmente, a Guerra não se travava mais na Terra: um dia, se o homem voluntariamente reclamava<br />

seu lugar no Céu, os Deuses Libertadores retornariam com todo seu Poder e uma nova chance de travar<br />

a Batalha seria aproveitada; esta seria a Batalha Final, a última chance antes que os Deuses voltassem<br />

definitivamente para a Origem, Mais Além das Estrelas; entretanto, os “combatentes diretos” pela<br />

liberdade do Espírito que se reorientassem no teatro de operações, os que recordassem a Batalha de<br />

Atlântida, os que despertassem do Grande Engano, os Buscadores da Origem, deveriam travar na<br />

Terra um duríssimo combate pessoal contra as Forças Demoníacas da Matéria, quer dizer, contra forças<br />

inimigas esmagadoramente superiores... e vencê-las com vontade heróica: somente assim seriam<br />

admitidos no “quartel general dos Deuses”.<br />

Em síntese, segundo os Atlantes Brancos, “uma fase da Guerra Essencial havia terminado, os<br />

Deuses voltaram a suas moradas e os combatentes estavam dispersos; mas os Deuses voltariam: o<br />

provavam as presenças atlantes ali, construindo e preparando a Terra para a Batalha Final. Na<br />

Atlântida, os Atlantes Morenos foram Sacerdotes que propiciavam um culto aos Deuses Traidores ao<br />

Espírito do Homem; os Atlantes Brancos, pelo contrário, pertenciam a uma casta de Construtores<br />

Guerreiros, ou Guerreiros Sábios, que combatiam no bando dos Deuses Libertadores do Espírito do<br />

Homem, junto às castas Nobre e Guerreira dos homens vermelhos e amarelos, quem contribuíram nas<br />

fileiras de “combatentes diretos”. Por isso os Atlantes Morenos tentavam destruir suas obras: porque<br />

adoravam as Potências da Matéria e obedeciam ao desígnio com que os Deuses Traidores encadearam o<br />

Espírito à natureza animal do homem”.<br />

Os Atlantes Brancos provinham de uma raça que a moderna antropologia denomina<br />

“cromagnon”. Uns trinta mil anos antes, os Deuses Libertadores, que então governavam a<br />

Atlântida, haviam encomendado a essa raça uma missão de princípio, um encargo cujo cumprimento<br />

demonstraria seu valor e lhes abriria a porta da Sabedoria: deveriam expandir-se por todo o mundo e<br />

exterminar o animal-homem, o hominídeo primitivo da Terra que só tinha corpo e alma, mas carecia de<br />

Espírito eterno, quer dizer, a raça que a antropologia batizou de “neanderthal”, hoje extinta. Os<br />

homens de Cromagnon cumpriram a tarefa com tal eficiência, que foram recompensados pelos Deuses<br />

Libertadores com a autorização para se reagrupar e habitar a Atlântida. Ali adquiriram<br />

posteriormente o Magistério da Pedra, e foram conhecidos como guardiões da Sabedoria Lítica e<br />

Homens de Pedra. Assim quando digo que “pertenciam a uma casta de construtores guerreiros”,<br />

entende-se “Construtores em Pedra”, “Guerreiros Sábios na Sabedoria Lítica”. E este esclarecimento é<br />

importante porque na sua ciência só se trabalhava com pedra, quer dizer, tanto as ferramentas,<br />

como os materiais de sua Ciência, consistiam em pedra pura, excluindo explicitamente os metais. “Os<br />

metais, explicariam logo aos iberos, representavam as Potências da Matéria e deveriam ser<br />

cuidadosamente evitados ou manipulados com muita cautela”. Ao transmitir a idéia de que a essência do<br />

metal era demoníaca, os Atlantes Brancos buscavam evidentemente infundir um tabu nos povos aliados;<br />

tabu que, pelo menos no caso do ferro, se manteve por milhares de anos. Inversamente, os Atlantes<br />

morenos, sem dúvidas por sua particular relação com as Potências da Matéria, estimulavam os povos que<br />

lhes eram aliados a praticar a metalurgia e a ourivesaria, sem restrições a nenhum metal.<br />

E este é o segundo princípio que deve ter presente, doutor Arturo Siegnagel: os Atlantes Brancos<br />

encomendaram aos Iberos que os haviam apoiado nas construções megalíticas, uma missão que pode se<br />

resumir da seguinte forma: proteger as construções megalíticas e lutar até a morte<br />

contra os aliados dos Atlantes morenos. Esses últimos, por sua parte, propuseram aos iberos<br />

que os secundavam uma missão que se podia enunciar assim: “destruir as construções<br />

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